quinta-feira, julho 30, 2009

Utilidades do Twitter


No seu Twitter, uma das últimas grandes estrelas da Hollywood clássica, Lauren Bacall, lança a possibilidade de vir a trabalhar no futuro com Quentin Tarantino, num filme não especificado, acrescentando que "Pulp fiction" é uma obra-prima. Para além de isto ser uma notícia do senhor Carvalho /que pode reunir a elite da da idade de ouro do cinema norte-americano com um dos maiores auteurs do cinema da década de 90, mostra aquilo que realmente separava as estrelas do antigamente: classe e acima de tudo, bom gosto.

terça-feira, julho 28, 2009

Question


Um estudo da universidade de Florença pretende provar que a ingestão de vinho tinto aumenta a libido das mulheres. A minha única pergunta é: a ciência afinal é isto? Is this a state the obvious contest? Because I'm competitive by nature.

segunda-feira, julho 27, 2009

Going through the motions


Na pré-época, não se pode pedir muito mais ao atleta do que ir subindo o seu ritmo competitivo, e isso está a acontecer com o autor do blog, que promete fazer retornar este espaço ao rimo alucinante que o tornou conhecido na blogosfera como "o tornado das Lagoas". Fica aqui o compromisso, mas só para a amanhã, porque hoje é domingo e ao sétimo dia, diz que o Senhor descansou. Eu, como entidade divina (e Jacob) desta ilha, reservo-me a esse direito.
Agora, vou ali comer uma fatia de tarde, já venho.

quarta-feira, julho 22, 2009

Checked


Visualmente deslumbrante: checked!
Bizarro: checked!
Johnny Depp com redea solta: checked!

Sim, "Alice in the wonderland" parece o Tim Burton que todos nós aprendemos a amar.

segunda-feira, julho 20, 2009

quarta-feira, julho 15, 2009

A loucura 1


Ter alguém a berrar ao nosso lado nunca é uma boa experiência, principalmente se esse alguém consegue imitar na perfeição uma sirene da Lisnave a dar o toque para almoço. Era o caso daquele homem encorpado, que parecia estar zangado comigo pela simples razão de me encontrar sentado num Ferrari prateado. Claro que pode ter sido simplesmente pelo facto de o Ferrari não ser meu; e de o veículo estar enfaixado na zona de restauração do centro comercial. Parecendo que não, são dois motivos para chatear.
Queria explicar-lhe como tinha ido ali parar, mas será que uma história que me envolve e à equipa de rugby da Académica a escutar Ace of Base, improvisando um tango argentino, pode ter credibilidade? Estou em crer que não. Por isso, saltei do carro e tentei avançar até uma parte da história que parecesse minimamente lógica.Isso significava esquecer a corrida de morsas no Mondego, o geoaching de ceroulas na zona de Santa Clara e a caçada a um unicórnio por parte de três turistas irlandeses a quem corria whisky nas veias. Um deles, de facto, era bastante parecido com Bono Vox, mas só quando a luz do sol o iluminava do queixo para cima.
Talvez devesse começar pela Diana. A Diana estava perto de ser a rapariga mais feia do mundo, e só não o era, porque ainda há quem acredite que as lendas de Yeti fêmeas são verdadeiras. Ela era o tipo de pessoa que tinha quase tudo o que queria da vida: um marido, que dirigia a Acapo; um emprego de sonho, como membro do corpo de intervenção da PSP, e uma casa, que não tinha espelhos. Faltava-lhe apenas uma coisa para ser feliz: ver um unicórnio. A culpa deste desejo estranho era da mãe, que lhe respondeu à sua pergunta "Mãe, algum dia serei bonita?" com a clássica "No dia em que os unicórnios cantarem o "My way" do Frank Sinatra. "Era aí que entravam os três irlandeses, que se especializaram em capturar animais imaginários (ficaram célebres quando apanharam um ponta de lança decente para o Benfica). Porque tinham vindo os distintos caçadores a Coimbra para a empresa, não sabemos, mas certamente terá a ver com a quantidade de bois que há na Universidade de Coimbra.
Como não encontraram unicórnios, restou-lhes tentar disfarçar outro animal, e o escolhido foi a morsa, que tem óbvias parecenças com os cavalos, contanto que ambos estejam dentro de caixas negras na altura da comparação. Eu vinha da corrida de morsas. Estava lá, porque sou um profundo admirador da nobre elegância destes animais. Por outro lado, ainda acredito que há galinhas com dentes. Os irlandeses tentaram convencer-me a alinhar neste esquema e aconselhei-lhes falarem com Lord Trocaopeice, um dos grandes criadores de morsas de ambos os lados do Trancão. O gentleman ficou ofendido com a sugestão, pois nunca as morsas eram parecidas com cavalos. Escaravelhos, no máximo. Sentia-me preso num livro de Kafka, mas isso talvez se deve ao bafo dos três irlandeses conjuntos, que me fez perder a consciência antes que estes dessem uma bordoada no Lord e roubassem uma morsa. Quando acordei, estava no meio de um campo de rugby e acabara o treino do dia. Aparentemente, estava na hora de "Assuma a sua homossexualidade" e daí o tango argentino ao som dos Ace of Base. Quando um calmeirão que parecia fazer dois do Triple H começou a olhar para o meu rabo com a mesma devoção que quero dedicar à Scarlett Johansson a fazer dança do ventre, decidi que não estava para servir de touchdown, e pus-me a correr dali para fora. Saltei para o primeiro carro que apanhei, um Ferrari prateado, e pus-me a andar.
No entanto, ainda sob o efeito do bafo alcoólico irlandês, andei apenas alguns minutos antes de perder o controlo do veículo, para entrar centro comercial dentro. Depois de contar isto ao segurança, este gargalhou e conduziu-me à Natura, onde estavam a exibir um unicórnio. Senti chamarem-me e qual não foi o meu espanto quando me viro e vejo uma mulher igualzinha à Scarlett Johansson. Era a Diana. Enquanto o unicórnio recomeçava a "New York, new york", fiquei ali à espera que a Diana, agora contente da vida, e desejosa de iniciar uma carreira como hospedeira de bordo de helicópteros, fizesse a dança do ventre. Foi então que me senti abalroado por aquilo que se assemelhou a um bloco de granito a deslizar pela encosta glacial do monte Branco, mas que era simplesmente uma morsa. Quando recuperei a consciência, o meu nariz tinha inchado tanto que eu próprio parecia um unicórnio. Os três irlandeses lançaram-me uma rede, meteram-me um capuz na cabeça e levaram-me.
Agora, estou numa feira de aberrações de Carcavelos. Não é mau emprego, mas fico sempre a pensar no que teria acontecido se me tivesse demorado mais uns minutos no campo de rugby.

Getting mad


Eu sei que o trocadilho é fácil, mas perante a excelência das duas primeiras seasons de "Mad men", acho difícil que a terceira série meta água.

quinta-feira, julho 09, 2009

A teoria económica aplicada à guerra

Passou meio despercebida, porque o homem não cantava música, nem andava com uma camisola branca a passear-se por um estádio com 80 000 iludidos à espera de um Messias, mas morreu terça-feira Robert S. McNamara, uma das personalidades mais importantes e polémicas da história política do século XX. A discussão da validade das acções deste homem decorrerá pelos meiso intelectuais no futuro, mas ao contrário de muito seres humanos, McNamara teve a sua oportunidade de deixar o seu ponto de vista registado em vídeolno fabuloso "The fog of war", de Errol Morris, onde analisa as suas acções e aprende com os seus erros, enquanto trabalhou para o governo norte-americano em vários cargos, entre os quais Secretátio da Defesa, durante a 2ª guerra mundial, a guerra da Coreia e, mais infamemente, a guerra do Vietname. É impressionante reparar na lucidez dos seus na altura 87 anos. Ele deixa 11 lições de vida, e de guerra. Fica a sugestão para quem se interessar pelo assunto.

sexta-feira, julho 03, 2009

O marrão

José Sócrates, tenha vergonha! Agora que se descobriu um ministro que vem abanar o cinzentismo deste governo, vai parar à rua. Pior: fonte exclusiva revelou a este blog o golpe duro que o George Clooney de Fernanda Câncio aplicou ao seu ex-colega. Ao expôr a situação, e perante a hipótese de demissão, disse para ManuelPinho: "Vai pastar!". Humor maldoso...
Por outro lado, a oposição mostrou a massa de que é feita: cambada de lingrinhas! Em países mais avançados democraticamente, como a Tailândia ou o Perú, deputados zangam-se por andar àporrada. Aqui, uma mariquice com dedos e "ai, ó mãe, o Manelinho aleijou-me!". Bernardinho, ganha vergonha: se o Che Guevara te apanhasse hoje, eras o primeiro a ser executado por traição aos ideais.

quarta-feira, julho 01, 2009

O Miguel Filho do Jack


Tentei esperar que a comoção principal pela morte de Michael Jackson passasse, mas ao que parece, isto ainda vai durar umas semanas entre exposição do corpo, funeral, testamento, manifestações de pesar, reconhecimento público, homenagens póstumas e até mesmo o reconhecimento de que o gajo não era só pedófilo, mas um músico genial. As coisas que se descobrem com a morte do homem!
Não assisti à mediatização das mortes de Elvis e John Lennon e à sua força no imaginário popular, mas durante o meu período de vida, ja tive a oportunidade de apreciar 4 falecimentos relativamente pesados: a princesa Diana, o Papa, a Amália e agora o Michael. Estes momentos são sempre curiosos e fazem-se pensar nas questões de importância da celebridade, no relativo valor humano e importância das figuras em questão. O que nos atrai a admirar alguém? É isso que, no fundo, nos faz ter uma empatia maior com estes desconhecidos pessoais do que com pessoas que vemos no dia a dia e são nossos amigos. As pessoas descobrem agora que admiravam Michael Jackson. Antes, eles era o pedófilo; agora, é um génio brutal! É normal os artistas terem um lado escuro e auto-destrutivo, e mesmo, como no caso de Jackson, a fama de coias não provadas (não irei aqui discutir se as acusações tinham fundamento ou não). Contribui para o que faz deles mitos. A sua vida privada e aparente excentricidade comportamental levou a que lhe chamassem "Wacko Jacko". E agora, assiste-se ao desmentir de mitos: ele tinha uma doença de pele, afinal as operações não eram só plásticas aleatórias!!
Claro que ele não era só excentricidade, e é por isso que a morte de Michael Jackson é mais marcante que será a a de, vamos lá, Cláudio Ramos. O homem era bom no que fazia, e não era só bom: era um daqueles que dava um empurrão. A habilidade e facilidade com que misturava não só géneros musicais (soube que o irresistível riff de guitarra que abre "Black or white" é de Slash, dos Guns 'n Roses, mas já tinha conhecimento de que a meio da década de 90 ele abriu a caixa de Pandora do batuque brasileiro, quando convidou o Olodum para colaborar em "They don't really care bout us")), mas também artes performativas (dança, cinema, expressão corporal) era notável, e é isso que o distingue de todos os outros artistas pop da nossa história: a habilidade de revolucionar, e de fazer algo de novo. Claro que compôs músicas orelhudas como o caral... Lembro-me que numa conversa coim uma amigo, poucos depois de sabermos da morte do homem, conseguimos enumerar assim de chofre uns dez temas que ambos conhecíamos, e não somos fãs dele. Mas "Thriller", "Don't stop till you get enough" ou "Billie Jean" fazem-me ter vontade de fingir que sei dançar.

Agora, lá foi ele. Não curou o cancro, não descobriu uma energia renovável perpétua, mas gravou uns discos, foi o pai de duas gerações de artistas e pelo meio, fez-me ter pena que nunca tivéssemos tido a oportunidade de assistir a um musical por ele concebido. Parece-me assim de alto, que não é mau legado.
Resta saber se Carlos Cruz terá a mesma avaliação quando bater a bota.

Miscelâneas 18


- Certs glaciares são capazes de encolher. Esta agora!

- O peixe predador de homens

- Cientistas estão a tentar criar vacas que arrotem menos para acabar com o aquecimento global

- Agora querem-me dizer que a inteligência é causa de cancro...


- A rapariga que não envelhece

- Chinês cava buraco de mais de 50 m na cozinha só para ir pescar

- Queres pedir alguma coisa a alguém? Fala-lhe ao ouvido direito

- A verdadeira brigada do reumático

- Os buracos espontâneos do Mar Morto

-Os cães cangurus