segunda-feira, novembro 30, 2009
Opções
Não porque há tanta excitação em redor da saga "Twilight". É uma coisa bastante simples de facto, e possível de finir numa frase: é a escolha que uma adolescente tem de fazer entre bestialismo e necrofilia.
O destino será cumprido
Esta promo está sensacional e encapsula em meio minuto quase tudo o que me leva a delirar com "Lost.
segunda-feira, novembro 23, 2009
Um prego pelos tímpanos
domingo, novembro 22, 2009
Miscelânes 21
- O homem do rabo mecânico
- James Bond e a realidade: parte 1
- A ninfomania não é emergência para 112, caro senhor...
- Hipopótamos pigmeus na Austrália
- As bactérias no combate às minhas anti-pessoais
-Sempre soube que o amor e a inveja andavam de mãos dadas...
- Mitos acerca deste infame 2012... arrasados
- O fenómeno das ladeiras magnéticas. Há uma em Braga!
- Pássaros enlutados
-O fenómeno das pedras rolantes no Death Valley, EUA
- Uma foca leopardo vira ao contrário as nossas percepções acerca de predadores sem sentimentos
- O regresso de Michael Jackson!
sábado, novembro 21, 2009
Espirros colados com muco
A tosse é o novo preto, e não coloco isto como uma afirmação estética. É uma declaração de ostracização. De cada vez que estou no meio de um aglomerado de gente e decido tossir (ou melhor, decide a minha boca por mim), sou olhado de lado como se fosse um afro-americano a passear-se pela Georgia ou Alabama nos inícios do século passado. A diferença é que não anda aí nenhum grupo de indivíduos encapuçados a querer o meu sangue: eles hoje usam fatos hazmat e não andam tão disseminados pelas avenidas.
Tenho uma simples constipação. É uma coisa que me dá todos os anos durante o Inverno e já a espero resignado, antecipando espirros que me deslocam a retina, ranho suficiente para encher os diques holandeses e uma espécie de deserto do Atacama que se instala pela minha garganta abaixo. Pensei que estávamos todos habituados a ela. Infelizmente, esta gripe A veio alterar o paradigma (quem pensava que este blog se andava a afastar da intelectualidade rejubila, pois o uso da palavra paradigma em textos eleva-os automaticamente ao nível ensaístico superior). Tossidor é como se fosse um leproso e cria à sua volta uma certa área de segurança, o que não dispiciendo quando nos encontramos em elevadores e detestamos contacto corporal desnecessário.
A minha constipação já me é desgradável, a última coisa de que precisava era deste estigma que se tem de carregar apenas porque o nosso nariz está tão atulhado que cria o reflexo de fungar. Já me basta com a constipação arrede grande parte da minha coerência interna; não necessito que me arruine a externa também. E porque é que estão a ler esta encasinação toda? Por causa dela mesma, da maldita fungadora espirradora.
Hum... talvez a designação de epidemia não seja tão exagerada assim então...
quarta-feira, novembro 11, 2009
terça-feira, novembro 10, 2009
"Fight club"
Um tipo com a mania das importâncias como eu tem obrigatoriamente o dia em que calhou nascer. 9 de Novembro tem de tudo: eleições históricas, atribuições de prémios Nobel, golpes de estado decisivos, assinaturas de armistícios e, o mais conhecido, quedas de muros que durante décadas separaram a capital de um determinado país do centro da Europa.
Há uma década, uma outra efemérida juntou-se a esta lista: estreou em Portugal um filme que concentrava em si a angst do fim de século, um certo mal-estar entre pessoas com a idade a rodear os trinta anos, e que se viria a tirnar o filme definitivo de culto para o século seguinte. Lembro-me de ter ido mais um amigo meu vê-lo, cm celebração do meu aniversário. Atraiu-me porque gostava do realizador e o trailer pareceu-me enérgico e divertido. Quando saí daquela sala, estava transfigurado. O filme batera-me com determinada força e soube aí, de certeza, que iria estar a falar de "Fight club" durante muito tempo.
Revi-o na semana passada e fiquei espantado pelo facto de o seu poder anárquico não ter desaparecido. De facto, continua a manter a sua subversão dez anos depois, mostrando que o mundo não mudou tanto assim e que certas coisas na natureza humana se mantiveram inalteradas: o materialismo, um certo desenraízamento e uma falta de tomates para mudar as coisas. Outra das suas forças continua também, que é a incapacidade que temos de categorizá-lo. É um thriller? É um filme de luta? É uma comédia? O que defende afinal? Valores de esquerda? Valores de direita? E será que defende alguma coisa? De qualquer forma, consegue ser um paradoxo interessante: um anúnio de publicidade muitíssimo bem feito, estilizado, acerca do materialismo.
As razões que o levaram a transformar-se num filme de culto definitivo também esperam teorização. "Fight club" foi inicialmente um fracasso comercial; quando os executivos da FOX, o estúdio que o produziu, viram o produto final, começaram a perguntar-se como teria sido possível terem dado luz verde a uma obra tão transgressora. Raramente se terãolido críticas tão revoltadas a um filme, principalmente do ponto de vista moral. Nem Michael Bay, que faz pornografia artística, terá alguma vez tido tal reacção. O filme estreou na pior altura possível, poucas semanas depois do tiroteio no liceu de Columbine, e falava a uma geração de alienados, que viam outros como eles a embarcar alegremenete em actos que podem ser considerados terroristas. No entanto, teve uma fortíssima recepção em DVD, vendendo seis milhões de cópias, e entou na cultura popular. A frase "The first rule fo Fight Club is you do not talk about Fight Club" é facilmente citável, entre outras tiradas do filme ("I'm Jack raging bile duct"; "You're not your fucking kakhis!"); o estilo de moda de Tyler Durden, ícone stylish encarnado por Brad Pitt, com o seu casaco de cabedal vermelho e as suas camisas havaianas, inspirou estilistas e o cidadão comum; e a proliferação de mitos urbanos acerca de clubes de combate reais garantiu a sua imortalidade. Para além disso, segundo Chuck Palahniuk, o autor do livro que dá origem ao filme, é o filme de namoro perfeito. Fincher descobriu que, estranhamente, são as mulheres jovens que mais atingem o sentido de humor do filme, talvez por este girar em torno da postura macho da criatura masculina.
Um enorme filme, e isso é o que interessa, para lá de todas as teorias e relevâncias socio-políticas. Fincher no topo das suas faculdade, Pitt e Norton com uma química imparável e um final que dispensa qualquer epíteto de tão emblemático: em 11/9/2001, eu recordei-me disto. Não pode ter sido por acaso.
P.S: Tim Burton pode ser o marido e rei do estranho, mas ninguém utilizou tão bem a bizarria inerente a Bonham-Carter como David Fincher o fez neste filme
quarta-feira, novembro 04, 2009
Miscelâneas 20
- Árvores a actuar como incendiários
- Na Polónia, hóstia transforma-se em coração humano... or so they say
- O pior disfarce de sempre usado num assalto
- Mulher engole 78 peças de cozinha
- Demasiado gordo para ser considerado culpado
- Mulher fractura coluna ao espirrar
- Uma sessão espírita no Twitter
- Cientologia condenada por fraude em França
- Pedra misteriosa encontrada junto a uma igreja templária na Escócia: Dan Brown rejubila com possibilidade de novo livro
- Tubarão branco de mais de dez metros é quase partido em metade por uma criatura desconhecida
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