Nas últimas noites, Kevin Sorbo tem salvo a minha vida. Por muito manhoso que isto soe, é verdade. Sorbo e a série "Hercules - the legendary journeys", por ele protagonizada, têm evitado que em muitas destas noites passadas vá para a cama com ataques de choro. Não consigo explicar como, mas a minha mente fica aliviada de pois de uma dose hercúlea.
Lembro-me quando a via em adolescente e que já na altura aquilo me entretinhaa. Hoje consigo explicar o porquê: cenas de pancadaria que parecem ser um upgrade das dos filmes de Bud Spencer; o pano de fundo de Grécia Antiga, com os sue smitos e lendas; mulheres de considerável substrato em praticamente todos os episódios; Kevin Sorbo, sempre ele, como Hércules. Físico correspondente ao personagem, uma maneira de lidar com one-liners reminiscnete do actual governador da Califórnia e talento de representação suficiente para se elevar acima de canastrão. O actor perfeito para interpretar Hércules.
A série tem também um par de secundários engraçados e com talento, e há episódios que são mais dementes do que esperaríamos, mostrando que quem escreve aquilo tem a perfeita noção do que é a série e se mostra capaz de brincar com isso. Terminar os meus dias com isto tem sido bastante saudável e noto quando não o faço. É como a droga, mas esta é ingerida por via ocular.
Acho que vou tentar encarar isto de sair do buraco como os doze trabalhos do indivíduo interpretado pelo senhor Sorbo. O primeior é recuperar o talento que ainda tinha a escrever, porque como se vê este post, ele anda algures entre a Patagonia e Shangri-la.