Novelas

Se há coisa de que o português gosta, é de novelas. Unindo isto à onda benfiquista que percvorre 6 milhões de portugueses, segundo o mito que ainda perdura, temos coisa para niamar o Verão. Depois de o ano passado termos sido animados pelo folhetim "Fica Camacho", este ano a nação benfiquista vai ao rubro com "A demanda do avançado", interminável história com personagens novas a cada capítulo. Pelas minhas ocntas, e com a ajuda dos jornais, o Benfica tinha já uma frente de ataque com uns doze ou treze avançados! E o mais curioso é que tardam todos a aparecer!
Ora bem: a novela não é difícil deescrever, até proque há muitas mãos a escrevê-la. Desde o empresário do jogador, passando pelo jorn alista à rasca na hora do fecho de edição sem notícias a sério e acabando no Zé Tuga benfiquista, toda a gente manda o seu bitaite. Basta percorrer uma lista restrita de avançados que estão para emprestar no clubes europeus, jovens promessas sonantes para impressionar ou revelações dos campeonatos sul-americanos e temos terreno farto para explorar. Além disso, no caso do Benfica, um avançado que marque golos é muitos mais que um simples jogador: é quase um Messias que empunha a tocha do espectáculo, algo pelo qual o adepto vermelho saliva desde que viu a equipa definhar ao nível artístico na era Trapatonni (no entanto, homenagem ao pragmatismo do velhinho). A bem dizer, é um D. Sebastião; e depois de 11 anos sem ganhar o campeonato, nós, os benfiquistas, ficámos algo sabeastianistas, um mal comum a todo o povo português.
Nuno Amélia Gomes e Pedro Salavador da Pátria Mantorras suspiram por enquanto. Koeman mandou embora Karadas, o melhor marcador da pré-época e agora anda a quexiar-se de falta de reforços; e epmpresta-se o Diego, querendo confiar nesse grande jogador de provas dadas que é Carlitos. Enfim, venha quem vier, Globo ou TVI, no Benfica é que as novelas têm uma história que prende; e mais falta a Alexandra Lencastre a abanar os seus melões...