Hoje é uma data americana consumista; mas segundo o calendário de bruxaria, é também uma das 4 grandes noites do ano. Hoje é...
sexta-feira, outubro 31, 2008
segunda-feira, outubro 27, 2008
Cover-up
Um aviso prévio: é aproveitar que este poderá ser o meu último post num largo período de dias. Razões a serem explicadas posteriormente.
No Cover-up desta semana, voltamos a nossa atenção para um dos grandes clássicos dos anos 70: "Hotel California", dos Eagles. Este tema tem sido alvo de várias interpretações de terócios da músicas e alguns janados, que tentam, sem um consenso, descobrir o sentido da música: alguns acham que é um hino amargo à Califórnia decadente e psicadélica dos seventies; outros, o relato de alguém que está num hospício; a teoria de que esta canção é escrita por um serial-killer tem tamvém os seus adeptos.O cancro, Satanás e um hotel gerido por canibais são também avançados.
"Hotel california" tem tido outro tipo de interpretações, nomeadamente as musicais. Bandas como os Rascall Flats ou os Gamma Ray criaram a sua própria visão deste tema, entre outras bandas e artistas mais desconhecidos, mas apenas uma conseguiu criar uma cover que quase alcança o peso mítico clássico do original. Na sua génese, "Hotel California" conta a história de uma viagem; por isso, nada mais apropriado que um grupo cigano, nómada por Natureza, ter a sua oportunidade de lançar a música cigana e flamenga no meio do folk-rock norte-americano. A honra cabe aos conhecidos Gipsy kings, expoente máximo da cultura cigana na década de 80, que fazem de "Hotel california" o descrever de um sonho: pegar nas guitarras e na tralha toda da família, conquistar a Europa e depois tomar os EUA de assalto. O delicios videoclip, que envolve camiões, camionetasa, benção de um avião e histeria em recintos fechados é como o relato do triunfo da etnia cigana e da sua cultura.
No entanto, este tema não seria o mesmo se não tivesse sido escolhido pelos irmãos Coen para símbolo de um dos personagens mais memoráveis do seu excelente "The big lebowsky", um dos filmes mais bizarros dos anos 90. O nome do personagem? Jesus Quintana. Traços idiossincráticos? Craque do bowling, gosto duvidoso na escolha de guarda-roupa e passado como pederasta. Fica o vídeo como bónus.
Nobody F-ks With The Jesus - Watch today’s top amazing videos here
No Cover-up desta semana, voltamos a nossa atenção para um dos grandes clássicos dos anos 70: "Hotel California", dos Eagles. Este tema tem sido alvo de várias interpretações de terócios da músicas e alguns janados, que tentam, sem um consenso, descobrir o sentido da música: alguns acham que é um hino amargo à Califórnia decadente e psicadélica dos seventies; outros, o relato de alguém que está num hospício; a teoria de que esta canção é escrita por um serial-killer tem tamvém os seus adeptos.O cancro, Satanás e um hotel gerido por canibais são também avançados.
"Hotel california" tem tido outro tipo de interpretações, nomeadamente as musicais. Bandas como os Rascall Flats ou os Gamma Ray criaram a sua própria visão deste tema, entre outras bandas e artistas mais desconhecidos, mas apenas uma conseguiu criar uma cover que quase alcança o peso mítico clássico do original. Na sua génese, "Hotel California" conta a história de uma viagem; por isso, nada mais apropriado que um grupo cigano, nómada por Natureza, ter a sua oportunidade de lançar a música cigana e flamenga no meio do folk-rock norte-americano. A honra cabe aos conhecidos Gipsy kings, expoente máximo da cultura cigana na década de 80, que fazem de "Hotel california" o descrever de um sonho: pegar nas guitarras e na tralha toda da família, conquistar a Europa e depois tomar os EUA de assalto. O delicios videoclip, que envolve camiões, camionetasa, benção de um avião e histeria em recintos fechados é como o relato do triunfo da etnia cigana e da sua cultura.
No entanto, este tema não seria o mesmo se não tivesse sido escolhido pelos irmãos Coen para símbolo de um dos personagens mais memoráveis do seu excelente "The big lebowsky", um dos filmes mais bizarros dos anos 90. O nome do personagem? Jesus Quintana. Traços idiossincráticos? Craque do bowling, gosto duvidoso na escolha de guarda-roupa e passado como pederasta. Fica o vídeo como bónus.
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O debate que ninguém viu
O Tribunal Constitucional norte-americano acabou agora mesmo de decidir: este ano, não há votos para ninguém. A decisão está guardada para a pista de dança.
sexta-feira, outubro 24, 2008
Cérebro em estado de liquefacção
Dizes-me que olhe para a parede branca. Eu não posso conter um riso desconfiado. Desde que compraste aquele livros de psicologia barata, escritos pelo Gustav Eriksson, ou Erik Gustafsson, nunca mais foste a mesma. Quando te conto os meus problemas, tiras algo do teu arsenal de truques baratos, guardados nessa mochila que carregas como quem parece carregar um peso qualquer que não gosta de deixar por aí. Mas não te deixas convencer com a minha cara descrente. Dizes que já nasci com ela e que vais mudá-la, nem que seja à força de cinzel. Nem o meu lema pessoal "Podes mudar o mundo, mas não me mudas" te demove. Por isso, desta vez com uma voz menos melosa e sem o teu sorriso enzimático, repetes: olha para a parede branca.
Eu olho e maravilha das maravilhas, é branca. Uau. Posso-me ir embora?
Não, não posso. Dei a resposta errada. A parede não é branca.
Ela pode ser doida. Pode não, é. Toda a gente se lembra do que aconteceu na festa de anos do Marco. Lá por se acreditar num mundo cheio de cor, isso não implicava que o pobre do rapaz tivesse de encontrar os seus cães como se tivessem saído de um catálogo da Benetton; e melhor é nem mencionar viagens de balão, porque ainda hoje estou para explicar aos meus pais como é que dois tijolos lhe entraram telhado adentro. Há maneiras mais civilizadas de resolver desacordos relativamente a pontos de vista. Principalmente quando estes envolvem o ciclo sexual dos louva-a-deus.
Voltei a concentrar o meu olhar e continuava a ver brancura. Por muito que confiasse nela, acreditava mais nos meus olhos. Não querendo desfazer, eram mais giros, e se ambos tivessem duas pernas, podiam muito bem disputara a capa da FHM com qualquer mulher gira que lá aparecesse, e também com a Luciana Abreu. OK, desisti. O que há na parede que não seja branco?
Não te vês na parede?
Muito bem: agora, para além de questionar a sua sanidade e a sua visão, tinha de questionar todos os seus professores de Física, que façharam redondamente na missão de lhe inculcar os fundamentos e leis do tempo e do espaço. À medida que este joguinho decorria, esquecera o que me tinha levado a assentar o meu arredondado rabo naquele cadeira. Para mais, uma boa prateleira e um cabelo sedoso só conseguem compensar uma série de características evaporadoras de libido, e ela já me revelara gostar da carreira de Eddie Murphy pós 1990. Só aí, uma das mamas tinha deixado de ter valor. Levantei-me e tranquei o meu olhar no dela. Ela percebeu que eu a estava a chamar de doida.
Ok, ela não é assim tão perspicaz. Penso ter murmurado uma qualquer referência ao Júlio de Matos e ela não é burra. Mas é parva. Disse-me que se só via branco, não podia estar comigo. Detestava quem não via o mundo a cores. E virou-me as costas para se ir embora. Tudo por causa de uma parede branca. É mesmo à gaja, nem faltava o gesto dramático e grandiloquente. Talvez devesse namorar um arco-íris, atirei-lhe. Persegues um sonho, nunca ninguém verá tantas cores como tu.
Ela parou. Reuni as palavras sonho e cores numa frase descrente. Era como se tivesse cometido blasfémia. Virou-se na minha direcção, furiosa e caminhou, com a mão levantada, preparando um estalo. Ela era assim, de extremos. Fora o que explicara aos dois GNR a quem ela furara os pneus do jipe, na procissão da Rainha Santa.
Agarrei-lhe a mão e encostei a minha cara à dela, deixando alguns milímetros de segurança. Ela respirava, quente, com um ligeiro odor a pizza de cebola e queijo.
És patética. Procuras cores em vez de as criares. Tens uma parede branca e pedes-me para ver cores, quando as podíamos estar a pintar. É como a Floribela, excepto eu não tendo o cabelo louro nem uma criada gorda.
Não sabia se ia chorar, se ia rir. Mas beijou-me, com uma língua que imitava as pinceladas nervosas de Van Gogh. Se aquele beijo tivesse demorado mais dez segundos, ter-me-ia feito um esboço dos desenhos da Capela Sistina no meu céu da boca.
Vamos lá então, disse ela. Ainda te lembras onde moro, não lembras? Porque não sou eu que vou a conduzir e tu vais ter muita dificuldade em prestar atenção à estrada no caminho.
Não tinha percebido nada. Nem queria perceber. Tudo começara numa parede branca.
Bem, o importante é o que se segue; e se fizer a coisa bem feita, ela vai ficar de todas as cores.
quinta-feira, outubro 23, 2008
segunda-feira, outubro 20, 2008
Cover up1
Os Ukulele Orchestra of Great Britain são uma banda constituída por 7 pessoas, 6 a tocar ukulele, que é uma guitarra havaiana parecida com o nosso cavaquinho, e outro que dedilha viola baixo, embora os restantes membros gostem de corrigir com "ukulele baixo". Para além de também comporem originais, os UOGB fazem covers, volta e meia; e covers, ainda por cima, bizarras, são uma perdição pessoal. Por isso, eles têm a honra de despoletar a nova rubrica deste blog, candidata a ter um dos nomes menos originais de toda a história da blogosfera.
No Youtube, podem descobrir alguns dos pequenos exercícios irreverentes destes britânicos (o twist que eles dão a "Smells like teen spirit" é delicioso, mas este tema tem tantas versões, e tão diferentes, que merecerá todo um conjunto de posts à parte), mas o que me leva a palavrear isto é uma variação híbrida de ukulele e jazz da canção "Wuthering heights", cantada com trinado falsete de quem está a sentir os seus tomates a serem esmagados pela acção de um torno mecânico por Kate Bush. Para quem não conhece o original, que mereceu um dos videclips definitivos da década de 80, aqui fica:
E agora, a releitura de 2007. Senhoras e senhores, os UOGB.
No Youtube, podem descobrir alguns dos pequenos exercícios irreverentes destes britânicos (o twist que eles dão a "Smells like teen spirit" é delicioso, mas este tema tem tantas versões, e tão diferentes, que merecerá todo um conjunto de posts à parte), mas o que me leva a palavrear isto é uma variação híbrida de ukulele e jazz da canção "Wuthering heights", cantada com trinado falsete de quem está a sentir os seus tomates a serem esmagados pela acção de um torno mecânico por Kate Bush. Para quem não conhece o original, que mereceu um dos videclips definitivos da década de 80, aqui fica:
E agora, a releitura de 2007. Senhoras e senhores, os UOGB.
sábado, outubro 18, 2008
Separar as águas
Ontem dei por mim uma sala de cinema a ver "Burn after reading", dos irmãos Coen. Um filme divertido, uma comédia idiota sobre gente ainda mais idiota. Acho que ninguém escreve personagens idiotas como aqueles irmãos, e quando um burgesso que trabalha num ginásio responde pelo nome de Chad Feldheimer e é interpretado por um Brad Pitt com o desequilíbrio mental de alguns dos seus melhores papéis ("12 macacos", "Fight club"), estamos bem. Principalmente quando Clooney é, no filme, um atrasado mental quase do mesmo nível. Quase, disse eu.
Bom filme, à parte, esta sessão ficou marcada por um facto bizarro que nunca me acontecera: até onde a minha vista conseguia alcançar, eu era a única pessoa naquela sala que não tinham ninguém a acompanhá-lo; e quando falo em ninguém, falo na dimensão romântica do termo. Não havia amigos, não havia conhecidos ou parentes (quer dizer, podiam ser parentes, mas assim sendo, seguir-se-ão brevemente bébés com duas cabeças). Apenas e só namorados. A constituição portuguesa não o pode prever, mas este género de facto pode causar celeuma entre pessoas como eu, que tinham entrado naquela sala com o puto intuito de se esquecer de problemas e não vê-lo chicoteados na cara, de cada vez que desviava o olhar do ecrã. A fugra era impossível: ao meu lado, um rapaz, que claramente pensara que a fita era com Chuck Norris, cobrava à namorada o facto de esta ter algum gosto na escolha de filmes e penso que lhe terá feito um molde da cara em saliva. Não sei se deu tempo, o intervalo só durou sete minutos.
Este género de coisas deixa-me desconfortável. Isto é como ser pau de cabeceira num encontro, mas neste caso envolvendo dezenas de casais. Numa outra fase, podia estar pior, mas felizmente têm-me alimentado o ego às pazdas nos últimos dias. No entanto, fica aqui o meu pedido a quem de direito: salas diferenciadas para casais e solteiros. Esqueçam lá a história das quotas das mulheres no parlamento: esta sim, seria discriminação positiva, da mais necessária para o equilíbrio mental de toda uma nação.
Bom filme, à parte, esta sessão ficou marcada por um facto bizarro que nunca me acontecera: até onde a minha vista conseguia alcançar, eu era a única pessoa naquela sala que não tinham ninguém a acompanhá-lo; e quando falo em ninguém, falo na dimensão romântica do termo. Não havia amigos, não havia conhecidos ou parentes (quer dizer, podiam ser parentes, mas assim sendo, seguir-se-ão brevemente bébés com duas cabeças). Apenas e só namorados. A constituição portuguesa não o pode prever, mas este género de facto pode causar celeuma entre pessoas como eu, que tinham entrado naquela sala com o puto intuito de se esquecer de problemas e não vê-lo chicoteados na cara, de cada vez que desviava o olhar do ecrã. A fugra era impossível: ao meu lado, um rapaz, que claramente pensara que a fita era com Chuck Norris, cobrava à namorada o facto de esta ter algum gosto na escolha de filmes e penso que lhe terá feito um molde da cara em saliva. Não sei se deu tempo, o intervalo só durou sete minutos.
Este género de coisas deixa-me desconfortável. Isto é como ser pau de cabeceira num encontro, mas neste caso envolvendo dezenas de casais. Numa outra fase, podia estar pior, mas felizmente têm-me alimentado o ego às pazdas nos últimos dias. No entanto, fica aqui o meu pedido a quem de direito: salas diferenciadas para casais e solteiros. Esqueçam lá a história das quotas das mulheres no parlamento: esta sim, seria discriminação positiva, da mais necessária para o equilíbrio mental de toda uma nação.
sexta-feira, outubro 17, 2008
Criar ódios - parte 1
Quero assumir duas coisas que aparentemente toda a gente gosta e eu, com toda a honestidade, não suporto. Ambas fazem parte da esfera musical e como tal, chicoteiam-me os tímpanos, que, parece, são coisas frágeis e sensíveis. Logo, são facilmente estimuláveis, para o bem e para o mal. Ainda estamos a falar de música, certo?
A primeira: os Delinda. Não me venham com a história de renovação do fado, da junção entre música popular e um toque de pop. Aquele grupo não é nada disso. São dois gajos com uma guitarra, miúda vestida de Floribela, a armar-se ao popular e com paleio intelectual e muita pose. Na canção "fon fon fon", anunciam alegremente que detestam erudição e adoram o popularucho; e no entanto, enunciam as variações Goldberg, de Glen Gould, frequentam o CCB e a Gulbenkian só para passear (a razão pela qual alguém vai a um destes sítios para ver obras de arte e é qualificado de erudito é algo que me escapa) e têm grande parte da sua base de apoio nos críticos, que se entretêm a descrevê-los em termos que o próprio Foucault não desdenharia. Em suma, são hipócritas; tudo aquilo que, por exemplo, os Gogol Bordello não são. Tocamos instrumentos populares? Tocamos, sim senhora; aproveitamos a tradição de música balcânica? Ora pois aproveitamos!; temos algum preconceito contra o intelectual? Claro que não. Hoje em dia, parece vigorar o princípio "Paliniano" de que o que é intelectual é mau e inimigo da verdade, como se os intelectuais fossem monstros inacessíveis que desprezam a maralha e ditam o bom gosto. Os bons intelectuais não; os pseudo-intelectuais sim. Como os Delinda.
A segunda coisa é a música "The story", de Brandi Carlile, a tal que parece ter sido fruto de uma limpeza da garganta da vocalista através de um piaçaba. Ideal para quem viveu ou gosta de histórias de amor assolapadas. Da última vez que fui ao cinema, uma mulher fez o favor de a cantar em plena sala durante os anúncios. Esta não sei explicar porque não gosto. Mas há qualquer coisa na voz da mulher que me irrita e na ideia de dramatismo que a música parece transmitir.
Pronto; e agora, batam-me.
terça-feira, outubro 14, 2008
O bizarro literário
O Diagram Prize foi criado em 1978 e destina-se a premiar a obra com o título mais estapafúrdio do ano editorial. É atribuído anualmente pela revista inglkesa Bookseller. Este blog apresenta aqui um top 10 pessoal dos nomes mais incríveis que este prémio aconchegou desde os seus princípios, tão fantásticos não só pelo que são, mas pelos potenciais fantásticos livros que escondem:
10 - How to avoid huge ships
9 - Higlights in the history of concrete
8 - Bombproof your horse
7 - People Who Don't Know They're Dead: How They Attach Themselves to Unsuspecting Bystanders and What to Do About It
6 - The Book of Marmalade: Its Antecedents, Its History, and Its Role in the World Today
5 - The Big Book of Lesbian Horse Stories
4 - The Madam as Entrepreneur: Career Management in House Prostitution
3 - Oral Sadism and the Vegetarian Personality
2 - Proceedings of the Second International Workshop on Nude Mice
1 - How to Shit in the Woods: An Environmentally Sound Approach to a Lost Art
domingo, outubro 12, 2008
"Desconhecido é o irmão do futuro"
Este verso de uma música de Sérgio Godinho tem ficado comigo nestes últimos dias...
(Pode ser encontrada numa tema do primeiro rapper português incluído numa saca de duteos bem interessantes neste endereço: http://www.encontrarse.pt/upa08/index.html
quinta-feira, outubro 09, 2008
Debate: parte 3
Depois do debate entre candidatos a vice-presidente e candidatos a presidente, eis que a América assiste a um terceiro embate: é dada a palavra aos presidentes ficcionais.
See more Paris Hilton videos at Funny or Die
quarta-feira, outubro 08, 2008
Acerca da minha tese
Passo uns dias a escrever muito pouco e hoje, uma overdose de posts. É como se fosse maníaco-depressivo, mas sem a parte da mania e sem a parte da depressão.
Honestamente, deicidi empenhar-me verdadeiramente no monstro que se auto-apelida de obra de génio universal, mas que eu chamo de tese (ou exterminador, conforme o grau de desespero na altura). É uma decisão arriscada, passar de uma velocidade lentinha para a vertigem do hiperespaço, mas tenho pelo suficiente para passar por Chewbacca.
No entretanto, já se começaram a espalhar rumores sobre a tese. Há já opiniões sobre o que poderá ser e apostas acerca da sua qualidade ou falta dela. Este blog conseguiu obter a opinião generalizada, que o autor subscreve quase por inteiro.
Honestamente, deicidi empenhar-me verdadeiramente no monstro que se auto-apelida de obra de génio universal, mas que eu chamo de tese (ou exterminador, conforme o grau de desespero na altura). É uma decisão arriscada, passar de uma velocidade lentinha para a vertigem do hiperespaço, mas tenho pelo suficiente para passar por Chewbacca.
No entretanto, já se começaram a espalhar rumores sobre a tese. Há já opiniões sobre o que poderá ser e apostas acerca da sua qualidade ou falta dela. Este blog conseguiu obter a opinião generalizada, que o autor subscreve quase por inteiro.
Merchandising
Este blog poderá vir a entrar proximamente no negócio das t-shirts. A estampa de uma das verdades imutáveis universais deste blog, que consabidamente é "BITCHES AIN'T SHIT", tem vindo a ser discutida de há uns tempos para cá, tendo sido apenas interrompida após uma pausa sabática de um dos seus mentores.
Por isso, passou-se já há discussão de uma segunda possibilidade que se deixa aqui aos leitores para apreciação e discussão. Não é uma verdade imutável, mas é algo que volta e meia apetece bradar, seja no emprego ou àquela pessoa cuja morte através da passagem de rolo compressor não satisfaria completamente o nosso sadismo. Neste momento, identifico-me com ela, porque estou num estado mental específico, em que o meu organismo não carbura bem a tristeza: transforma-a de imediato em raiva, e sendo assim, assenta bem neste belo estado de espírito que me torna num digno candidato a viver eternamente fechado num bunker.
Sem mais paleio, eis o espirituoso dizer:
Por isso, passou-se já há discussão de uma segunda possibilidade que se deixa aqui aos leitores para apreciação e discussão. Não é uma verdade imutável, mas é algo que volta e meia apetece bradar, seja no emprego ou àquela pessoa cuja morte através da passagem de rolo compressor não satisfaria completamente o nosso sadismo. Neste momento, identifico-me com ela, porque estou num estado mental específico, em que o meu organismo não carbura bem a tristeza: transforma-a de imediato em raiva, e sendo assim, assenta bem neste belo estado de espírito que me torna num digno candidato a viver eternamente fechado num bunker.
Sem mais paleio, eis o espirituoso dizer:
If I kiss you where it's sore
Will you feel better, better, better
Will you feel anything at all
Born like sisters to this world
In a town where blood ties are only blood
If you never say your name out loud to anyone
They can never ever call you by it
If I kiss you where it's sore
Will you feel better, better, better
Will you feel anything at all
You're getting sadder, getting sadder, getting sadder, getting sadder
And I don't understand, and I don't understand
But if I kiss you where it's sore
If I kiss you where it's sore
Will you feel better, better, better
Will you feel anything at all
Anything at all...
Better, Regina Spektor
terça-feira, outubro 07, 2008
Portugal reconhece a independência do Kosovo
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1345232&idCanal=21
Eu desonfio muito seriamente da independência deste pedaço de terra do tamanho do Cabouco, mas hei, isso sou eu. Parece-me que se abre um precedente perigoso e tal, direito internacional, histórias muito mal contadas da do final da década de 90 e início do século XXI.
Mas tais considerações, vou guardá-las para um post em preparação sobre países que não são países, mas que querem ser. É um tema mais engraçado do que parece.
Eu desonfio muito seriamente da independência deste pedaço de terra do tamanho do Cabouco, mas hei, isso sou eu. Parece-me que se abre um precedente perigoso e tal, direito internacional, histórias muito mal contadas da do final da década de 90 e início do século XXI.
Mas tais considerações, vou guardá-las para um post em preparação sobre países que não são países, mas que querem ser. É um tema mais engraçado do que parece.
quinta-feira, outubro 02, 2008
Dever de voto
Num comentário paralelo: é maná para os olhos voltar a ver a Natalie com cabelo comprido solto.
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