quarta-feira, maio 31, 2006

Mãe e filha

Desculpem prolongar o post anterior, mas aqui fica a título de curiosidade:



(Maria Madalena)



(Sophie Neveu)

Conflito interior



Tenho uma certa e determinada devoção pela personagem Amélie Poulain, interpretada por Audrey Tautou, a excelente actriz francesa. Hoje soube, quando fui ver "O código Da Vinci" que afinal ela é a última descendente viva de Cristo. Eu, que sou agnóstico, temo começar a ter violentas crises existenciais e religiosas só à custa deste pequeno pormenor.

segunda-feira, maio 29, 2006

Eh pá, e não fazerem isto cá!

An English radio station said it has banned songs by British crooner James Blunt from its airwaves after listeners said they were fed up with hearing "You're Beautiful" and "Goodbye My Lover".
Chris Cotton, programme controller of local radio Essex FM in southern England, said: "We don't have anything against James Blunt and we're pleased he has been so successful, but we really need a break."
The music industry exerts a lot of pressure on radio stations to play certain artists' music over and over again, Cotton said.
"Often this can be out of step with the audience's tastes, which results in songs being overplayed," he said. "We're happy to stand up to this pressure and follow the strong message listeners have given us. We encourage other radio stations to take the same step."


Fonte: www.yahoo.com

Nada tenho contra o cantor James Blunt. Tive o privilégio de ouvir o seu álbum de estreia meio ano antes de ele começar por aí a enjoar o público em geral e achei-o bom de se ouvir, simples, nada que chateasse, agradável. No entanto, agora, há que dizer: "Basta!"; e não falo de James Blunt em concreto: falo de determinadas rádios (Mega FM, RFM e outras FMs que tais) que passam a mesma playlist umas 462 vezes por dia, sem nunca mostrarem algo de novo. Começa a fartar. Se um dia virem um gajo com uma caçadeira aos tiros, no meio do trânsito matinal, ele não é nem psicopata, nem ultra-nazi, e muito menos adepto do Vitória de Guimarães, do Futebol Clube do Porto ou de Quaresma: apenas está farto de ouvir a mesma coisa e decidiu que as chumbadas até têm um ritmo porreiro e inovador.

O calcanhar de Tolkien

Não me interpretem mal: apesar de não ser fã, reconheço que a trilogia d' "O senhor dos anéis" é um daqueles bons épicos à moda antiga e que vai demorar muito até alguém chegar àquele patamar. Mas repare-se numa coisa: sem essa muleta que é ter o sonante jargão "O senhor dos anéis" atrás, os títulos dos filmes ficavam patéticos e dignos de figurar na lista dos "direct to video": "A irmandade do anel": o que é isso, um filme acreca de uma fraternidade feminina? "As duas torres: caso da vida em que dois irmãos gémeos negros se esforçam por vencver o preconceito e netrar para a equipa de basquetebol da universidade? E "O regresso do rei"? Uma nova biografia de Elvis, ou mesmo Eusébio? Tolkien podia ser um linguista e um criativo escritor, mas quanto a títulos... Fica algo aquém...

sábado, maio 27, 2006

O problema

O grande probelma nas relações humanas não é o egoísmo, muito menos a indiferença ou a superficialidade. São os códigos de comportamento e os constantes jogos de escondidas. Porque é quando uma pessoa diz sim ou não, não quer diuzer memso si ou não? Porque às vezes às pessoas dizem sim e querem dizer não?
E porque é que não dizemos sempre aquilo que pensamos? O mundo era um lugar muito melhor se pudéssemos a dizer a alguém o que pensamos sobre ele sem nos preocuparmos com a reacção; ou que confessássemos a outra pessoa o quanto gostamos dela sem medo. Enfim, coisas impossíveis, mas este blog é o local privilegiado para o wishful thinking.

Brado


Vi ontem o último episódio da segunda season de "Lost". Só tenho a dizer:

"OH MY DEAR FUCKING GOD!!!"


P.S. Dedicado às clientes femininas deste blog.

sexta-feira, maio 19, 2006

Obrigado

Um muito obrigado à malta que cria o Spyware e o Spam. Cg~hgeo eu aqui e deparoç-me com uma mão chei de comentários em diferentes posts. Penso eu "Queres ver que vou levar com hate mail outra vez?" Mas não, é spam, e em ingLês, dizendo maravilhas deste blog. Muit+issimo obrigado1 assim, vale a pena ser enganado! :)

quinta-feira, maio 18, 2006

Um pouco de umbiguismo

Deixo aqui, um pouco à laia de auto-publicidade, as moradas de outros blogs que possuo ou em que colaboro. O primeiro sobre televisão e música, o segundo sobre fenómenos, bem, alternativos, e o terceiro sobre cinema. UNs mais icmpletos que outros, como verão, se quiserem lá ir.

www.cuecas-e-ceroulas.blogspot.com

www.abre-o-dossier.blogspot.com

www.eu-vi-um-filme.blogspot.com

Uma é europeia e outra norte-americana

Um anúncio da Adidas, para experimentar a postagem de vídeos. O que falta normalmente em poesia nos anúncios da Nike, normalmente a Adidas tem em sobra.

Adenda


Um valente "Shame on you!" foi atirado sobre essa corja de analistas, atiradores de bitaites e pseudo-intelectuais a que pertenço. Longe de todas as distrinças já efectuadas sobre os acontecimentos recentes em S. Paulo, que vão de um espectro político ao económico, passando por profundas tiradas sobre o futuro da América do Sul, aparentemente tudo o que os cabecilhas presos querem é televisores para ver os jogos do Brasil no Mundial. Ainda dizem que o futebol não dá de ocmer a ninguém...

terça-feira, maio 16, 2006

Bola de cristal

Aqui há três semanas, um estudante brasileiro, que está a faezr doutoramento sob a orientação de um dos meus profesores, deu-nos uma aula sobre a transição da ditadura militar para a democracia no Brasil. O retrato que ele pintou do Brasil actual não foi nada lisonjeiro, deixando um quadro de uma nação demasiado dependente da corrupção, com um poder central fraco e abrigando dentro de si um governo quase autónomo que é o dos grandes gangs criminosos das cidades maiores do país, como Rio de Janeiro ou São Paulo. A certa altura, comento eu que se os criminosos quisesem, podiam tomar o país de assalto, lançar a confusão e pôr o governo de Lula da Silva em cheque. O brasileiro sorriu, mas afirou que tal poderia ser possível, se o crime organizado arranjasse maneiras de se unir, o que, segundo a visão dele, poderia sere difícil.

Ao ler as notícias dos últimos dias, em que um só gang, o PCC (Primeiro Comando da Capital) deixa o estado de S. Paulo, que é só o mais importante e populoso de um país que depende bem mais do governo estadual que do central, não posso deixar de me sentir inseguro em relação às próximas previsões que vou fazer. Portanto, e antes que o meu dom se vá embora, que Portugal ganhe o Mundial, Bush juízo, o presidente do Irão serenidade, Annan uma guia de marcha, os portugueses coluna e a generalidade da população coração. Pronto, acho que consegui deixar aqui os meus desejos globais expressos. Uff. E os pessoais, perguntar-se-ão? Para isso, há sempre o Oráculo de Bellini. E o professor Bambo. E o Pinto da Costa.

segunda-feira, maio 15, 2006

Questão pertinente



''Every day is a gift. It's just, does it have to be a pair of socks?''

TONY (JAMES GANDOLFINI), DURING A THERAPY SESSION WITH DR. MELFI (LORRAINE BRACCO), ON THE SOPRANOS

domingo, maio 14, 2006

Heróis pessoais - 2



Mulder. O geek que todos os geeks gostavam de ser.

Os limites do humor II

Sou muito sinceramente da opinião de que o humor não tem limites; no entanto, reformulo um pouco: a nossa própria consciência deve ser o nosso limite quando usamos um material qualquer como piada, e o humor que usamos deve ser verdadeiro. Não devemos fugir à nossa Natureza nas nossas piadas. Hoje fiz uma piada, embora meio privada, sobre uma temática que me preocupa habitulamente, uma piada jhorrível sobre racismo, e dei por mim a ter rebates de consciência. Não que ache que o racismo não é matéria humorística, mas no caso não era. Por isso, me penitencio perante o mundo e publicamente.

sexta-feira, maio 12, 2006

Raio do código!



A propósito da sua estreia mundial na próxima semana, o filme "O código Da Vinci" tem vindo a apanhar bordoada dos quadrantes do costume, os religiosos, para quem um filme ficcional aparentemente pode destruir a fé enraízada de crentes pelo simples facto de alegar uma teoria para a qual não se apresentam grandes provas. O cínico em mim diz que a religião também um pouco isso: aceita-se algo que nos é contado e sobre o qual nada de factual existe. Mas não é o cínico em mim que está a escrever isto.
Os mesmos que malham na irrealidade do livro e agora do filme são aqueles que aplaudem o brutal retrato que Mel Gibson faz da Paixão de Cristo no filme homónimo, onde o Messias é sovado brutalmente desde o momento em que é capturado até aquele em que o cricificam e ainda assim consegue carregar uma cruz de madeira de dezxenas de quilos até ao cimo de um monte agreste, enquanto uma multidão em fúria o apedreja e espanca. Aparentemente, com tudo o que o filme de Gibson tem de memorável, porque o tem, a insistência na religião como glorificação do sofrimento nada incomoda a Igreja Católica, os seus representantes e organizações sucedâneas. Até agrada, pelo que se depreende dos aplausos. O Vaticano incomoda-se tanto com o Código Da Vinci como com o facto de ser o bispado de Leiria-Fátima a ficar com os lucros todos do santuário sem dar uma parte aos seus patrões em Roma. Esses pecadores...
Argumento eu agora: tanto o livro como o filme são, claramente, obras ficcionais. Dan Brown pode vir com o que quiser, com diplomas, com livros, mas comete erros a nível científico no seu livro. No entanto, eu não peço ciência naquele livro: peço entretenimento; e consigo-o. Se quisesse uma obra séria sobre história religiosa, lia livros do historiador norte-americano Geza Vermes e acabou. O filme não é um documentário, é ficção. Terá perseguições, tiros, cenas de luta, tensão sexual entre os protagonistas e tudo o que um blockbuster hollywoodesco deve ter. Claro que espíritos fracos irão acreditar em tudo o que lhes é dito. Tudo bem. Há questões que o livro levanta, e a que não dá resposta adeuqada, e que merecem ser levantadas. Eu acho que estamos no século XXI, mas isso sou só eu. Eu gosto de questionar aquilo que acredito. Acho que é um exercício que nos mantém muito humanos.
Portanto, venham protestos de um lado e do outro, eu gosto de chamas e todos têm algo por onde pegar e onde ter razão. Agora não vou negar: um filme em que Amélie Poulain e Forrest Gump de dedicam a perseguir a linhagem de Cristo? Esse vou lá estar para ver, adoro fitas de série B

quarta-feira, maio 10, 2006

Faz anos hoje...



David Fincher. Deus. Palmas para ele!

terça-feira, maio 09, 2006

As 5 fases



Segundo a psicóloga Kubler-Ross, existem 5 fases quando se tem um vício ou se vive uma crise pessoal ou mental (três factores que, por vezes, se juntam): Negação, Raiva, Negociação, Depressão e Aceitação.
Passei pela maior parte delas, só a da negociação é que me falhou. Andei em negação durante anos e atravessei as restantes 3 em poucos meses. Este fim de semana, aceitei várias coisas, entre as quais quem nem sempre mudar é evoluir; por vezes, a pessoa que queremos ser é exactamente aquela que somos, não a que devemos ser. Aceitei que há quem não goste de mim, mas felizmente há também gente de quem não gosto e isso é um facto normal na vida. Aceitei que há gente que gosta de mim, e é com esses que me tenho de me preocupar. Aceitei que existem consequências directas da maneira que escolhemos para existir e para agir, e que quem quer viver em verdade consigo próprio e ser genuíno, tem de as encarar com naturalidade. Essa é a pura verdade que se tem de aceitar. As pessoas vêem nos outros aquilo que elas querem ver, essa é a verdade. Quanto mais depressa aceitar tudo isto, mais depressa posso viver em paz comigo próprio. Isso é o que interessa, e o que mais conta.

segunda-feira, maio 08, 2006

A série do ano!



Fonte: http://futebolez.blogs.sapo.pt

Remodelação



Koeman, como natural do país das túlipas, podia começar a pensar em tomar uma atitude digna da sua terra natal: a do Holandês Voador - pegar numa mala bem grande onde coubessem Beto, Robert, Veiga, Moretto e mais uns quantos e zarpar daqui para fora.

Preso por cão e por não o ter

Se estivermos num sítio qualque em que não conheçamos niguém, diz-nos a natureza humana que a melhor maneira de quebrar o gelo é dizer mal de um inimigo comum. Passou-se comigo esta semana na secretaria da minha faculdade, onde um extrovertido aloriano, que eu juro nunca ter visto na minha vida, me começou a tratar como se eu e ele tivéssemos vindo da mesma ilha a partir do momento em que ele disse "Esta gente é lenta como tudo!", ao que respondi com a piada "Quase tão lenta como tirar um curso de engenharia", naquele meu estilo carcaterístico de piada pseudo-intelectual sem graça, que arreda as pessoas. Neste caso, curiosamente, deu-lhe um sorriso e permitiu que, através de um ódio mútuo, ajudássemos um ao outro a passar o tempo através de uma conversa.
Isto para chegar ao que interessa: o ódio comum mais fácil de sintonizar entre dois indivíduos é aquele dedicado aos políticos. É a verdade. Todos gostamos de apedrejar um político gratuitamente, proque na generalidade eles são uma cambada de chulos, de corruptos e de ladrões, certo? Por isso, esta semana, quando surgiu no sempre confiável (cof, cof) jornal Expresso que o MNE Freitas do Aamaral dissera estar cansado das suas andanças, levantou-se um grande sururu de quase todos os ângulos políticos (Louçã, estranhamente, não mandou a piada do costume, nem fez metáforas pseudo-humorísticas), pedindo a Sócrates para demitir Freitas ( a facilidade com que se pedem demissões por dá cá aquela palha é um recurso cómico subestimado e apenas aprovbeitado pelos Gato fedorento num texto do seu blog) e acusando o MNE de laxismo e de boa vida.
Eu posso não concordar com algumas posições do MNE português, e já aqui referi isso algumas vezes, mas se há coisa que eu quero ouvir de um ministro é que ele está cansado! Não o quero ouvir dizer "Hoje fui para S. Bento, andei pela Internet, fiz umas palavras cruzadas e vi o "Portugal no Coração". Quero que ele se mostre estafado das viagens que faz, das reuniões que tem, dos telegramas e documentos que lê, e das coisas boas e más que realiza. No dia em que eu vir todos os ministros suados e de rastos, mesmo com asneiras pelo caminho, sinto satisfação por sabetem, pelo menos em fracção, aquilo que sente o cidadão normal.

sexta-feira, maio 05, 2006

Choque



E quando o episódio de uma série de televisão parece que nos dá um soco para nos surpreender e deixar-nos meia hora sem fala? É por isso e por outras coisas que "Lost" é a melhor série do momento.