domingo, setembro 28, 2008

Uma adenda...

... ao post anterior. Comparar Paul Newman ao Camilo não é a melhor maneira de mostrar a importância da morte deste enorme actor.
Muitas vezes se fala de James Dean e Maron Brando, que fazem parte da mesma geração de Newman, como actores que definiram o que era a interpretação, que reinventaram o ofício e são referências. Mas Newman foi tão moderno quanto eles, apenas com a diferença de que era incrivelmente discreto no que toca ao seu trabalho e à sua vida, e ao invés de ser símbolo de rebelde sem causa, era um rebelde com causas, tendo como prova as várias instutuições de caridade que criou ao longo da vida. Longe de se considerar em primeiro um actor, considerava-se um ser humano, definido não por boas intenções, mas por acções concretas. Esse é o vazio que deixa Newman: o exemplo de alguém que compreende o poder que o seu nome "sonante" tem no mundo e a responsabilidade que ele acarreta.
Para além disso, como cinéfilo, há "Gata em telhado de zinco quente", há "Butch Cassidy and Sundance Kid"; há "A golpada"; há "A cor do dinheiro"; há "Hud, o mais selvagem entre mil"; há "Cool hand luke"; há "A cor do dinheiro"; há "O veredicto"; há "The hustler".
Morre um dos maiores. Dos poucos que ainda sobram. Obrigado, senhor Newman.

2 comentários:

méli disse...

Ah!
Assim já me parece mais Humano!!!
Está muito boa a adenda. Bom domingo!

Post-It disse...

E aqueles olhinhos azuis?! ;)