sábado, julho 29, 2006
A virtude do trabalho
Trabalhar quando se está incrivelmente deprimido é uma coisa muito boa, porque podemos esconder os problemas da nossa cabeça e enchê-los com os de outros investigadores e pessoas. É que com os problemas dos outros posso eu bem; com os meus, a história já é outra. E que jeito me dava agora dormir um mês... Ah, a falta de consciência, esse dom tão subvalorizado não poucas vezes...
sexta-feira, julho 28, 2006
Estratégia
Dizem os jornalistas de que Israel se apresta a invadir o Líbano. Puro engano. Ainda há muitos elementos da ONU a matar em território libanês. Há que dosear as prioridades.
quinta-feira, julho 27, 2006
Momento para reflectir
... ou como uma das melhores cenas musicais da história do cinema não tem bailarinos aos pulos.
quarta-feira, julho 26, 2006
sábado, julho 22, 2006
O orgulho da Europa
Finalmente, após séculos de evolução histórica, a Europa pode encher o peito, agigantar-se ao mundo e dizer "Desta vez, não fomos nós. Somos maiores de idade:" Depois de 1918, em Sarajevo, e 1939, na Polónia, a 3ª Guerra Mundial começará fora do nosso continente e reflectindo esta característica tão própria da nossa civilização contemporânea que a é a Globalização: Coreia do Norte, Líbano e a fronteira entre a Etiópia e o Sudão serão o palco da cerimónia de abertura de mais um grande conflito à escala mundial. Prevê-se mais uma extinção maciça, que nem Jack Bauer poderá travar...
Anos maus
2006 será com certeza quase absoluta um daqueles anos para esquecer. Não digo que seja para apagar com uma esponja, pois quanto mais não seja os anos maus fazem-nos dar valos aos anos bons, mas este ano está a ser terrível em toda a linha. Normalmente, tinha a saúde para me fazer crer em algo de bom, mas este ano nem isso. O difícil é sentirmo-nos tristes, sentirmo-nos mal e ter de escrever coisas que reflectem exactamente o contrário. É uma tarefa incrível, enganar não só os outros, mas por momentos, enganarmo-nos.
As pessoas, normalmente, dizem-me para deixar de ser assim e para animar. Têm razão, devia fazê-lo, mas não tenho muitas razões por que o fazer. Quem me diz para arrebitar tem normalmente as coisas que me faltam e sendo assim, é fácil dizer ao outro para animar. Porque dito, parece simples; estar do outro lado, é mais complicado. Tenho amigos meus que têm problemas mais sérios que os meus e estão mesmo tristes; e enquanto me sinto mal por achar que ninguiém gosta de mim, por outro lado sinto-me mal por pensar exactamente isso, porque não devíamos estar dependentes de uma coisa assim tão pequena: a estima que os outros têm por nós. Devíamos ser auto-suficientes em amor-próprio; mas na generalidade, não somos. E eu sofro muito desse problema. Tenho os problemas que os outros me criam e ainda aqueles que crio a mim próprio. Sinto-me encurralado entre uma parede à direita, uma parede à esquerda e ainda um caixote a cair para o meio, no sítio onde estou. O meu 2006 tem sido assim: olho para todo o lado, olho para mim mesmo e ninguém me ajuda, nem eu a mim próprio. Há quem tente, e eu também tento às vezes, mas eu continuo na mesma. Sei que algo deve mudar, mas não sei nem o quê, nem onde é encontrar. Não sei se tem a ver com os outros, se tem a ver comigo, se calhar tem a ver com as duas coisas. Mas o certo é que não consigo encontrar; e para piorar, escrevo. Escrever sobre estas coisas devia servir para desabafar, para acalmar, para os outros nos ajudarem. Mas não: só serve para piorar e repensar. Bolas. Ser animal irracional é muito mais simples.
As pessoas, normalmente, dizem-me para deixar de ser assim e para animar. Têm razão, devia fazê-lo, mas não tenho muitas razões por que o fazer. Quem me diz para arrebitar tem normalmente as coisas que me faltam e sendo assim, é fácil dizer ao outro para animar. Porque dito, parece simples; estar do outro lado, é mais complicado. Tenho amigos meus que têm problemas mais sérios que os meus e estão mesmo tristes; e enquanto me sinto mal por achar que ninguiém gosta de mim, por outro lado sinto-me mal por pensar exactamente isso, porque não devíamos estar dependentes de uma coisa assim tão pequena: a estima que os outros têm por nós. Devíamos ser auto-suficientes em amor-próprio; mas na generalidade, não somos. E eu sofro muito desse problema. Tenho os problemas que os outros me criam e ainda aqueles que crio a mim próprio. Sinto-me encurralado entre uma parede à direita, uma parede à esquerda e ainda um caixote a cair para o meio, no sítio onde estou. O meu 2006 tem sido assim: olho para todo o lado, olho para mim mesmo e ninguém me ajuda, nem eu a mim próprio. Há quem tente, e eu também tento às vezes, mas eu continuo na mesma. Sei que algo deve mudar, mas não sei nem o quê, nem onde é encontrar. Não sei se tem a ver com os outros, se tem a ver comigo, se calhar tem a ver com as duas coisas. Mas o certo é que não consigo encontrar; e para piorar, escrevo. Escrever sobre estas coisas devia servir para desabafar, para acalmar, para os outros nos ajudarem. Mas não: só serve para piorar e repensar. Bolas. Ser animal irracional é muito mais simples.
sexta-feira, julho 21, 2006
Fãs da "Paraíso Filmes", uni-vos!!!
Eu era viciado nesta divertida paródia a alguns dos clásicos mais clássicos de Hollywood e uma homenagem ao Ed Wood que existe dentro de nós e ama tanto o cinema que não tem medo de concretizar os seus sonhos, mesmo que se exponha ao ridículo. "Paraíso Filmes" contava as desventuras de uma equipa de produção, a Banheira 2000, que enquanto embalavas equipamento de casa de banho, arranjava tempo para gravar remakes não assumidos e sempre à portuguesa de grandes filmes. Com a liderança criativa de Túlio Gonzaga e financeira de Belchior Baptista, brilhantemente interpretados respectivamente por António Feio e José Pedro Gomes, é mais uma daqueles programas maltratados pelas nossas televisões e que uma edição em DVD urgia recuperar. Para quando, RTP? Entretanto, e retirados do site de Filipe Homem da Fonseca, um dos criativos por detrás da série, estão alguns dos posters dos maiores filmes da história do cinema português. Quem quiser ver os restantes, pode consultá-los em http://fhf.blogspot.com/2006/07/cartazes-da-paraso-filmes.html
quarta-feira, julho 19, 2006
Morte
Venho do hospital, dorido e sem o meu problema resolvido e o primeiro post que escrevo é para lamentar a morte de um dos meus actores preferidos, o GRANDE Raul Cortez. Mais conhecido pelos seus papéis em novelas, participou em filmes e mini-séries e era um homem com um talento desmedido, fosse para comédia ou drama, e com uma presença que só por isso mostrava mais talento do que 327 actores dos "Morangos com açúcar" e "Floribella" juntos na mesma sala. Uma das coisas tristes deste ciclo da vida é sabermos que os nossos ídolos também morrem. Raul Cortez fechou a cortina deste espectáculo e mesmo o meu lado agnóstico torce para que tenha sido já escolhido num casting para participar noutro, num teatro bem acima de todos nós.
domingo, julho 16, 2006
PSA
Durante alguns dias, o blog estará parado por motivos hospitalares, pois vou-me perder nessa ilha que são os HUC. No entretanto, vivam as vossas vidas e estejam atentos aos avisos das funerárias. Beijinhos para elas, abraços para elas e... acho que é só isso.
sábado, julho 15, 2006
Depois de Chuck Norris, apresento-vos
sexta-feira, julho 14, 2006
Pegar o touro pelos cornos
O mundo da tauromaquia é para mim um mistério. Mais do que isso, é repelente. Mas isso é pormenor para o assunto que urge dissecar.Quando é anunciada uma corrida de touros, os forcados convidados são sempre "prestigiados". Mas porquê? Será que todos os forcados estão cheios de prestígio? Será que todos os forcados são assimn tão bons? Têm de haver forcados maus, ou então de que vale a pena haver os prestigiados? São os maus que fazem os muito bons serem "prestigiados". Algures no país, há-de haver grupos de forcados que não sabem o que é pegar um touro pelos cornos; ou sequer quem é o rabejador. É publicidade enganosa e todos os amantes da tauromaquia (e que admiram, também, brincadeiras no matadouro) deviam pedir uma avaliação imediata de todos os grupos de forcados do país. Assim, haveria não os privielgiados, mas o gurpo de forcados 1, 2, 3, conforme a posição na tabela.
Outra estrela da galáxia forcada que sempre me intrigou foi o grupo de forcados amadores do Aposento da Moita. Desde puto que acreditava que eles eram forcados reformados, porque quando alguém se aposenta, é porque já não está em condições para participar na sua actividade. Assim sendo, porque iam os velhinhos desafiar um touro? Parecendoq ue njão, ainda é bicho forte! O rabejador, pejado de artrite, nem conseguiria fechar as mãos em redor do rabo do touro. Seria uma desgraça para a aficion. E porque é que o aposento é na Moita? Na verdade, outra questão pertinente prende-se com os forcados da Chamusca: sempre pensei que fossem negros, até os ver na televisão.
E assim se fez um post sobre touradas nunca se questionando a tendência sexual dos envolvidos, apesar das indumentárias, das bandarilhas e das capas. Ah, e aquela música ao início...
Off
Os hospitais inibem-me. Não porque tenha medo de lá estar. Também não me sinto alegre por lá ir, mas o temor do que esse edifício representa, ao nível dos objectos cortantes e perfurantes e do surto ocasional de um vírus ou bactéria não me faz tremer de cada vez que lá entro. Os hospitais inibem o meu espírito e a minha verve.
Normalmente, sou daquelas pessoas com uma resposta na ponta da língua para tudo: seja com um trocadilho, uma observaçãointeressante/parva (riscar o que não interessa) ou um tema coimpletamente estrambólico, sou daqueles que para além de não conseguir estar calado muito tempo, tem esse do que é provocar reacções nas pessoas através da palavra, indo elas desde o riso até à fúria homicida.
No hospital, tudo o que tenho de eloquência e sentido de humor vai-se. Estou a ser analisado por enfermieros ou médicos e regrido 76 anos no meu desenvolvimento mental. Não digo nada de jeito e só me enterrro de cada vez que abro a boca, com comentários pouco mais que medíocres, piadas calamitosas e observações dignas do rei dos burgessos. Deve ser do cheiro ao álcool...
Normalmente, sou daquelas pessoas com uma resposta na ponta da língua para tudo: seja com um trocadilho, uma observaçãointeressante/parva (riscar o que não interessa) ou um tema coimpletamente estrambólico, sou daqueles que para além de não conseguir estar calado muito tempo, tem esse do que é provocar reacções nas pessoas através da palavra, indo elas desde o riso até à fúria homicida.
No hospital, tudo o que tenho de eloquência e sentido de humor vai-se. Estou a ser analisado por enfermieros ou médicos e regrido 76 anos no meu desenvolvimento mental. Não digo nada de jeito e só me enterrro de cada vez que abro a boca, com comentários pouco mais que medíocres, piadas calamitosas e observações dignas do rei dos burgessos. Deve ser do cheiro ao álcool...
quinta-feira, julho 13, 2006
Dias maus
São aqueles dias em que o mundo é o último onde nos apetece estar; quando olhamos para nós e queremos entrar num estado de não-consciência onde não tenhamos que pensar. O Pessoa é que tinha razão.
terça-feira, julho 11, 2006
São os maiores!
O senhor Gilberto Madaíl pediu à Administração Fiscal que não tributasse os prémios de 50 000 euros que cada um dos jogadores irá recebe pela prestação no Mundial. Entretanto, estamos em Julho, campeonato e compeitções europeias começam em Agosto e ainda não se sabe como vai ser o campeonato deste ano, sendo que a FPF deve intervir neste caso; mas isso não dá lambe-botas...
Há quem fuja ao fisco às escondidas, mas às claras, e ganhando o que estes senhores ganham, é de ter muita lata. Por isso, peço aos portugueses que encheram as ruas para dar vivas à selecção, e encheram o Estádio Nacional, os mesmos que habitualmente chamam aos ricos "chulos" e aos políticos "corruptos" por meterem o dinheiro ao bolso e não serem tirbutados, que aplaudam comigo os nossos heróis. São os maiores, pá! Quanod for grande quero ser assim, como eles: são os verdadeiros "Intributáveis"!
Há quem fuja ao fisco às escondidas, mas às claras, e ganhando o que estes senhores ganham, é de ter muita lata. Por isso, peço aos portugueses que encheram as ruas para dar vivas à selecção, e encheram o Estádio Nacional, os mesmos que habitualmente chamam aos ricos "chulos" e aos políticos "corruptos" por meterem o dinheiro ao bolso e não serem tirbutados, que aplaudam comigo os nossos heróis. São os maiores, pá! Quanod for grande quero ser assim, como eles: são os verdadeiros "Intributáveis"!
segunda-feira, julho 10, 2006
Respeito
Não gosto de franceses, nunca gostei; no entanto, há que respeitar a selecção francesa por ser uma equipa de princípios. Depois de terem acusado os Portugueses de serem provocadores e fiteiros, mostraram como se faz: a cabaçeada de Zidane a Materazzi, bruta, directa ao assunto, provou que provocações são coisas maricôncias. É dar no adversário e pronto. Isso sim, é de homem.
sexta-feira, julho 07, 2006
Interlúdio
Gosto da música de Fiona Apple. Ela tem uma excelente voz, não sendo daquelas vozes ulta-divescas que por aí se encontram, e é além disso uma excelente compositora s letrista. Cúmulo dos cúmulos, ainda toca piano. Deixo neste blog o que aocnteceu quando ela e o seu antigo namorado, o realizador Paul Thomas Anderson (conhecido como o autor de "Magnolia") uniram talentos num video musical.
Desafio
Eu sugeri a um amigo meu criarmos uma série diferente, que reunisse alguns dos nossos personagens de TV preferidos numa super-equipa para resolver os problemas que surgissem. É um conceito fraco e fino, mas serve de pretexto para enumerar que cinco personagens lá colocávamos. Eu avanço com a minha e quem se quiser juntar à discussão, tem a secção de comments para o fazer:
Líder: Jack Bauer - Com o seu método "dispara primeiro, pergunta depois", ninguém questionaria a sua liderança. Ou então não...
Gregory House - De bengala na mão, com o ácido sempre na ponta da língua, quem melhor para calar as frases cliché dos vilões?
Tony Soprano - Literalmente, um reforço de peso na equipa; e claro, ele fez uma oferta que ninguém pôde recusar...
Mr. Eko - Perdoem-me Sayid, Sawyer, Jack e afins, mas com o seu bastão mágico e a sua invocação do Senhor, Eko é o complemento certo para 3 notórios pecadores...
Fox Mulder - Nenhuma equipa estaria completa sem um paranóico; e nós temos o mais competente de todos
Líder: Jack Bauer - Com o seu método "dispara primeiro, pergunta depois", ninguém questionaria a sua liderança. Ou então não...
Gregory House - De bengala na mão, com o ácido sempre na ponta da língua, quem melhor para calar as frases cliché dos vilões?
Tony Soprano - Literalmente, um reforço de peso na equipa; e claro, ele fez uma oferta que ninguém pôde recusar...
Mr. Eko - Perdoem-me Sayid, Sawyer, Jack e afins, mas com o seu bastão mágico e a sua invocação do Senhor, Eko é o complemento certo para 3 notórios pecadores...
Fox Mulder - Nenhuma equipa estaria completa sem um paranóico; e nós temos o mais competente de todos
Uma canção
Já tem alguns anos e é incrivelmente simples; o seu autor foi um dia Cat Stevens, mas agora é Yusuf Islam (como se o nome fizesse a diferença); e no entanto, é uma versão cantada por Johnny Cash e Fiona Apple que me tem arrepiado os dias e que me escreve algo cá dentro quando a ouço. Chama-se "Father and son" e reza assim:
It's not time to make a change,
Just relax, take it easy.
You're still young, that's your fault,
There's so much you have to know.
Find a girl, settle down,
If you want you can marry.
Look at me, I am old, but I'm happy.
I was once like you are now, and I know that it's not easy,
To be calm when you've found something going on.
But take your time, think a lot,
Why, think of everything you've got.
For you will still be here tomorrow, but your dreams may not.
How can I try to explain, when I do he turns away again.
It's always been the same, same old story.
From the moment I could talk I was ordered to listen.
Now there's a way and I know that I have to go away.
I know I have to go.
It's not time to make a change,
Just sit down, take it slowly.
You're still young, that's your fault,
There's so much you have to go through.
Find a girl, settle down,
if you want you can marry.
Look at me, I am old, but I'm happy.
All the times that I cried, keeping all the things I knew inside,
It's hard, but it's harder to ignore it.
If they were right, I'd agree, but it's them They know not me.
Now there's a way and I know that I have to go away.
I know I have to go.
O último grande herói
Na semana passada, o presidente dos EUA George W. Bush pediu ao Congresso norte-americano que lhe desse o poder de veto. Sim, esse poder que vocês estão a pensar. Eu compreendo agora porque é que ele se autno-intitula como defensor da liberdade: de facto, ele quer manter todos os norte-americanos bem longe dele, provavelmente com medo de a deslustrar.
Curiosamente, leio esta notícia num período em que divido o meu tempo entre trabalho académico e a 5ª temporada de "24", e digo desde já que é a melhor season de "24" até agora: um thriller político de contornos quase shakesperianos, dividido entre uma cúpula presidencial, a política e a familiar, encabeçada por um presidente com perfil de Ricardo III; uma história de amor envolvendo Bauer e outra personagem quase de Romeu e Julieta; e o próprio Bauer, com dilemas existenciais dignos de um Hamlet. Transformar o próprio Commander in chief no grande vilão desta season revela um grande par de tomates e apenas vem agudizar o paradoxo que é esta série: se por um lado Jack Bauer encerra em si os defeitos que não queremos ver num homem que tem de lidar com terrorismo e guerras várias (desde impulsividade excessiva até várias violações graves dos direitos humanos através do seu método preferido de extrair informação, a dor), por outro não hesita em deitar abaixo os seus líderes se provar que estes traíram a confiança da população. Em suma, ele é a PIDE e Salgueiro Maia numa só pessoa.
Pensando outra vez, os criadores de "24" não têm o esforço suplementar de nos convencer de que um Presidente norte-americano pode trair o seu país. Como disse Edgar Allen Poe, muitas vezes a ficção imita a realidade.
terça-feira, julho 04, 2006
Marcar presença
Foi o que vim aqui fazer hoje. Marcar presença. Não me ocorre sobre o que escrever. Queria pegar em algo na vida para discorrer palavras, mas não há nada em que encontre gosto. A sério. Não ando a gostar de viver. Não é que me queira suicidar nem nada parecido. No entanto, não tenho nada na minha vida porque me sentir feliz. Sim, respiro. Sim, ando. Sim, a selecção está nas meias-finais do campeonato. Sim, haverá terceira season de Lost. Mas sinto-me sozinho, mesmo muito; e embora haja sítios no mundo em que se morra à fome, também se pode morrer, aos poucos, de solidão.
sábado, julho 01, 2006
Tive uma visão
Tive uma visão do meu futuro hoje de manhã. Não se tratou de uma coisa do tipo Nostradamus a olhar para uma bacia de água, mas mais do que me espera um dia, quando (ora bem, este quando pode muito ser um se, tendo em conta a minha sorte....) um dia for pai. Eu e o meu imrão estamos sozinhos em casa uma semana e o rapaz saiu ontem e fez o favor de não informar que ia dormir a casa de um colega. Acordei de manhã, sem ele em casa, e dei por mim a estar preocupado com o facto. Estava assustado pelo facto de ter a responsabilidade de tomar conta dele e de nada correr mal; e de repente, o meu imrão não estava ali e eu não sabia porquê. Nessa torrente de nervosismo, que o facto de estar excessivamente deprimido não ajuda, dei por mim a pensar como será quando tiver filhos. A única coisa que espero é que sejam mais responsáveis que o meu irmão.
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