É uma opinião muito pouco consensual, mas "Millennium" é uma grande série de televisão, das melhroes e mais criativas que já vi. Estreou em 1997 e em três temporadas, antecipu, de uma assentada, as séries que carregam forte na medicina forense e os dramas místicos sobre sociedades secretas. O autor? Deus )para quem nnãoe stá familiarizado, Chris Carter)
O maior ponto fraco de "Millennium" era a sua heterogeneidade enquanto conjunto: de facto, cada temporada parece uma série à parte, habitada por dois ou três personagens comuns. Se a primeira temporada é uma análise pura da essência do mal e a terceira um manuel de sobrevivência ao desepero, a segunda é a que aposta mais na mitologia do chamado "Millennium group", uma empresa privada que tem interesses altamente obscuros e que serve como motor da série no seu todo.
O último episódio desta temporada contém uma sequência que ficou gravada na minha mente desde a primeira vez que a vi e que se tem tornado impossível de esquecer. Um dos personagens, a visionária Lara Means, interpretada por Kirsten Cloke, está trancada num quarto de hotel, enquanto uma aparente epidemia mortífera grassa no exterior. Acaba de lhe ser revelado o que acontecerá no Apocalipse. O que se segue são nove minutos de um tour de force apocalíptico apropriadamente ao som de "Horses", de Patti Smith. São nove minutos que nunca irei esquecer e que me deixam com pele de galinha de cada vez que os vejo.
Os cavalos também lá estão. Quatro. E assim como em 1997, também nos dias de hoje eles se passeiam pelo nosso planeta.
terça-feira, março 04, 2008
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