O último single dos Weezer é acompanhado de um interessante videoclip, que enquanto faz uma sincera homage às figuras de vídeos virais do Youtube, como os cientistas da experiência Coca-Cola/Mentos, a jovem que chora enquanto se pergunta porque raio Britney Spears é tão perseguida ou o indivíduo que falha miseravelmente todas as suas tentaticas de nos mopstrar o domínio de diversas armas marciais, atira-nos à cara o vício que temos de ver esses vídeos para nos sentirmos superiores aos supostos parvalhões que os colocam no Youtube. Quem é mais miserável? Aquele que goza com os outros ou o que se predispõe a ser gozado? Neste caso, tenho de concordar com Rivers Cuomo.
quarta-feira, maio 28, 2008
terça-feira, maio 27, 2008
O injustiçado
Há umas semanas, Bob Dylan tornou-se no primeiro letrista musical a ganhar um Pulitzer, o mais importante prémio das letras norte-americanas, que habitualmente é entregue às escritas literária ou jornalística. A comparação de um músico a um poeta é algo de marcante, todos concordamos, ao nível do elitismo intelectual e pode abrir ao reconhecimento de outros génios da lírica, que têm permanecido ignorado e injustiçados.
Espero que proximamente, os Pulitzer premeiem uma das grandez vozes da música do nosso tempo. Um homem que, através da sua palavra, tem chamaod a atenção para problemas actuais, como o sexo, a religião, a política, as guerras no mundo da música e, claro, mamas. Falo de Jimmy Pop Ali, vocalista, mentor e Jesus Cristo da banda Bloodhoung Gang. Um homem cuja mensagem atrai muitos e que urge elevar a um patamar superior. Fica como adenda a uma possível candidatura este bonito conjunto de palavras, onde Pop disserta sobre a alternativa de vida homossexual. Profundo.
"I Wish I Was Queer So I Could Get Chicks"
If your ass is a Chinese restaurant I'll have the poo-poo platter
My friend Jerry Vandergrift kissed me in Home Ec. class
Later in the afternoon some jarheads in the locker room kicked my ass
I said guys I'm like you I like Monster Trucks too
Wanna see how many push-ups I can do?
I just wish I was queer so I could get chicks
Chicks dig guys that are
Queer guys that don't dig
Chicks that don't dig guys like me
See I'm not queer I'm too ugly
But if I were handsome just imagine how great it would be
Incognito as gay though but not actually that way though pseudo homo phony
Maybe it's a stupid theory or maybe just stupidity
But if I was a queerbee in the fashion industry
Scoring with a super model would be easy
Cause 'super model' means voluptuous but is also is synonomous with 'super dumb'
Ya see I'd be a good listener so she'd treat me like a sister and soon I'd become
That trusted friend that cares that rubs her back and braids her hair
No it wouldn't be a week before I'm in her underwear
I wish I was queer so I could get chicks
Chicks dig guys that are
Queer guys that don't dig
Chicks that don't dig guys like me
See I'm not queer I'm too ugly
Doesn't matter what I'm packin' in my denim it's what's in my genes
The only smoked meat the only sausage I would eat is made by Jimmy Dean
See I'm not to keen on the smell of Vaseline
No I'm not Princess Di and I don't wanna be a queen
I wish I was queer so I could get chicks
Anyway if I were gay I'd have to change my name to Dirk or Lewis
Hang out with my mom's hair stylist his name is Kip he's got a lisp he talks like this
And wear my mother's lingerie learn the songs of Broadway
And appreciate Depeche Mode and avant garde ballet
I wish I was queer so I could get chicks
Chicks dig guys that are
Queer guys that don't dig
Chicks dig guys that are
Queer guys that don't dig
Chicks dig guys that are
Queer guys that don't dig
Chicks that don't dig guys like me
See I'm not queer I'm too ugly
And I don't shave my heiny
Don't shave my heiny
See I'm not queer I'm too ugly
sexta-feira, maio 23, 2008
"Indiana Jones and the kingdom of the crystall skull"
Vamos já começar isto com uma opinião polémica: eu gostei do filme. Não estive à espera desta estreia com um sorriso diabólico nos lábios, como quem se preparava para deitar abaixo uma sequela em que o protagonista tem 65 anos e que se mantém teimosamente encaixada num estilo de aventuras que tem umas décadas. Que não se façam erros ou se exagere no tom da crítica, pois um fã a sério do herói deve admitir que Indiana Jones está de volta.
Mudámos da década de 30 para a de 50, e com isso muda também um certo tom da saga. Não adianta estar aqui a contar a história, que não estamos aqui para estragar o filme a ninguém; e também, a Lucasfilm tem processado tanta gente por revelação de pormenores de argumento que eu começo a ter mais medo de George Lucas que do aumento dos combustíveis. Digamos o conhecido: Indiana Jones, caveiras de cristal, soviéticos e o puto dos Transformers. Tudo isto enrolado num argumento de David Koepp.
E o que sai daqui? O que existe em 19 anos de expectativa? Na minha opinião, sai um filme de aventuras que ainda deixa muito boa e má fita do género a deitar bofes pela boca. Há algum tempo que Steven Spielberg não abordava um filme de aventuras puro. "Jurassic park" é de 1993 e o que mais temia é que o homem tivesse perdido a capacidade de dominar tão difícil animal. Sejamos realistas: de quantos bons filmes deste género se conseguem lembrar nos últimos vinte anos? Eu, nenhum; e reparem que os devia haver aos tombos, porque todos os avanços na tecnologia digital deviam dar um maior realismo e poder às imagens, certo? Errado! Spielberg prova que there´s no school like old school e quando se tenta desdizer a si próprio, contrariar aquilo que lhe vai nos genes, é quando a fita corre o risco de descarrilar neste capítulo. Felizmente, não acontece muitas vezes, e alguns efeitos digitais dão espaço a belas cenas, como é a cena final. Harrison Ford continua com uma pedalada impressionante para a idade, embora o mauseamento do chicote não seja o mesmo. No entanto, Ford nunca foge às piadas sobre a idade e uma das características que mais gosto no personagem, aquela habilidade em levar golpes e fazer asneiras, um pouco como se fosse o herói mais improvável da história, assenta-lhe bem no cabelo grisalho, nas rugas e nos gemidos de dor após cada soco e rebolão. E quanto a Cate Blanchett... ela não consegue actuar mal, ponto final.
O filme tem, no entanto, diversos problemas. É certo que Koepp reúne elementos dos 3 filmes anteriores, mas falta um dos principais, que é a interação com alguns personagens secundários. Todos recordamos Sallah, o pai de Jones, Marcus Brody, Marion... Mas mesmo esta, que regressa no filme, parece subaproveitada, mesmo revelando o temperamento que a tornou numa das personagens preferidas dos fãs de Jones. Koepp não consegue recriar isso, e também os one-liners que se tornaram familiares à ponta da língua de muitos. Não há uma única frase que nos fique na memória de forma indelével. O filme parece também ter pouca história para a sua duração, o que faz com que algumas cenas de acção pareçam apenas trapos para encher uma bola. As caveiras de cristal parecem um meor pretexto e falta-lhe algum subtexto enriquecedor, aumentando a sua importância para a história.
Mas chega de coisas más. Eu gostei deste filme. Os filmes de Indiana Jones são para mim, acima de tudo, fontes de divertimento, de falta de pretensiosismo e aquele sentimento de aventuras a 100 à hora que parecem nunca mais acabar. Embora fique aquém de alguns anteriores, como "Raiders" e "The last crusade", é um belo espécime do género de acção, quanto mais não seja porque filma como deve ser a acção, não abusando da trepidação da câmara e dos efeitos especiais e porque Spielberg continua a ter uma equipa técnica perfeita (a fotografia de Janusz Kaminsky é muito boa e Michael Kahn ainda mexe, mas pareceu-me que John Williams meteu o piloto automático aqui, o que é uma pena). Aconselha-se a ir ver, princiapalmente a quem tem dificuldades de encarar o cinema como divertimento. Se viu os filmes de Indiana Jones e ainda tem esse problema, a nossa sugestão é um médico.
Segredos do armário
Apetece-me dizer que isto é épico. É a única palavra que me surge à cabeça para classificar a ópera R/B de R. Kelly "Trapped in the closet". Mais conhecido pelo melaço de "I believe I can fly", R. Kelly conta (e canta) aqui uma emocionante história de traições e reviravoltas que começa com Sylvester (interpretado por ele próprio) a acordar numa cama desconhecida, para rapidamente se ver envolvido em desevnturas conjugais que agradariam a qualquer argumentistas de novelas da TVI. Pelo meio, há anões, mulheres grávidas, romances gays e a noção única, e não exclkusiva da comunidade negra norte-americana, de que a mlehor maneira de resolver diferenedos é sacando de uma arma.
Lindo. É outra palavra, para além de "épico", que assenta bem. Vejam os primeiro cinco capítulos e sintam-se lentamente hipnotizados pela lírica de Kelly.
Lindo. É outra palavra, para além de "épico", que assenta bem. Vejam os primeiro cinco capítulos e sintam-se lentamente hipnotizados pela lírica de Kelly.
quinta-feira, maio 22, 2008
.......
O Roberto Leal. Num estágio da selecção. O Scolari a tocar guitarra.
A cabeleira loura mais pirosa da música portuguesa. Ou brasileira. Ou luso-brasileira. Ou mongol. Ou de onde raio ele vem. Com o bigode de Scolari, irredutivelmente parado nos anos 80.
O Roberto Leal. Num estágio da selecção. Este ano, estes meninos não terão o meu apoio de barato.
quarta-feira, maio 21, 2008
Get a gripe
Ela anda entre nós e é pior que desgostos amorosos. Chama-se gripe, esse inimigo invisível que nos entra pelas vias respiratórias com o único intuito de nos atrapalhar a vida por uns dias. É que nem sequer é uma doença a sério, daquelas graves. Basicamente, só arrelia, embora a valer.
Não é justificativo da fraca produção escrita, porque eu para inventar desculpas tenho muito jeito. Compensa o lado não-dinâmico da minha personalidade. No entanto, as dores no peito, as quantidades industriais de lenços de papel nos bolsos das calças e aquela sensação de falta de ar quando me deito à noite para adormecer pertencem ao outro lado da minha personalidade, o lingrinhas; e ambos os lados dão razão um ao outro. O que impede, obviamente que me torne esquizofrénico. E com tanta mania de doença, não dou dois minutos para ficar hipocondríaco.
(Respirar fundo)
Adiante.
Não é justificativo da fraca produção escrita, porque eu para inventar desculpas tenho muito jeito. Compensa o lado não-dinâmico da minha personalidade. No entanto, as dores no peito, as quantidades industriais de lenços de papel nos bolsos das calças e aquela sensação de falta de ar quando me deito à noite para adormecer pertencem ao outro lado da minha personalidade, o lingrinhas; e ambos os lados dão razão um ao outro. O que impede, obviamente que me torne esquizofrénico. E com tanta mania de doença, não dou dois minutos para ficar hipocondríaco.
(Respirar fundo)
Adiante.
segunda-feira, maio 19, 2008
quinta-feira, maio 15, 2008
segunda-feira, maio 12, 2008
Um pequeno saco de berlindes
Nos últimos dias, tem-me construído... (um top 5 daquelas coisas)
1 - O episódio de "Lost" desta semana.
2 - A confiança de uma pessoa. Um bom tónico contra a velha frase "Ninguém me curte".
3 - "Dance with me", dos Nouvelle Vague.
4 - Tomar decisões que não parecem ter sido tomadas por nós próprios (i.e: meter-me mesmo no meio do barulho que vem daquele parque poeirento do outro lado do rio)
5 - Chamarem-me ordinarão a cantar. Acreditem, não é tão mau como soa.
Um pequeno saco de encasinações
Nos últimos dias, tenho detestado... (um top 5 feito de alcatrão derretido a borbulhar)
1 - O barulho das noites do parque. Já demoro algum tempo a adormecer em condições normais, e por estas alturas, devo ser um dos únicos tipos a morar em Coimbra que odeia a Queima das Fitas.
2 - Tentativas de auto-análise que falham por completo aquilo que sou. Se alguém me quiser tentar descodificar, ao menos que o faça com algum grau de certeza. Ouvir alarvidades à borla do outro lado não é algo que me agrad,e espescialmente quando o meu sono anda perturbado.
3 - Quem não vê os próprios defeitos. Contra mim falo, é verdade, mas eu sei que existo assim.
4 - Um sentimento de mal-estar apocalíptico que me faz concluir que a minha única hipótese de ser feliz é encerrado num bunker coberto de cimento. Depois passa, e vem aquela estupidifcação própria de quem pensa que a sua vida leva a algum lado.
5 - Detestar coisas. Porque eu sou mais do que isto. Não num sentido Paulo Coelhónico, nem dito como se fosse um mantra. Algures pelo caminho perdi-me, e devo andar provavelmente na Birmânia. O que ficou em meu lugar foi um duplo, mas numa versão pior. Quando o original voltar à procedência, se conseguir, sinto que, de alguma forma, isto equilibra.
Natura
sexta-feira, maio 09, 2008
W
quinta-feira, maio 08, 2008
Mais uma maneira de nunca arranjar rapariga
O título deste post é um perigo bem real, que se concretizará quando este post for lido. A teoria que vou veicular será polémica, arrasará convenções culturais que duram há décadas, mas é apenas o repôr da justiça e um constatar daquilo que é óbvio. Então, cá vai.
As mulheres sao tão superficiais como os homens.
Vou aguardar uns segundos para a revolta feminina acalme. Já está, meninas? Pronto, vamos a explicações.
Tem sido praticamente uma verdade universal do início dos tempos o facto de os homens serem uns porcos. Desde sempre que isto me preocupou, porque, bem, nesse caso eu não era um homem. A fama do sexo masculino é a de que vai para a cama com tudo o que mexe, mas especialmente com tudpo o que mexe e parece bem. Segundo teorias femininas, firmadas e confirmadas durante anos e anos de filmes, livros e séries, as mulheres sofrem às mãos dos homens e estes têm uma incapacidade genética que os impede de conhecer a existência de inteligência e sensibilidade. Neles, e nelas. Eu cresci com esta ideia. Por isso, sempre tive pena das pobres das mulherzinhas e perguntava-me como é que o meu género conseguia ser praticamente tão malévolo como o Ming, o impiedoso.
Pois bem, a ingenuidade tem limites e está na altura de acertar as coisas. As mulheres são tão superficiais quanto os homens, quanto mais não seja porque nem todos os homens são superficias. Eu conheço-me, sou homem e não sou superficial. De facto, a minha libido responde da mesma maneira licantrópica quer esteja na presença de um corpo com curvas que rivalizam com as do circuito do Estoril, quer se depare com um cérebro cujo poder sexual faz encolher qualquer vagina. Custa-me a acreditar que seja o único, porque nesse caso, seria especial; e qualquer pessoa que me conhece sabe que, claramente, eu não sou do tipo especial. As mulheres respondem da mesma maneira que nós ao chamado eye-candy e se o homem não gosta delas gordinhas (meninas, o Mika está a pregar-vos uma peta das grandes com aquela canção), as mulheres também não gostam de barrigas de cerveja. Portanto, toca a saltarem da toca para dizerem em coro: sim, às vezes, quando olhamos para um homem, só vemos peitorais e rabo. Declarem o vosso amor eterno de 10 minutos pelos peitorais do Matteh McConaughey. Proclamem a devoção pelo cabelo grisalho do Clooney; suspirem pela cara esculpida do Brad Pitt. E depois digam que vêem neles inteligência, carácter e sentido de humor... Tá bem, tá.
No fundo, nós e vós não somos tão diferentes assim. E agora, siga a velha batalha dos sexos na secção de comments.
segunda-feira, maio 05, 2008
Dica aos samaritanos
Um pequeno conselho útil, embora tardio, para os voluntários do Banco Alimentar contra a Fome: na vossa campanha anual de recolha de alimentos em hipermercados e grandes superfícies (ora bem, se uma coisa leva hiper no nome, já quer dizer que é grande, certo?), façam o vosso trabalh
o de casa convenientemente. Quando oferecem os sacos às pessoas para lhes pedir que contribuam, expliquem exactamente o que querem. Podem arriscar-se a que alguém traga carne, ou fruta, ou outras coisas que tão espectacularmente apodreceriam nos vossos armazéns. Por sorte, já estive no papel desses mesmos voluntários uma vez (curiosamente, envergando uniforme mirim, o que me dá a honrosa distinção de estar duplamente no papel de quem faz um frete) e sabia exactamente o que podia trazer.
Eu percebo que deve custar estar lá o dia todo, e ter de aturar pessoas que se estão a borrifar para este tipo de coisas (hei, eu vendo calnedários porta a porta todos os anos), mas uma pequena atenção não para connosco, os que oferecemos sem pedir nada em troca, mas sim aqueles que beneficiarão do vosso excelente trabalho. Fica a dica. Não a da semana, claro. Não tenho classe suficiente para isso.
o de casa convenientemente. Quando oferecem os sacos às pessoas para lhes pedir que contribuam, expliquem exactamente o que querem. Podem arriscar-se a que alguém traga carne, ou fruta, ou outras coisas que tão espectacularmente apodreceriam nos vossos armazéns. Por sorte, já estive no papel desses mesmos voluntários uma vez (curiosamente, envergando uniforme mirim, o que me dá a honrosa distinção de estar duplamente no papel de quem faz um frete) e sabia exactamente o que podia trazer.
Eu percebo que deve custar estar lá o dia todo, e ter de aturar pessoas que se estão a borrifar para este tipo de coisas (hei, eu vendo calnedários porta a porta todos os anos), mas uma pequena atenção não para connosco, os que oferecemos sem pedir nada em troca, mas sim aqueles que beneficiarão do vosso excelente trabalho. Fica a dica. Não a da semana, claro. Não tenho classe suficiente para isso.
Miscelâneas! 8
- Mas é claro que não existem lulas gigantes!
- Os dinossauros são parentes das aves
- Controle o seu computador a partir de umas calças
- O exorcista do pub
- Homem mascarado passeia-se empunhando uma motosserra
- Lésbicas contra lésbicos
- Tarado descoberto por psíquico
- Polícia pede impressões digitais a mulher sem braços
sexta-feira, maio 02, 2008
Fade to black (reprise)
Postei há alguns minutos um texto "bota abaixo", um género que eu não visitava há algum tempo. Retirei-o; e porquê? Porque não adianta nada. Não me resolve a má disposição, nem sequer me trará o Euromilhões. Para mais, quem é que se interessa por isso? Nem mesmo Gandhi.
Sigamos como se nada fosse, com as impilcâncias do costume e as piadas de sempre. É isso que conta, não é?
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