terça-feira, agosto 25, 2009

I saw the Sines


O título não é o pior trocadilho de que me lembrei. Juro! Mas deve andar lá perto, até porque implica uma referência aos Ace of Base, que acaba por ser pouco abonatória à minha pessoa.
Ora, este foi mais um capítulo de "Viagens que fiz sozinho, contra toda e qualquer expectativa para quem conhece a minha natureza", ou na versão de livro bolso, "Este tipo é parvo!". Depois de no primeiro ter trocado as voltas a mim próprio num salto até à região do Danúbio para, bem, naufragar miseravelmente, 2009 foi a altura de me deslocar até perto de outra grande superfície de água, a que os antigos Fenícios chamavam de mar, e que, num acaso incrível, fica junto de uma vila costeira!
Sines tem várias coisas a favor: praias com fartura em redor, um pequeno roteirinho histórico que se pode fazer no interior do espaço da vila, uma benvinda falta de gente nas ruas e amigos que por lá temos e que nos dão dormida. Esse ponto é importantíssimo, porque só em viagens, gastou-se 42 euros, e a minha carteira já esteve mais pesadinha do que agora. No entanto, nunca tinha estado na Costa Alentejana e não queria quinar sem ter tido a experiência. Mais uma para riscar da lista. Em Sines, passeou-se, foi-se ao banho de mar as vezes que se quis sem ser preciso estar a torrar na praia e reencontraram-se amigos de outros tempos.
Para além disso, quatro diazinhos longe de tudo o que me ocupa a cabeça diariamemnte, desde coisas importantes até, o que é mais comum, insignificâncias que a minha cabeça aumenta para a proporção de titãs, é ouro. Ainda para mais se pelo meio nos distraírem dessas coisas, porque sentir o apoio de alguém é sempre benvindo e não assim tão frequente por aqui.
Só por isso, Sines está aprovado e já está naquele lugar dentro de mim a que recorro quando pergunto a mim próprio: "Mas haverá alguma coisa neste mundo que o faça valhar a pena?" Claro que há, geografia; ainda para mais, se for humana.

1 comentário:

Post-It disse...

É ouro, é.
:D