Amanhã vou escrever uma carta que nunca vais ler, porque sempre acho que não tinha carta branca para que fizesse parte dos teus hoje. Vais estar na ponta da minha caneta, no fim dos pensamentos, no meio da página. Mas essa totalidade vai ficar entre mim e a minha vergonha. Porquê? Porque sou egoísta, e isso é uma boa forma de nos salvarmos quando a perdição está em nos darmos assim, de um todo logo, completamente faseado.
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