quinta-feira, agosto 31, 2006
Viagem
Kandersteg é o tipo de aldeia em que qualquer que seja a direcção em que olhemos, tudo parece saído de um cenáriuo semelhante ao das tampas das caixas de lápis Caran D'Ache. É daqueles lugares que parecem mágicos, mesmo para quem não acredita nessas coisas.
O campo escutista onde passei uma semana é recheado desse tipo de magia para os sentidos. Com a fama de ser o único campo escutista no mundo inteiro a estar permanentemente aberto, não foi no entanto isso que nos levou lá: falava-se em cumprir um sonho, em faezr algo de especial; e naquele cenário, até o simples acto de cagar pode parecer a coisa mais mágica do mundo.
Estar num sítio daqueles é o ideal para quem, como eu atravessa uma mini crise existencial, em que toda a via e eus componentes passam em revista na nossa cabeça em todos os momentos em que estamos desocupados; e para quem está desempregado como eu, é a maior parte do tempo. Fazer caminhadas e olhar pensativamente para tudo aquilo fez com que me abstraísse de coisas que normalmente me preocupam, e com que seguisse mais os meus instintos naturais. Nisso, foi bom ter viajado.
Para mais, permitiu-me conhecer melhor pessoas, estar mais perto de outras e ligar mais ao que eu próprio penso e sinto. Nisso, valeu a pena. Alguém veio a dizer que ir lá foi como um sonho: para mim, foi mais descer à realidade.
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2 comentários:
ainda bem :)
(desocupado?!... mas... e o mestrado?)
Esse sonho não é mto criativo, já antes um grupo de ceira se aventurou por terras suiças.
Eu tenho alguma pena mas nunca fui a suiça, nao foi por ter sido castigado como algumas vozes disseram, foi pk simplesmente nao kis ir com pessoas k nao conseguem deixa p tras rotulos atribuidos. Espero um dia poder lá ir e recordar essas pessoas k tanto m apoiaram (atenção tou a ser ironico). Obrigado pela Cruz Branca foi sem duvida uma prenda mto especial.
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