quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Lost in the island: 8
FLASHES BEFORE YOUR EYES
A primeira coisa que me ocorre dizer sobre o episódio passado é "What the fuck!?!?!". Há muito que não aparecia uma episódio verdadeiramente diferente em "Lost". Apesar de todos nós reconhecermos originalidade à nossa série preferida, convenhamos que, no seu básico, ela obedece a uma fórmula específica: correrias na ilha/desventuras na praia e flashbacks no intermédio. No entanto, agora deparámo-nos com um episódio em que 70% da acção de desenrola fora da ilha, sem que ficasse claro exactamente o que se estava a passar...
Mas já lá vamos. Desmond foi o foco deste número 8, e já estava na altura de se começar a desvendar algo sobre o misterioso escocês, que começou como personagem de paisagem no inicio da segunda série e foi crescendo até se tronar num dos favoritos dos fãs, o que contribuiu para que o seu papel na série fosse crescendo. Desmond é uma espécie de coração da série, com a sua relação de "amantes com o destino escrito nas estrelas" com Penny, a mulher que acaba até por continuar a procurá-lo e, como sabemso, encontrar. Se nunca m
ais ouvimos falar de Penny, sabíamos que Desmond ganhou, aparentemente, a capacidade de prever o futuro (como Hurley definiu numa frase histórica, "That man... He sees the future, dude"). Será nesse contexto que teremos de enquadrar tudo o que vimos do passado (?) de Desmond. Como fiquei algo confuso com toda a situação, quis consultar em primeiro o meu teórico Lost favorito, Jeff Jensen, da revista Entertainment weekly, e aparentemente, há 3 boas hipóteses de explicação.
A prmeira é uma tradução literal do título do episódio: "Flashes before your eyes". Quando estamos prestes a morrer, e lembremos que todo o flashback começa com desmond a rodar a chave na Hatch, diz-se que a nossa vida passa à frente dos nossos olhos. Os autores poderão ter desejado traduzir isso numa espécie de viagem no tempo, dando-nos a sensação de que havia algo mais do que a trip into memory lane.
A segunda relaciona-se com uma obra mostrada no episódio anterior, "A brief history of time", do físico Stephen Hawking, que entre outras coisas, disseca o conceito do continuum espaço-tempo (não adormeçam, fanáticos menos hard-core, ainda voltarei a Lost puro) e os buracos negros como túneis temporais, que era, assim só por acaso, a página que o Aldo, o tipo dos The others que se arriscou a levar um tiro no joelho, estava a ler. Pode ter sido uma viagem no temo, amplificada e posibilitada pelos pdoeres magnéticos da ilha, libertados quando Desmond rodou a chave, Nesta perspectiva, Desmond teria absorvido os poderes magnéticos da ilha para manipular a circulação do tempo.
A terceira prende-se com a Dharma e com uma lavagem ao cérebro por eles feita ao escocês, onde inseriram memórias pré-fabircadas, como a Senhora Aterradora da loja de anéis. Lembremo-nos que algumas das experi~encias da Dharma se prendem com Psicologia.
Mais detalhes das 3 teorias, vão a http://www.ew.com/ew/article/0,,20012336,00.html. Está lá tudo; escolham uma e divirtam-se.
Coisa boa da semana: a forte possibilidade de o Charlie quinar. Que maravilha!
E amanhã há mais: Jack novamente da liça. Não se fartam do doutor. E promessa da resoilução de 3 mistérios pendentes. Estou para ver.
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1 comentário:
Lost, a série que terminou sem fim... Pena!
Vítor H.
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