sexta-feira, agosto 31, 2007

Espaço


Os posts têm sido esparsos (finalmente, pude utilizar esta palavra. Há muito tempo que esperava esta oportunidade! A seguir, tentarei usar semiótica. A sério.)
Esta caneta chamada braço (até as metáforas são parvas) não se quer mexer. Não recebe instruções. Acha que não vai escrever nada de jeito. E quando assim é, o melhor é estar parada. Todos os dias leio coisas sobre as quais quero falar. Mas se não for para acrescentar algo de novo, não vale a pena para mim. Este blog faz piadas, põe as coisas sobre prismas inesperados, eufemismo cuidado para o adjectivo "estúpido", e ganha assim leitores, com nome ou sem ele. É o que se tem feito, é o que se continuará a fazer.
Vou encontrando coisas noutros blogs que leio. Umas mais interessantes que outras, mas assuntos novos, estilos novos,letras que também são estas, mas que parecem dançar de maneira diferente. Dão-me outro ritmo.
Pode ser que me volte a dar vontade de arrajar um par e continuar também. A música o dirá.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Finalmente, uma vitória!

Felizmente para o Benfica, o desporto não é só futebol. Há também o triplo salto.


Nélson Évora, atleta do Benfica campeão mundial do triplo salto

Pequeno-almoço na cama

Há dias em que acordo com aquele sensação de que niguém se lembra de mim.
Hoje foi um desses dias.
Peguei no telemóvel e, surpresa, tinha duas mensagens de correspondente número de pessoas. Ambas de um país que não é o meu.
Já não vejo nem uma pessoa, nem outra há uns anos. E não havia nenhum motivo aparente para me escreverem.
Lembraram-se de mim. Isso sabe bem, porque aposto que todos nós gostávamos de ouvir isso das pessoas de vez em quando.
É por isso que me arrependo de usar palavras de extremos: ninguém, nenhum, nenhures, jamais.
Porque a palavra "quase" existe na nossa gramática por essa razão.

terça-feira, agosto 21, 2007

Foi de férias

O meu portátil foi de férias. O homem da loja disse que durante duas semanas e meia. Na melhro das hipóteses; mas avsou desde já que se não tiver notícias dele durante um mês, para passar lá e levar um novo. O que me sossega, pois como é sabido, eu deixei todos os dados no meu outro portátil de ouro maciço e teclado de diamante.
Faz-me falta a máquina. Tenho lá praticamente a minha música toda, o que me deixa sem um importante motor criativo. Tira-me também a independência de ter o computador no meu quarto e estar assim na minha privacidade e no meu espaço. Isto mostrav o quanto o computador domina a minha vida. Sim, é deprimente, eu sei. Estou a tratar disso, mas nem eu torno as coisas fácei, nem também mas tornam. Tem de se ir com calma.
No entanto, tenho lido mais. Menos tempo no computador, mais tempo para ler livros. Na verdade, continuo a ser a mesma esponja de informação que sou quando tenho computador.E tenho tentado sair mais de casa. Eu disse-vos que estava a tentar, não disse?
O meu portátil foi de férias. Até precisava. Eu também. Mas foi com desconhecidos... Não sou só mau pai para com o blog, portanto. :)

Loop

Sem razão aparente (o que quer dizer que terei de procurar bem dentro de mim próprio), dei por mim a ouvir esta canção repetidamente.

domingo, agosto 19, 2007

Praia

Há dois anos que não ia à praia. Por praia, falo de praia a sério, com mar, areia, o cheiro a maresia. As praias fluviais não são praias: são rio com cascalho à frente. Mesmo que tenham um bar. Pronto, minto: aí são um bar ao pé do rio.
O não veranear junto ao mar não se prende com esse imenso amontoado de água salgada, Eu adoro banhos de mar, ainda mais do que de rio. As ondas, o sabor ao salgado, o simples facto de virmos aos rebolões porque o mar nos empurra... É como interagir com alguma coisa que está viva. Mas não consigo suportar estar na praia o dia inteiro. Normalmente, vou à praia em família e a ideia do meu pai de férias é duas semanas numa rotina interessante: acordar, pequeno-almoço, praia, almoçar, praia, voltar para casa, tomar banho, jantar, passeio, cama. E não há vida para além disto. Por isso, ganhei uma certa aversão á pergunta "E se hoje fôssemos para a praia?" Não me faz surgir uma erupção cutânea, mas o súbito aparecimento de um sintoma que alguns médicos designam por negação absoluta.
Na sexta-feira, no entanto, uma voz em mim disse-me "Porra, vai apanhar ar!". E desta vez, aceitei essa voz. Mais tarde apercebi-me de que era o contínuo responsável pelo ginásio da minha escola do 9º ano, o Antenor. Lá fui, para a Figueira da Foz, que como praia... Bem, não é propriamente a 8ª maravilha do mundo: o facto de termos de faezr a maratona em arei se quisermos chegar a ver o mar não ajuda; mas não tem muitas velhas a vender casas na Marginal. Isso é positivo.
Como foi este regresso? Bem, continuo a gostar de mar. É das melhores coisas que existem. Não naquelas parvoíces zen "Olho para o mar e vejo-me", blá, blá, blá, mas proque é hipnotizante, e tem um barulho que me diz qualquer coisa, que me ressoa. Estar na praia, principalmente debaixo do sol escaldante e sem chapéu é o mesmo tormento de sempre. Levo coisas para ler, mas o calor não apetece; e estar deitado na toalha, rodeado de gente barulhenta e que usa expressões como "Meu filho da puta, saia da águá!!!" para tratar os filhos não tornam a expriência mais agradável.
Mas ver mulheres em bikini continua a ser agradável. Ok, nem todas. Eu tenho um certo padrão no que toca a mulheres semi-nuas: a cara sobrepõe-se ao corpo. Chamem-me radical. No entanto, uma dúvida me ficou: qual o limite entre topless e bikini? pergunto isto, porque reparei que, cada vez mais, o objectivo da citada peça é mostrar uma mair área de mama (termo médico). Nalguns casos, a única coisa que tapam mesmo é o mamilo. Ora, se tapa o mamilo, está a tapar a mama? Assim sendo, o limite entre as duas designações é um ponto rosáceo, grande ou pequeno, arraebitado ou espalmado, no centro da área mamária? Então, concluo, podemos ver toda o balançante espaço de mama que não tem mal. Mas se espreitarmos um niquinho que seja de cor no meio da brancura, já estamos a ver nudez. Em que ficamos?
Tenho de consultar especialistas, e fazer um ou outro case study. Cheira-me a grande projecto académico.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Paradoxo

As armas de fogo terem uma peça chamada segurança.

quinta-feira, agosto 16, 2007

Símbolos

A nova campanha publicitária da Louis Vuitton levanta uma questão não verbalizada, mas inerente a cada foto: o que é uma estrela? Annie Leibovitz, excelente fotógrafa que habitualmente trabalha na revista "Vanity fair", convocou diferentes estrelatos e diferentes cenários que se interligam com toda essa dimensão da estrela. Cathrerine Deneuve, no cenário cláissco de um set de filmagens situado numa estação antiga de comboios; Mikhail Gorbachev, com as ruínas (por ele indirectamente provocadas) do Muro de Berlim por trás; Steffi Graff e Andre Agassi no mais caseiro, e serenamente romântico dos cenários.
São imagens mudas, mas que nos perguntam algo ao mesmo tempo.





5 "leading man" que mereciam mais sucesso do que têm



1 - Eric Bana: O australiano dessa fonte inesgotável de actores carismáticos que são os Antípodas. Antes dele, Russel Crowe e Hugh Jackman também saltaram dessa região para, cada um à sua maneira e motivos, terem tido sucesso nos EUA. Bana, que era conhecido pela comédia televisiva que o tinha tornado popular no país dos Aussies, foi introduzido ao mercado norte-americano através de "Chopper", filme delirante e comicamente psicótico onde desempenhava o papel do serial killer Mark Brandon Read.
Hollywood reparou no seu desempenho (ainda por cima, teve de engordar para o filme, o que é marca de um grande actor na América...) e foi assim que entrou em "Black Hawk down", o relato da batalha de Mogadiscio por Ridley Scott. Num filme acima de tudo de estilo e com uma elevada dose de caras conhecidas por fotograma, Bana conseguia sobressair. A mim, pelo menos, o seu sargento Hoot, o típico herói anti-herói, deixou-me uma marca no momento e foi aí que descobri Eric Bana.
Bana tem a rara particularidade de ser mesmo muito bom actor antes de ser um leading man. Mesmo em "Hulk", um filme interessante, embora desequilibrado, ele não consegue estar mal naquilo que lhe é pedido: um homem torturado; e se falarmos com honestidade, por quem vos apeteceu torcer em "Tróia" (outro filme algo falhado): o Aquiles de Brad Pitt ou o Heitor de Bana? Para quem precisava de provas, "Munich", de Steben Spielberg, surgiu e Bana, no seu papel mais intenso até à data, conseguia carregar um filme complexo, negro e com Spielberg on the top of his game.
Infelizmente, Bana ainda não teve grande reconhecimento, nem em prémios, nem em popularidade. É profundamente injusto, pelo seu talento. Espera-se que as adaptações de "The time traveller's wife" e "The other Boleyn girl", onde, oh inveja, andará com Natalie Portman e Scarlett Johansson, façam alguma coisa por ele.


2 - Liam Neeson: O caso de Neeson é diferente. A sua ubiquidade leva-o a ser uma daquelas caras que toda a gente reconhece. No entanto, para a quantidade de filmes que faz e o trabalho que desenvolve, há muito que devia ter assumido protagonismo. Na verdade, parece encerrado no nicho de actores carismáticos necessários para dar presença a uma personagem que no argumento tem a espessura de uma folha de papel. Essa personagem, inevitavelmente, ou viajará para nunca mais aparecer no filme, ou morrerá. Querem exemplos? Pois bem: "Star Wars, episode 1": Qui Gon-Jinn é executado por Darth Maul, após deixar durante o filme frases vazias, pretensamente filosóficas, e ter aguentado não decepar Jar Jar Binks; "Gangs of New York": surge no quarto de hora inicial, como pai de Leonardo di Caprio. Bill the Butcher assassina-o. O seu personagem é motivo de vingança.; "Kingdom of heaven": um ferreiro que ensina Orlando Bloom. Morre assassinado. É motivo de inspiração. E Neeson já provou que é bom quando o deixam ficar o filme completo, em vários estilos: "Schindler's list", "Love actually", "Kinsey", "Michael Collins"... Enfim, este exige respeito.


3 - Edward Norton: Não é engano. Edward Norton. Porque vamos ser francos: àparte nós, os que gostam de cinema e por conseguinte de Edward Norton, quem mais reverencia este enorme actor? É certo que Norton também não ajuda: a sua escolha de papéis tem-no levado, recentemente, a aparecer tanto quanto o Monstro de Loch Ness. Citar filme bons de Norton é quase redundante: "Fight Club", "American history X", "The people vs Larry Flynt"... Mas são todos anteriores a 2000. De lá para cá, Norton, talvez impressionado por ter entrado no mesmo filme com de Niro e Brando ("The score", que não era nada de especial), tem-se revelado picuinhas nas ocasiões em que decide deslumbrar-nos com o seu talento. Se nalgumas vezes se espalha ("Death to smoochy"; "The italian job", onde fez o filme a contra-gosto; "Down in the valley", um drama, a meu ver, pretensioso), quando acerta, é para rebentar. Basta recordar "The 25th hour", magistral fita de Spike Lee; e mesmo em "Keeping the faith", que realizou, consegue superar comedicamente Ben Stiller. "O ilusionista", um filme bastante interessante que data do ano passado, é um mostruário do carisma natural de Norton, e da capacidade que ele tem em agarrar-nos pelos olhos.
Norton já terá percebido que em Hollywood, para se fazer 3 filmes artísticos, tem de se fazer um que agrade às massas. Por isso, vai entrar no próximo Hulk, sucedendo curiosamente a Eric Bana nessa tarefa. Será uma boa oportunidade para vermos o que vale Norton, a cara, para que Norton, o actor genial, tire férias.


Nathan Fillion- O capitão Malcolm Reynolds de Serenity e Firefly. Entrou nos decentes "Waitress" e "Slither",levando ambos os filmes a outro patamar apenas por aparecer. Um poço de carisma. Casou-se com a Kate, em "Lost". O tipo de actor que podia interpretar um livro de receitas do chefe Silva que ficaríamos agarrados até ao fim do filme. Dêem-lhe o raio de um papel principal num filme para que toda a gente se aperceba do quão bom ele é.


Bruce Campbell - Ash da trilogia "Evil dead". É preciso dizer mais alguma coisa?

terça-feira, agosto 14, 2007

2º aniversário

No dia 9 de Agosto, este blog fez 2 anos. Como pai irresponsável que sou, deixei escapar esta data. Na verdade, já nem me lembrava do dia em que me tinha decidido por criar este "I'm a complex guy, sweetheart"; tinha outro blog anterior, o que relativizou na minha cabeça a importância do 9 de Agosto. No entanto, apercebo-me agora que mantenho isto há dois anos. É algum tempo, por isso acho que merece ser destacado.

Tudo o que escrevo neste blog, aparte uma ou outra piada ou irritação momentânea, é razoavelmente sincero. É partilha e baseia-se naquele princípio de que nós, seres humanos, gostamos no fundo de comunicar com os outros e de falarmos uns com os outros. Sim, eu sei, é um princípio ingénuo, mas eu acredito que esse é o começo do fim do sentimento de solidão generalizada que muitos partilham. Por isso permito que pessoas não registadas no blogger comentem. É o meu lado sonhador a funcionar.
Isso fez com que, ao longo destes dois anos, várias pessoas que não se identificam viessem cá escrevinhar e colocar a ocasional bílis na secção de comments. Das primeiras vezes, deixava-me irritado, porque não percebia o porquê. Irritava-me não saber quem era, porque o estavam a escrever, que mal tinha feito às pessoas. Com o tempo, fui-me apercebendo que é uma das consequências de manter um blog aberto a toda a gente. Por cada 10 comentários realmente úteis, divertidos e de incentivo, surgem dois ou três de gente que decide encher o blog de lixo.

Vem isto a propósito do primeiro comment ao post do Woody Allen. Já lá respondi, mas acho que, enfim, talvez a ironia auto-comiserativa não é resposta suficiente. Na verdade, da primeira vez que li, longe de me sentir nos abismos da depressão (e isso é fácil para mim, tendo eu o amor-próprio de um equidno), abanei a cabeça e sorri. Porquê? Muito simples: alguém, algures, deu-se ao trabalho de perder tempo para escrever algo de mau sobre mim, que, verdadeiro ou não, vem a despropósito do post onde se insere. Ou seja, foi gratuito e específico. Que alguém se dê a esse trabalho por minha causa... só me pode deixar lisonjeado. Para além disso, não me surpreendeu: referiu coisas que eu sei que se falam há algum tempo nas minhas costas, numa parte específica do meu grupo de... bem, amigos. Ou seja, se queria escrever coisas más sobre mim, podia ter sido mais original. A anonimidade no lançamento de injúrias e boatos é algo que vem da Idade da Pedra Lascada. Parece-me adequado, perante a pessoa em questão. O que continua a chatear-me, após tanto tempo, é que as pessoas não assinem. Se realmente acreditassem no que estão a escrever, claro que assumiam. Por isso, o conteúdo nem me perturba. Nem as alegações de que a minha mão é tudo aquilo que me espera da minha vida amorosa. Gosto da minha mão. Pelo menos é interessante, o que é mais do que posso dizer de algumas raparigas que conheço.

Por isso, ao anónimo que escreveu o comment (não ao habitual... neste ponto, associo-me à sua raiva. Acho de mau tom quererem tirar-nos o lugar. Foi uma falta de respeito), deixo a minha palavra de apoio: no ataque gratuito, vejo alguém com problemas na vida, que descarregou em mim uma ou outra frustração de coisas que não consegue cumprir na sua existência, ou tem medo de assumir (pela referência directa à masturbação, visto que a citação de Woody Allen tambem tinha uma parte ligada a mulheres, deduzo que parte do seu problema seja amoroso). Nesse caso, acho que devia procurar ajuda noutros blogs que não este, pois eu sou a pessoa menos indicada para dar conselhos. No entanto, posso estar enganado: este comentador, na verdade, pode ter uma vida de sonho, principalmente a parte amorosa: parece saber que a receita perfeita para uma boa relação com o sexo oposto passa por uma conduta de higiene impecável (algo que, desconhecia isto, não tenho). Questões de compatibilidade de personalidade, sentido de humor e padrões de beleza são meros pormenores. Asssim sendo, aconselho todos aqueles com problemas sentimentais a consultar este nosso love doctor. Certamente ele fará maravilhas por vós. E pela quantia adequada, estou certo de que também vos branqueará os dentes.

E acho que está a ser uma excelente celebração. Previsivelmente, haverá uma resposta, e contra-respostas, e contra-contra-contra-respostas... Enfim, um fartote. Na verdade, por ironia, este comentador anónimo confirma todas as opiniões sobre a Humanidade que dou neste blog, o que vai aumentar a minha "arrogância". É engraçado.

P.S Quanto ao cabelo oleoso, tenho de admitir que é uma condição que me atinge, pois padeço de um gravíssimo problema de saúde: sou um comum mortal.

domingo, agosto 12, 2007

How to be a player


Não sei porquê, hoje ri-me bastante à custa desta do senhor Woody Allen (que, espero eu, dure pelo menos tanto quanto o seu ídolo sueco recentemente falecido):

Having sex is like playing bridge. If you don't have a good partner, you'd better have a good hand.

Esse aventureiro lendário...


O dia começa logo com uma risada proporcionada pela revista desse jornal sempre sério que é o "Correio da Manhã". O meu pai costuma comprá-lo ao domingo, desconfio eu que por ter sempre 2 ou 3 páginas dedicado a emocionantes desventuras policiais (roubos de carros, roubos por esticão e ocasionalmente, um ou outro homicídio, rapto ou violação). Numa entrevista feita a um empresário, é-lhe perguntado qual o seu filme preferido. Ele responde "Lourenço de Arábia". Entre o empresário e o entrevistador, alguém fez de tradutor demasiado zeloso.

sábado, agosto 11, 2007

Thrilling

Ou um post sobre vida prisional que não precisa de piadas sobre sabonetes nos chuveiros e male rape. Porquê? Talvez aquele homem com o top cor de rosa, saia e rabo de cavalo vos posso responder.

Upside down

Tenho andado razoavelmente bem-disposto. O que me faz desconfiar de duas coisas: o universo está desequilibrado e portanto, algures noutros planetas, há catátrofes deproporcionais; e segundo, que me vai cair um gigantescti calhau, do tamanho de um Defender em cima nos tempos próximos.

quarta-feira, agosto 08, 2007

Saliva


Tim Burton
Johnny Depp
Helena Bonham-Carter
Alan Rickman
Sascha Baron-Cohen

Sweeney Todd é um pulsar orgámisco para quem gosta de cinema. Estreia no final deste ano.

The simpsons movie


Uma críktica que ouvi a uma amiga mnha que já foi ver o filme "Os Simpsons" foi a de que é um episódio da série, mas com mais uma hora. E perante isso, a minha resposta é "E...?". Se esse é um defeito que possa apontar a um filme que estende em hora e meia o ritmo alucinante e diabólico de gags e piadas de um episodio de 20 minutos, estamos muito mal.
Eu gostei de "The Simpsons". A história gira em torno das consequências que a poluição em Springfield traz à comunidade e tem assim uma temática ambiental tão em voga, desembocando numa catástrofe onde, como não podia deixar de ser, Homer Simpson e a sua estupidez lendária estão envolvidos, dando pretexto para abordar temas bem sérios, que a própria série já aflora: as dinâmicas disfuncionais da célula familiar (aqui, nomeadamente, a relação entre pai e filho e marido e mulher) e a coragem em colocar como vilão alguem que não se espera, nomeadamente o responsáveç pela EPA , a organização governamental ambiental norte-americana. A saudável anarquia Simpsoniana continua presnete no grande ecrã, e revela alguma frescura que o cansaço das te poradas mais recentes parecia ter exterminado.
Ok, o parágrafo anterior é muito sério. O filme é muito bom porque tem Nelson, Mr. Burns, Ned Flanders, Apu, Willie, Moe, Smithers, Ralph Wiggum, principal Skinner, Grandpa Simpson, Reverend Lovejoy... Toda aquela galeria de secundários dos Simpsons que nos faz gostar da série, sempre com um timing de comédia de uma máquina que funciona há anos. O filme não é perfeito porque a presença destes secundários é curta, por força da história e do protagonismo da sub-histórias dos Simpsons (o novo namorado de Lisa, a experiência de Bart com Flanders), mas deixa ainda assim, a nível de comédia, muito filme de animação, ou memso de comédia, recente a milhas. Assim de repente, lembro-me de "Cars" ou "Happy feet", que embora melhores a nível técnico e, no caso de "Cars", em coração, nunca ultrapassam a precisão cómica dos bonecos amarelos.

Fica um saco de riso para quem precisa de se animar e um dos melhores filmes do Verão para os restantes.

P.S: Dêem uma saltada a www.a-versão-da-lente.blogspot.com. Ainda estão no início, masprometo mantê-lo tão actualizado quanto puder.

Fashion victim

Passeio-me pelo Fórum de Coimbra a meio de Agosto e apanho duas jovens vestidas com o traje universitário, passando por mim. Sinto-me deprimido: reparo que esta deve ser a nova moda, em férias andas com o traje académico, e sinto que ando fora de moda há seis anos.