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Caiu ontem, assim tipo bomba, a notícia de que a Academia dos Óscares iria alargar o número de nomeados na categoria de Melhor Filme dos actuais cinco para os dez. Nada indica que esta medida seja aplicada também nas categorias de interpretação ou noutras, mas assim à primeira, é uma excelente notícia. Apesar do crescimento óbvio de qualidade dos nomeados e vencedores no útlimos anos, uma coisa tem-se tornado bastante óbvia: a Academia tem revelado uma enorme falta de imaginação na sua definição de qualidade. Normalmente, fica-se pelos suspeitos do costume e não procura em blockbusters, pequenos filmes independentes, obras etsrangeiras ou cinema de animação. O alargamento para a dezena de nomeados pode siginificar que a partir de agora, a variedade seja maior.
Claro que há motivos económicos bem reais por detrás da decisão: as últimas cerimónias foram as menos vistas de sempre e muitos atribuem isso à falta de visibilidade das obras a concurso. Mas se isso significa que erros passados não se repetem, eu por mim tudo bem. Se esta medida tivesse sido aplicada na edição deste ano, "Wall-E" e "The dark knight" teriam aparecido na jogada, e com inteira justiça Se não se pode mudar o conservadorismo dos membros da Academia, mudam-se as regras. Claro que tudo isto pode tirar algum valor a qualquer nomeado para melhor filme, mas vamos a ver isso futuramente. Para já parece-me bem.
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