sábado, junho 30, 2007

Curiosidade intelectual


Gostava desde já de ressalvar a minha coragem.A tendência para o auto-elogio não é frequente nste blog (usa-se mais aqui a auto-comiseração), portanto o assunto que se segue deve ser mesmo bom. Para mim, é, pelo menos, e exige coragem utilizar o título acima colocado quando se lhe refere.
De facto, fez este mês 60 anos do evento que é considerado pelos especialistas como aquele que marca a moderna observação e investigação do fenómeno OVNI: a observação, porparte do piloto amador Kenneth Arnold, de um conjunto de estranhos objectos em forma de quarto crescente a voar sobre o Mount Washington, no estado de Seattle. Não é que este tipo de fenómenos fossem desconhecidos até então: de facto, ainda no século anterior, os EUA tinham sido alvo de uma vaga de observações de "dirigíveis"... quando estes ainda não voavam oficialmente sob território norte-americano; os relatos de "Foo fighters" pelos pilotos da 2ª Guerra Mundial eram conhecidos; e do outro lado do Atlântico, na Europa, prinicpalmente Escandinávia e Alemanha, as pessoas afirmavam ver bizarria de um lado para o outro no céu. Então, porque é que Kenneth Arnold ficou para a História? Simplesmente devido a uma declaração sua. Na hora de descrever o movimento dos objectos, afirmou que se deslocavam suavemente, como um disco a planar sobre a água. O repórter que o entrevistava, Bill Bequette, como qualquer repórter experiente, viu ali a oportunidade para criar uma expressão que ficasse na cabeça do leitor. Surgiu assim o clássico chavão "disvo voador", que desde então é utilizada nesta fenomenologia pelo cidadão comum, seja qual for a forma do objecto.
A herança foi uma segunda metade do século XX pejada de tecno-conspirações e Governos (mesmo que a hipótese extraterrestre seja uma de entre várias para explicar o fenómeno), grupos de lunáticos que fundam seitas religiosas ou se reúnem com funis forrados a papel de prata na cabeça para observar os céus à sexta à noite, pérolas de pop culture e uma fama de doidinhos para todos aqueles que revelam interessene fenómeno. Como devem ter adivinhado (se é que ainda não sabiam, depois da leitura do blog), eu sou doidinho. Interesso-me pelos OVNI, pelo facto de ser um mistério que não tem solvência e que está condenado à desgraça. Porque todos aqueles que já andam nesta estrada há algum tempo sabem que seguem um caminho que não acaba: é impossível arranjar uma solução, seja ela irracional, descabelada ou metafísica. Mas é isso que dá ao mesmo tempo magia a esse interesse.
Um dos momentos mais marcantes da minha dolescência não foi o meu primeiro beijo (que é dele?), mas sim a leitura de um compêndio chamado "Fronteiras do desconhecido", que roubei ao meu padrinho. Até hoje, ele não sabe. Se por um lado moldou os meus gostos e parte da minha energia criativa, por outro lado sei que definiu o destino da minha vida amorosa. Eutenho sérias dúvidas relativamente ao lado dos raptos no fenómeno OVNI, mas essa não foi certamente, a única coisa que esses madltios objectos roubaram da minha vida. Credibilidade, também. Por outro lado, deram-me essa capacidade deanalisar as coisas e de contemplar coisas que estão para lá da nossa compreensão (e não, não falo de religião. Acho que isso é outra coisa completamente à parte.)
Ah, e deu também um blog: www.blueblogproject.blogspot.com. É de actualização lenta, posts enormes, mas se se interessam pelo tema, dêem uma saltada.

E agora, venha a gozação! :)

sexta-feira, junho 29, 2007

Afectos

Normalmente, os videoclips que vemsos são objectos de engenharia visual. E se um dia nos apresentassem um tecido com afectos? Usando o velho esquema "Pessoas a ouvir a música do artista em auscultadores", a canção "The first day of my life", dos Bright Eyes, consegue isso.

Senso...

Como todos sabem, Paris Hilton, que um dia um produtor de cinema quis fazer acreditar que irira encarnar Madre Teresa de Calcutá num filme, estev presa. Os motivos são os conhecidos e todas as pessoas de bem (e até mesmo algumas de mal, quero acreditar) sentiram um ligeiro, se bem que malévolo, regozijo. Várias vezes me ocorreu fazer um post sobre isso, mas como fazer piadas acerca de um assunto que à partida é uma anedota?
A jovem foi libertada esta semana e depressa acorreu ao limpa-imagem da América: Larry King. É uma regra de ouro entre as celebridades: se fizeste algo de errado e queres que o público te aceite de volta, vai ao Larry. Ele é feio, parece um bulldog e cheira a cebola, mas transpira credibilidade (e também uma substância até hoje não identificada.) Não vi a entrevista, mas souve que Paris Hilton declarou que nunca ingeriu drogas. Tendo em conta as variadas fotografias de papparazzi que a mostram a snifar cocaína, é caso para perguntar se ela percebeu a pergunta ou então se não percebe a definição de droga, o que é bem possível. Paris Hilton tem muito talentos. Fazer-se de parva é um deles. Ser má actriz, má cantora, má filantropa são outros. E se a deixassem, acredito que seria também uma péssima tecelã.
E que temos nós a ver com isto? Bem, esta arena da praça pública é uma coisa engraçada. Porque gente chorou quando voltaram a meter Paris Hilton na prisão. Ou seja, havia uma ligação emocional mais forte com uma pessoa que só conhecemos dos tablóides e da televisão, e suas desventuras rocambolescas(e, já agora, aldrabices pelas quais um políitco, por exemplo, seria crucificado - o encurtar da sentença) do que, e acredito, indivíduos com quem se convide todos os dias. Que fenómeno é este que nos leva a afastar-nos do próximos e sentirmos profundamente a dor do distante? E se não quiserem que o distante seja uma milionária fútil, os pais da Madeleine McCann, por exemplo?
É por isso que todos temos direito a denominar-nos complex guys; and girls, too.

Justificações

Um escritor mais seguro de si próprio prescindiria deste post, mas 4 das 7 primeiras palavras desta frase pouco têm a ver comigo. Por isso, gostava de saudar o leitores deste blog que, mesmo tendo em conta os posts mornos (para sermos bem eufémicos) das últimas duas semanas ainda arranjaram coragem para passar aqui neste beco da web. Acho corajoso da vossa parte que tenham perdido aguns segundos, ou minutos do vosso tempo com a pouco qualidade exibicional que tenho patenteado nestas últimas semanas, ao pé da qual as exibições de final de época de Anderson fazem lembrar Beckenbauer ou Baresi (metáfora para homens)/a actuação de Brad Pitt em "Ocean's 13" (metáfora para mulheres).
Há razões para isto? Há algumas. Começo pela minha falta de inspiração e incrível bloqueio criativo, o que não será estranho para uma criatura que vive permanentemente, de de várias maneiras, bloqueada. Depois, à falta de melhor palavra, merdas pessoais. Confusões estranhas, os esquecimentos habituais por parte de outros, argoladas através daminha crónica falta de jeito para perceber os outros... Enfim, aquilo que faz as delícias de alguns dos nossos frequentadores. Depois... ando com um sabor a derrotismo nos dedos. Não sei porquê. Acordo sem vontade de fazer nada. Inicialmente pensei que fosse preguiça; mas quando nem escrever me apetecia, nem msmo ver filmes, apercebi-me que devia ser algo mais grave. E o blog foi apenas mais uma estação onde esse comboio desgovernaod não parou.
Tudo isto junto deu, como se notou, opções temáticas pouco populares (mas o que interessa falar de jogadores argentinos da década de 50) e treta a rodo. Salva-se uma foto da Rachel Weisz: como sempre, uma mulher bonita salva a hora.
Tentarei regressar à qualidade (nome estranho dado a letras que bordam assim uma coisa tão chata) deste blog. Assino a sangue por baixo. Não dá para ver desse lado, mas o ecrã ficou completamente peganhento.

O autor

segunda-feira, junho 25, 2007

A persistência da memória II


Sanfilippo, velho goleador argentino,decidiu voltar a um velho estádio para contar a um amigo como fizera o golo da sua vida. Ao chegar ao local, porém, constatou que o campo fora demolido e lá erguera-se mais um hipermercado Carrefour. Em silêncio, entrou e passou então a narrar:
“A baliza era ali”, assinalando as caixas para pagar. “Disse a Capdevilla para me meter a bola aqui, apontando para uma pilha de frascos de maionese. A bola caiu atrás dos defesas, saltei para ali onde está o arroz, vês?” Aponta o local e salta para lá como um coelho, “deixei-a pinchar e todo no ar rematei de esquerda”. Então, todos olharam para as caixas, onde estava a baliza há 40 anos, e já conseguiam imaginar a bola a entrar no ângulo, mesmo junto onde estavam as pilhas para rádios. Sanfilippo ergue os braços para festejar. Os clientes e funcionários explodem num aplauso frenético.

A persistência da memória

Conta César Menotti, treinador de futebol argentino, que numa tarde de tertúlia de futebol numa esplanada de praia, bebendo uma cerveja com amigos, Amadeo Carrizo, velho guarda-redes do River Plate que também lá estava, virou-se para ele e perguntou-lhe:
- Flaco, lembras-te daquele golo que me fizeste um dia em Rosário e que vocês ganharam?
- Qual...? não me recordo –respondeu Menotti
- Aquele, em que remataste muito forte que quase rompia as redes.
- Ah, sim, sim –disse Menotti
- Sabes porque o fizeste? –perguntou Carrizo e seguiu sem esperar resposta - porque me cheguei demasiado perto de ti. Aos tipos que chutam tão forte como tu, não há que se aproximar demais, pois assim fica-se sem tempo de levar as mãos à bola. Tinha que ter ficado atrás, para a poder desviar.
Esse golo de que falava já acontecera há 20 ou 25 anos, mas ele continuava dando voltas à cabeça para descobrir como o evitar. Era uma dívida que tinha com o seu orgulho. No imaginário, Carrizo nunca deixara de jogar. Continuava a fazer defesas, mas era impossível travar o tempo.

sexta-feira, junho 22, 2007

O quê? Sou parecido contigo?



Afinal, sou sex-symbol badocha e não sei.

À atenção do FCP

Geovanni, ex-jogador do Benfica, rescindiu contrato com o Cruzeiro. Cheira-me a mais um negócio do Pintinho no horizonte...

quarta-feira, junho 20, 2007

Surreal

Na tabela dos filmes mais vistos em Portugal na primeira metade de 2007, destaca-se claramente "Mr. Bean em férias", 200 000 espectadores a mais que o segundo classificado, "Spider-man" 3. Numa lista em que o 4º filme mais visto é "Babel", um filme de arte e ensaio puro e só com Brad pItt e Cate Blanchett a chamar o factor vedeta, os gostos cinéfils do país andam esquizofrénicos. Para mais, como é que um filme de Mr. Bean, com todo o respeito que a genial criação cómica de Rowan Atkinson e Richard Curtis me merece, consegue ser o campeão de box-office seja em que país for?
Por outro lado, Portugal ainda é dos únicos países onde filmes com Steven Seagal estreiam no cinema e rendem bom dinheiro...

segunda-feira, junho 18, 2007

Experimentação

Desde que aprendi a gostar de música (ou seja, todo o período pós 6º anos, em que ouvia a Rádio Cidade, abandonando esse passado degradante após descobrir a Rádio Energia... que acabou pouco tempo de pois da descoberta, oq ue comprova o meu toque de Midas ao contrário), há qualquer coisa nos Beastie Boys que me faz apreciar o trabalho deles. Comecei a ouvi-los na fase "Hello nasty", ou seja, quando grandes álbuns que mais tarde escutei como "Paul's Boutique" ou "Check your head" eram já clássicos, inclusivé no desconhecimento que tinha deles. De início, talvez me tenha sentido atraído pelo visual retro-cómico do fabuloso vídeo de "Body moving", que Spike Jonze pariu para a banda. Claro que anteriormente, já "Intergalactic" fizera o favor de parodiar ficção científica japonesa das décadas de 60 e 70 e toda a série Power Rangers em 4 minutos e pouco. Quem frequenta este blog, sabe o fascínio que nutro pelo visual em movimento; mas isso só é superado pela aliança com uma música que realmente assenta bem. O que será "Sabotage", esse prodígio do videoclispmo, saído outra vez da demente cabeça de Spike Jonze para os BB?
Parece estranho, mas penso que o que realmente leva a gostar de Beastie BOys é o gosto que tenho bizarro. Ver 3 brancos, judeus, com ar irritado e vozes esganiçadas a praguejar contra não sei o quê ou a contar histórias do arco da velha seja em hip-hop, punk ou metal (3 estilos já atravessados pelo trio) tem um certo encanto. Em 2007, Mike D, Ad-Rock e MCA regressam para mais uma vez surreender, com "The Mix-up", onde mais uma vez baralham as contas e apresentam um álbum só de instrumentais, com um lado dub pronunciado, mas sempre com a base sólida da tríade mítica da música: uma guitarra, um baixo e uma bateria. Fica para apreciação "Off the grid", 1º single, que não é bem single.

domingo, junho 17, 2007

Comprovação


Para quem ainda tinha dúvidas, o jogo Portugal-Israel de ontem foi a derradeira prova de que a UEFA tem influenciado directamente os resultados neste Europeu de Sub-21: JOsé Couceiro foi castigado com suspensão por um jogo e por isso proibido de atrapalhar; Portugal goleou 4-0.
Prevejo que Couceiro venha a ser afastado do cargo de seleccionador, embora a selecção tenha feito uma excelente campanha, na minha opinião, visto que fez toda a prova sem um treinador. Ficando para a história como um dos únicos treinadores que não conseguiu ser campeão com o Porto de Pinto da Costa (if you know what I mean), José Couceiro chegou a ser cogitado como opção para adjunto de Fernando Santos, o que aumentaria a mística do Benfica: nas vitórias temos de ser os melhores; nas derrotras, não nos basta o mau: temos de ir a toda a brida medíocre dentro.
E sem Couceiro, como irá a selecção sub-21 sobreviver? Calculo que já haja algumas hipóteses em cima da mesa, e que depois de Couceiro, apenas um treinador se assume como alternativa credível. Um homem com um currículo ímpar, capaz de rivalizar com o do nosso homem inspiração, um treinador pós-moderno, que quando lhe pedem um onze titular, coloca 14 jogadores de campo. A figura que na época 2003-2004, conseguiu fazer descer 4 equipas à Liga de Honra na mesma época. A sombra onde Mourinho é a luz. O verdadeiro, o único: Luís Campos.

quinta-feira, junho 14, 2007

Crossroad

Hoe, quando reescrevia pela enésima vez algo que, a pouco e pouco, me está a faezr odiar ecsrever, apercebi-me de que a minha maneira de ecsrever está presa. Encontra-se num pequeno labirinto, montado a meias entre aquilo que sou e aquilo que construo ser. Porque por entre as curvas do labirinto, as minhas letras e as minhas linhas vêm carregadas de ácido, de sarcasmo e do puro prazer em inflitra-se nas coisas para as corroer. O que, para mim, não é necessariamente mau. Mas estas mesmas letras e linhas esqueceram-se de que conseguem fazer outras coisas, bem menos agressivas e que se conseguem fazer dedos e acariciar os outros. Acho que me fui esquecendo de ecrever carícias.
Não que não consiga. Mas ultimamente, as minhas mãos recusam-se a fazê-lo, e aquela voz em mim que me dita, não ao ouvido, mas talvez à parte da cabeça que me quer enganar, que devo pôr cá fora, anda chateada. Anda sempre, quer-se dizer. Há-de haver alguma coisa que a pica. Coisinhas parvas umas vezes, danadas de outras, mas sempre em forma de algemas. E o que escrevo não foge daqui, as palavras, como que presas com Super Cola 3, não se agilizam e encarreiram-se todas no mesmo sentido. Por isso, sinto ao mesmo tempo que sei escrever e que sei alinhar letras, como na primária. Coisas que fazem sentiod gramatical, mas que não me fazem sentido naquela grande visão que tenho. E nessa altura apercebo-me de que nem isto devo saber fazer. E pergunto-me que talento tenho. Nenhum, penso. E o ciclo recomeça. A levar-me por sítios diferentes, mas que acabam no memso sítio: aquele imenso branco em que nada escrevo; e o gigantesco negro onde não encontro uma ponta de felicidade. Acho que um e outro deviam casar. Fazem o par perfeito.
E com palavras construo labirintos. Como este aqui em cima, este labirinto estúpido e sem jeito, que quero chamar de texto, mas cujo bom gosto me impede de o fazer. Talvez seja um post. Já se escreveu tanta treta neste blog a que se chamou post. Este deve ser outro.

quarta-feira, junho 13, 2007

Sugestão


A nudez feminina tem-se tornado, nos últimos anos, sinónimo de aberração e exploração sexual. E depravação. E badalhoquice. Ela é isso tudo, eu sie. Mas em certas ocasiões, é também arte. A guerra dos sexos pode durar eternamente e nós, homens, mesmo que nos apeteça gritar a plenos pulmões e com convicção "BAS", é favor não esquecer que o corpo da mulher ainda é das únicas coisas na Natureza que merece o apelido de obra-prima sem desprimor. Bem, ok, aplicar esta afirmação selectivamente e com cuidado... (porque cada um tems os seus critérios de beleza; e nunca me verão alinhar pelo lado anoréctivo e magrela da Força...)
Um site onde a fronteira entre a nojeira e a beleza do corpo feminino é www.edeuscriouamulher.blogspot.com. UMa página da Internet onde dói só de olhar e onde nos apetece ficar de cotovelo apoiado na mesa e queixo colado à palma da mão, em horas de contemplação.

Corrupção

Pinto da Costa foi formalmente acusado de corrupção desportiva pela procuradora Maria José Morgado, o que vem mostrar que a teoria de que as muloheres são as primeiras a saberem de gossip está redondamente errada. Pelo menos dois terços do país já sabiam daquilo que a procuradora especial veio confirmar.
No entanto, o maior responsável pelo crime de que o senhor Jorge Nuno é suspeito está à solta e, para mal daqueles que gostam da Língua Portuguesa, continua a falar. Chama-se Luís Filipe Vieira, é presidente do meu clube, o Benfica. Prometeu para esta época "reforços de classe mundial" e até agora, só vimos um tipo com nome de trocadilho fácil (Zoro), um jovem com fama de desestabilizador no clube de onde provém (Fábio Coentrão) e um baixote que em 12 jogos marcou 4 golos... (Edgar). Isto é enganar seis milhões de pessoas. Devia haver uma qualquer pena de prisão para isto.

terça-feira, junho 12, 2007

Mudanças

O blog ganhou nova cabecinha. Parabéns ao senhor J.P, que se está a tornar web-designer profissional. Quando o mundo não precisar de esquentadores, já sabes o que deves seguir.
E convenhamos: se este blog tinha de possuir estilo, só se fosse outra pessoa a fazê-lo.

domingo, junho 10, 2007

Blog trivia 1

Num pequeno apontamento que pode alterar ligeiramente o design deste blog, recordei-me do título que dei a este meu estafermo, o infame "I'm a complex guy, sweetheart". Para quem não sabe a origem, aqui fica esse momento sublime em que a frase se pregou na minha cabeça. Atentem lá para o meio do vídeo.
Uma maneira subtil de reafirmar "BAS".

sábado, junho 09, 2007

26


Já é tradição neste blog, e aqui damos valor a esse tipo de paneleirices importantes. HOje é dia 9 de Junho, ela faz anos.

sexta-feira, junho 08, 2007

Respostas

Havia outro com perguntas e música, mas apesar de engraçado, acabava por ser algo parvo. Este, que encontrei no blog do Pedro Ribeiro (www.diasuteis.blogspot.com), é muito mais pertinente.

Eu quero... tanta coisa. E não tenho quase nenhuma dessas coisas que quero.
Eu tenho... uma inabilidade natural nesta coisa chamada vida.
Eu acho... quase sempre o contrário do que os outros pensam.
Eu odeio... a injustiça. E a indiferença. E a dualidade de critérios.
Eu sinto... bastante as coisas más. E acabo por não apreciar devidamente as boas.
Eu escuto... as pessoas. Quando elas me falam. A sério.
Eu cheiro... mal em dias de calor. Tenho um odor corporal muito forte.
Eu imploro... Por acaso, nem sou de implorar.
Eu arrependo-me... de não dizer algumas coisas. Mas também arrependia se as dissesse.
Eu amo... algumas pessoas. Não amo todas. Se assim fosse, não conseguia funcionar. Prefiro gostar memso daquelas que escolho.
Eu sinto dor... habitualmente. É a dor xoninhas da jovem da classe média, mas também conta, certo?
Eu sinto falta... do toque humano, e do contacto. Todos os dias.
Eu importo-me... com os problemas das pessoas. Hei, caiu um mito sobre mim!
Eu sempre... fui ingénuo.
Eu não fico feliz... com as degsraças dos outros, mesmo sendo português.
Eu acredito... no amor. Eu disse que era ingénuo.
Eu danço... mal. Ponto final. Mas gostava de melhorar isso.
Eu canto... pior. E não, não há esperança para este.
Eu choro... mais por dentro do que por fora.
Eu falho... tanta vez. E por isso tenho medo de tentar. O que, em si, é uma falha.
Eu luto... pelo que acredito, e faço figura de urso por isso.
Eu escrevo... demasiado. E acho que 95% do que escrevo é uma merdice.
Eu ganho... quando falo menos.
Eu perco... a cabeça com facilidade.
Eu nunca digo... as coisas que as pessoas precisam de ouvir.
Eu estou... habitualmente deprimido. O que é deprimente.
Eu sou... melhor do que aquilo que acredito que sou. O que, se calhar, faz de mim esquizofrénico.
Eu fico feliz... por ver os outros felizes.
Eu tenho esperança... que "Lost" jamais me irá desiludir. OK, agora a sério: de que, algures, a vida me começará a correr como deve.
Eu preciso... de conhecer pessoas novas. Provar a mim mesmo que ainda sou capaz disso.
Eu deveria... ser mais disciplinado. Bastante, bastante mais. E dinâmico.

Um verdadeiro drama


Apesar do boom recente da televisão norte-americana, em que a percentagem de qualidade média das séries de ficção é elevadíssimo, velhos hábitos continuam a permanecer, minando essa mesma carapaça da qualidade. E o pior desses hábitos é o de sempre, aquele que, no fim de contas, acaba por afectar a relação entre o espectador e o m+édium televisivio: a dependência de audiências.
Nos Estados Unidos, a produção televisiva funciona de forma diferente da Europa. Obedecendo aos princípios de produção em série, cada canal escolhe de uma pilha de argumentos quais serão produzidos, mas apenas um episódio verá a luz do dia. Dessa escolha já de si específica, far-se-á outra ainda mais redutora, quando o episódio for exibido, baseada na suas audiências. Se satisfizerem, encomendam-se mais alguins episódios. Se falharem, a história fica por ali. No entanto, o processo não acaba aqui. Durante a sua exibição, a série pode ser cancelada por falta de espectadores (pelo menos, para os padrões da estação)e quer seja o modelo de 13 episódios ou o de 23, os mais comuns nos EUA, tudo pode acabar sem explicação; ou, numa sentença menos definitiva, mas igualmente prejudicial para o espectador, encurtada abruptamente. Aconteceu com a série "Homicide: life on the street", de que falei há algum tempo neste blog. A primeira season tem 9 episódios, o que é espantoso, e a segunda apenas 4... No entanto, a terceira série tem já 23. Na verdade, apenas o apoio crítico (a série era tão evidentemente boa que foi elevada ao estatuto de clássico logo na sua primeira season) e o facto de ser exibida na NBC, que normalmente apoia os critical darlings, impediu que fosse cancelada logo na sua season inicial. Passa-se o mesmo com "The wire", série de excelência que sobrevive por isso mesmo: ninguém pode negar que aquilo é, em absoluto, a hora da televisão actual com mais qualidade, mesmo que não a considere a melhor série. A HBO, que é um cana de TV por cabo, não deseja eliminá-la da programação, porque sabe que a razão pela qual o público não adere em massa é devido ao carácrter lento, detalhado e cínico do programa. Por muito bom que ele seja, não é o tipo de fenómeno de massas que habitualmente atrai espectadores. Para além disso, o seu contundente comentário social, acerca da evolução (no caso da série, involução) de Baltimore tem servido para lançar a discussão acerca do planeamento urbano e da crmiminalidade nas cidades da Costa Este dos EUA. A relevância social tem também ajudado a salvar a série.



No entanto, nos últimos anos, surgiu uma outra via de salvação para séries que vêem o fim demasiado próximo. O caso de "Firefly", um western desenrolado no espaço, vindo da mente brilhante de Joss Whedon, teve 14 episódios e foi ao ar. A Fox esperava mais e cancelou o programa. Whedon ficou furioso e jurou nunca mais trabalhar com a estação. Acabou por obter a sua vingança, quando as vendas da série em DVD foram demasiado colossais para serem ignoradas, graças a uma mobilização de fidelidade canina entre os fãs, que se auto-denominavam "Browncoats", termo retirado da série, defendendo-na com petições, convenções, sites, cartas, campanhas na Internet, compra de tudo o que se relacionasse com "Firefly"... A sua perseverança foi recompensada: a Universal comprou os direitos da série e encomendou um filme a Joss Whedon, para que pudesse fechar algumas da tramas da série deixadas em aberto.



O capítulo mais recente desta relaçao entre os espectadores e as suas séries de estimação surgiu há alguma semanas, quando a CBS, aparentemente, cancelara a segunda temporada de "Jericho", após um final de primeira temporada tão escancaradamente em aberto que seria crime não dar uma continuação, ou pelo menos, closure, à história. Os fãs pegaram na deixa de um dos personsagens, que responde "Nuts" a outro quando este lhe pede para se render, para enviarem sacas de amendoins para o edifíco da CBS. Foi então que a estação começou a repensar na sua decisão como um erro e quando se viram com 50 toneladas d amendoins nas mãos, acharam que talvez fosse melhor respeitar quem se queixava. Nina Tassler, directora de programas da CBS, anunciou antes de ontem que iriam produzir mais 7 episódios, e se as reacções fossem positivas (leia-se, espectadores), uma seaosn completa seria activada.
Só quem se dedica a uma série verdadeiramente sabe o quanto pode custar algo assim. O espectador normal faz zapping entre séries e pouco lhe importa seguir mistérios e acompanhar episódios como um todo lógico. Por isso, programas como "CSI" ou "House" são dos mais vistos no mundo inteiro: não exigem dedicação.Pelo contrário, o modelo serial, em que se inserem "Lost" ou "Jericho", para dar exemplos modernos, exige outro tratamento por parte das estações, pois os seus fãs exigem um respeito pela sua capacidade de aderir a histórias; ou no caso de "Firefly", a sua capacidade de amar personagens. Daí que a ABC tenha surpreendido toda a gente quando anunciou que "Lost acabrá daqui a 3 seasons, de 16 episódios cada, garantindo assim que os argumentisttas não serão condicionados por golpes de teatro. É uam excelente notícia para todos aqueles que, como eu, realmente amam as suas séries de televisão preferidas. Quase como se fossem pessoas.

Irregularidade

Este post tem-se pautado pela irregularidade exibicional. A equipa técnica pede desculpas pelos útlimos jogos e promete voltar à melhor forma, quando ganhar ritmo competitivo. As lesões estão praticamente debeladas, mas há sempre a hipótese de nos ressentirmos novamente. A ver vamos. Até lá, quando não nos doa cabeça.

terça-feira, junho 05, 2007

Being a hero

A canção é um original de John Lennon, "Working class hero". Os depoimentos são de sudaneses do Darfur. A cover é feita pelos Green Day. E o vídeo de Sam Bayer. Não me apetece meter mais palavras a atrapalhar emoções.

segunda-feira, junho 04, 2007

Cão III

Isto é estranho: de cada vez que o meu cão ouve a sirene de uma ambulância ao longe, começa a uivar assustadoramente, como se alguém tivesse morrido.

Overdose

Entro na cozinha do andar de baixo de minha casa para tomar o pequeno-almoço. Na sala contígua, a televisão está ligada, na Sportv 1. Um jogo de futebol. Logo de manhã, penso eu? Aproximo-me e descubro então que a transmissão é da final da Taça Coca-Cola, um torneio de futebol a nível nacional de equipas amadoras. O canal desportivo tradicional em Portugal, a transmitir futebol amador: de súbito, toda aquela conversa de o futebol ser o centro de tudo neste país ganha um sentido quase anedótico. Realmente, qaundo não há campeonato para transmitir, estamos tão dependentes da bola a rolar que os canais se voltam para este tipo de eventos.
Para o ano, sugiro o Solteiros-Casados do 25 de Abril, em Ceira. Também se costuma jogar de manhã.

sábado, junho 02, 2007

Histórico

Qual Homem a chegar à Lua! Isto sim, foi um momento único na HIstória; e eu vi-o em directo. Orgulho-me disso.