domingo, abril 29, 2007

Tarantantan

Eu gosto dos filmes de Quentin Tarantino. A mistura que há neles de delírio buff cinéfilo, movie-jockeyismo e e um certo ar de auto-promoção do talento do realizador sõa irresistíveis, e para mais, o homem escreve argumentos bem que se farta, não só ao nívle de caracterização de personagens, mas principalmente em falas que apatece repetir. Além disso, ele não andou em nenhuma escola de cinema, oq ue quer dizer que está ali talento puro.
É por isso que, com alguma pena, tenho acompanhado a carreira recente do Tarantas. Não me interpretem mal: gpstei dps dois Kill Bill e quero muito ver Grindhouse, a sua obra a meias ocm Robert Rodriguez. Mas para quando uma obra mais séria de Tarantino? Ele, que mostra ser capaz de reinventar qualque género em que se meta e também de recuperar mitos cinéfilos com uma coolness diabólica, deveria colocar a sua imensa capacidade ao serviço das obras-primas do cinema e não de uma geekness minoritária. Vem isto a propósito daquele que, aparentemente, será a próxima obra do homem: um remake de um filme de artes marciais dos anos 60. Da última vez que fui ao IMDB, Tarantino ia realizar "Inglorious bastards", filme abientado na 2ª Guerra Mundial, em que é oferecida a liberdade a um conjunto de prisioneiros que se disponham a cumprir uma arriscada missão de captura. Juntar este conceito e Tarantino não seria o suficiente para vos deixar de ágia na boca?

sexta-feira, abril 27, 2007

Blank


Ando desinspirado. Eis porque o blog tem andado, bem, anoréctico. Ou pelo menos, mais Paris Hilton do que é normal. Coisas confusas bailam-me na cabeça... Este fim de semana vou tentar pôr tudo em ordem. E depois, o estaminé deve voltar á vebrorreia normal. No entretanto, e nas entrelinhas, mil perdões.

The departed em 2 minutos

1º círculo do Inferno

Ser obrigado a trabalhar com tabelas no Word

quinta-feira, abril 26, 2007

Mais um...

Encontrámos um planeta potencialmente habitável, fora do sistema solar, na constelação Balança. Aparentemente, são boas notícias. a minha pergunta é: precisamos mesmo de destruir outro pedaço do Universo?

quarta-feira, abril 25, 2007

Uma no cravo, outra na ferradura

Antes de mais, deixem-me liuvar essa ode à liberdade do 25 de Abril que foi todoa o conjutno de discursos do PSD acerca da temática da liberdade de imprensa e das pressões governamentais, inserida na corrente "Sócrates mauzão ameaça jornalistas com uma ponta-e-mola". É que pareceu-me que na última legistlatura, por sinal PSD, quis criar uma Central de Informação que na teoria pretendia regular os media, mas na prática levantava belas questões acerca do controlo do Estado sobre as notícias e directivas editoriais. Mas isso sou eu. Daqui a pouco, vão-me dizer que sou uma Sócrates bitch e quero tirar o meu mestrado na UNI.
Perguntas pertinentes acerca desta data:

1 - Será que o PNR tem alguma coisa marcada para este dia? E conseguirá um país que, até certo ponto, celebrou Salazar como grande português, perceber afinal porque o esta data se transformou num feriado? Uma sugestão para uma posterior comemoração: o dia do Facho. Durante 24 hora,s o país funcionaria como nos tempos do Estado Novo, para quem se quisesse inscrever. Seria muito engraçado.

2- Se descobríssemos que Salgueiro Maia, afinal, não era capitão, porque não tinha acabado a cadeira de azimutes na Escola Militer, ele deixaria de ser esse herói? :) Fora da piada, Salgueiro Maia merece o meu respeito. Pessoas que contribuíram mais para o 25 de Abril forame squecidos, mas o homem teve o carisma e o carácter suficiente para permanecer no nosso imaginário colectivo. Para quando um biopic, de preferência sem ser realizado por Manoel de Oliveira?

3 - Notícia bombástica para um 25 de Abril: José Afonso era informador da PIDE. Seria uma nova revolução, garanto-vos.

4 - E para acabar, acho que a blogosfera em peso devia agradecer este dia: quantos de nós teríamos blogs sem o que se ganhou no 25 de Abril? Quantas manifestações do PNR, e quantos cartazes na rotunda do Marquês? No entanto, às vezes desagrada-me que a própria imprensa não use com mais responsabildiade o poder que lhe é dado, pressionando o governo não através de novelas, mas pondo o dedo na ferida do que realmente está errado. Esse é o verdadeiro poder da imprensa. Ah, e uma participação mais activa no actos eleitorais também seria engraçado; e uma maior abertura às culturas e mentalidades também era benvindo. Em certas coisas, parecemos ainda castrados pela ambiência do Estado Novo. Passaram 33 anos, mas ainda assim: nos EUA já passaram 231, e ainda assim aquilo anda por lá uma rebaldaria tal que chamar-lhe a melhor democracia do mundo é anedota. Bem, por aqui também se faz peixeirada acerca do 25 de Abril. Mas nós somos assim: a solenidade das coisas é relativo. Meter um cravo na lapela já fa zde nós grandes revolucionários. O problema é que, ocasionalmente, parecemos ainda usar ferraduras em vez de sapatos.

terça-feira, abril 24, 2007

So far...

O counter que coloquei neste blog tem servido, essencialmente, para me encher o ego. As estatísticas dizem que uma média de 40 pessoas diferentes visita diariamente este blog. Sinceramente, obrigado. O número surpreende-me por demais, porque significa que há 40 pessoas que devoram o seu tempo a vir à Internet e ler baboseiras. Mas se o blog de Pacheco Pereira tem milhares de visitas, porque não?:) Mais a sério, muito obrigado. Vou tentar manter este bicho... interessante.
Numa nota mais de pânico, o counter discrimina também a origem das visitas. Se a maior parte é feita a partir de Portugal, outros países gostam de complex guys: Brasil, Estados Unidos, canadá, Malásia, China, Alemanha, Inglaterra, Holanda e, razão para temer a minha segurança, Irão. Gostava de dizer isto à CIA: aquilo sobre os americanos serem influenciados por uma cuktura de armas e de serem estúpidos... Estava a brincar, hã? Vocês são os maiores, a oligarquia, perdão, democracia mais perfeita do mundo. Só gostava de deixar isto claro. E obrigado, mas já tenho férias marcadas para Caldas da Felgueira: Guantanamo vai ter de ficar para outra altura.

segunda-feira, abril 23, 2007

Abusar

Existem datas de aniversáriuo recheadas de efemérides, mas uma amiga minha, a Rita, abusa desnecessariamente: dia mundial do Livro, aniversário da morte de Shakespeare e de Cervantes, dia nacional da Turquia e para os mais humanos, dia nacional da cerveja na Alemanha. Quando algu+em nasce numa data tão recheada, a palavra predestinação parece óbvia.
E parabéns, miúda!

Eu percebo-te, pá!

Eusébio é dos maiores befinquistas que conheço: aceita continuar ir ao estádio ver a equipa, mesmo sabendo que sofre do coração; agora, deu no que deu!
Recupera lá, pá! No próximo fim de semana, é altura de safari e está na altura de meter Jorge Jesus no banco do Benfica. O que o clube está a começar a precisar é mesmo de um Messias.

domingo, abril 22, 2007

Riso


Sempre que leio este texto, é inevitável rir-me. Cortesia desse senhor, regularmente aqui louvado, chamado Woody Allen.

Nova Orleães – Uma banda de jazz toca, debaixo de chuva, num cemitério, hinos melancólicos, enquanto um corpo desce à terra. Ei-los que atacam uma marcha mais animada e começam a desfilar, de regresso à cidade. A meio caminho, alguém descobre que se tinham enganado na pessoa a enterrar; e ainda por cima, nem tão-pouco tinham andado lá perto. O tipo enterrado não tinha morrido, nem sequer estava doente. Na realidade, até estava a cantar o tirolês.
Voltam para o cemitério e desenterram o pobre homem que os ameaça com um processo judicial, apesar de lhe prometerem limpar o fato e pagar a conta. Entretanto, ninguém se lembra quem é que de facto morreu. Continuam a tocar, enquanto cada um dos mirones é enterrado à vez, sob a teoria de que o morto seria o que esperneasse menos. Em breve se torna evidente que ninguém tinha morrido e é tarde para arranjar o corpo, por causa do feriado.
É terça-feira de Carnaval. Comida crioula por todo o lado. Multidões de mascarados comprimem-se nas ruas. Um homem vestido de lagostim é atirado para dentro de um caldeirão de sopa de marisco a ferver. Protesta, mas ninguém acredita que ele não é um crustáceo. Por fim, mostra a carta de condução e deixam-no ir embora. Beuregard Square está cheia de forasteiros. Em tempos, Marie Laveau praticou vodu aqui. Agora, um velho feiticeiro haitiano vende bonecas e amuletos. Um polícia manda-o circular e começa uma discussão. Quando acaba, o polícia está com 10 centímetros de altura, humilhado, ainda tenta prendê-lo, mas tem a voz tão aguda que ninguém consegue perceber o que ele diz. Um gato atravessa a rua e o polícia é obrigado a correr para salvar a vida.

sábado, abril 21, 2007

O tiro pela culatra

Uma luminária da NRA (National Rifle Association), a organizçaão responsável pelo lobby do armamento nos EUA, defendeu que se todos os estudantes tivessem armas, poder-se-iam ter defendido de Cho, o atirador de Virginia Tech. Tendo em conta que normalmente os adolescentes são pessoas equilibradas e que não são movidos esencialmente por sentimentos extremos, parece-me que a solução está, muito, muito bem vista. hei, os Jogos Olímpicos estão aí à porta e se a Coreia formou na perfeição um tipo para o tiro ao alvo, porque não hão-de os norte-americaos fazer o mesmo? É sempre um desafio treinar com alvos em movimento.

E ontem, outro sujeito barricou-se dentro da NASA (como se vê, a prioridade da administração Bush é mesmo a segurança) e fez alguns reféns. Matou um e suicidou-se. Eu não gosto nada de trocadilhos, mas parece-me que a mentalidade americana está a dar demasiados tiros no pé...

sexta-feira, abril 20, 2007

Heróis pessoais - 3


Joss Whedon. Um tipo que acredita no que faz, vai até ao fim do mundo pelas suas criações (e acreditem, ele conseguiu transformar uma série cancelada, "Direfly", num filme "Serenity". Não é para todos!) e, acima de tudo, um gajo mais criativo no dedo mindinho do que todos os argumentistas portugueses juntos. O homem por detrás de "Buffy, the vampire slayer", "Angel e da "referida "Firefly". Um dos melhores autores de onde-liners e diálogos saborosos da actualidade. E um geek assumido. Basicamente, é por isto que ele é um herói. Não é o Gandhi, mas já começa a ter princípios de calvície...

Rush

Já me alonguei neste blog, por variadas vezes, da dor que é escrever. Mas digo-vos, há poucas coisas melhores do que sentir que tivemos uma ideia brilhante, e de que essa ideia vai resultar. É quase orgásmico.

quinta-feira, abril 19, 2007

Uma verdade inconveniente


Descobri que uma das verdades inconvenientes do documentário homónimo de Davis Guggenheim, e protagonizado por Al Gore, também se aplica à mnha existência: depois de grande períodos de seca, seguem-se fases de dilúvio.

Ok, todos percebemos que há tramóia, mas...

... corrijam-me se estiver errado, mas nós vivemos em Portugal, certo?
E temos problemas no país, não é? Tipo, problemas económicos, sociais, culturais e assim. Dizem.
E na segunda metade do ano, vamos presidir à União Europeia, certo?
Temos casos mediáticos ligados com corrupção que afectam bem mais o nosso funcionamento enquanto Estado Direito; metade daquilo que devia ser a oposição política anda de pantanas, correcto? Os impostos estão a subir, o desemprego também, grande parte dos jovens andam à procura de trabalho e não conseguem. Há urgências e maternidades a fechar, querem construir um novo aeroporto quando há aldeis e cidades que possuem estradas saídas da guerra na ex-Jugoslávia e parece que o nosso sistema de ensino tem alguins problemas. Se eu estiver a dizer alguma coisa de errado, corrijam-me, mas temos mesmo estes problemas.
OK. A comunicação social tem o dever de denunciar isto, não é? Quero dizer, os jornais, as televisões e assim...
Então, porque é que anda toda a gente tão obcecada com a licenciatura do Primeiro-Ministro. Ok, afinal o homem mente e aldraba. Mas será que não temos problemas maiores neste momento?

terça-feira, abril 17, 2007

Sem crises de fé

É normal neste blog pegar em assuntos sérios e fazer pouco deles. Achincalhar; gozar, ridicularizar. Pôr como rodapé de um grande sarcamos eventos trágicos. No entanto, há coisas com que não se deve brincar. Acredito nisso. Há uma, especialmente, com a qual me é difícil fazer humor, porque envolve crenças profundas e arreigadas, convicções que definem a personalidade e vão para lá do racional, daquilo que, à primeira vista, nos parece ser possível, pois gira em torno de figuras quasi-míticas que merecem toda a nossa devoção e a quem devemos louvar pelos mjilagres que nos são concedidos. esse bastião inatacável é, acho que toda a gente percebeu, o Spot Lisboa e Benfica.
Um não benfiquista não compreenderá a dor que tem assolado o universo encarnado nas últimas semanas, quando, num golpe de teatro digno de Peseiro, acabámos por ficar afastados da discussão das duas competições que ainda nos restavam, empatando em Aveiro ,com o último classificado, e no nosso próprio estádio com uma equipa treinada por um tipo que a maior virtude futebolística é a chamada sarrafada, e sendo afastados por um conjunto que está a lutar para não descer no campeonato do país vizinho.
O que se passou? Numa semana, éramos os maiores, estavamos a um ponto do primeiro lugar, a final da Taça UEFA estava ao virar da esquina, a última parte da época prometia emoção... Duas semanas depois, o degredo. Como foi possível? Normalmente, culpa-se o treinador, por questões de táctica e de colocar os jogadores certos para jogar. Desta vez, vou culpar o treinador por ser demasiado medroso. Porquê, se ele até joga com tácticas de ataque? Porque o que, na minha opinião, arruinou esta ponta final, foi a desastrosa gestão do esfroço dos jogadores. Malta que tem jogos de 3 em 3 dias, às vezes menos, merece um outro jogo no banco de suplentes, para garantir o mínimo de qualidade no encontro seguinte. Fernando santos não teve coragem para faezr isso. Há quem diga que o Benfica não tem banco. Peço desculpa? Será que Manu, que no ano passado carregou o Estrela da Amadora às costas, não sevria para jogar contra o último classificado? Não há nenhuma grande equipa europeia envolvida em várias competições em simultâneo com o mesmo onze inicial. Isso tem sempre consequências. Tome-se como exemplo o Chelsea. A meio do campeonato, quando Mourinho foi obrigado a jogar sempre com os mesmos 11 jogadores devido a lesões, o Chelsea passou o cabo dos trabalhos e podia ter mesmo ter perdido irremdiavelmente o comboio do campeonato. Mourinho sabia que, para além da falta de jogadores chave em determinadas posições, a sobrecarga de jogos afectava o rendimento da equipa. Só quando passou a poder gerir melhor o cansaço dos seus elementos é que a equipa se reencontrou.
Isto não se sucedeu com o SLB. E isso chateia-me. Mais um ano sem ganhar nada. É mau demais...

Exclusivo

Mais rápido do que a CIA, o FBI, a DEA e todas as forças policias norte-americanas juntas, este blog descobriu quem tem afinal a culpa do "massacre" (pena que não considerem "massacre" o que está a acontecer em todos os sítios onde metem a mão e descambam em guerra, estes norte-americanos) da Universidade da Virginia. A máquina de propaganda do governo dos EUA vai revelá-las nos próximos dias, mas deixamos aqui as imagens, em primeira mão:





Temas que me manipulam os humores: "Song 2"

Gosto bastante dos Blur. São originais, têm pinta e os seus álbuns tem aquele ar de quem se diverte e tem gosto por fazer música. Exactamente o contrário dos Oasis.
De entre o catálogo de músicas da banda britânica (e tanto haveria para escolher, como "Outo of time", "Coffee and TV", "Parklife", "Sunday, sunday", "Beetlebum", "Tender"...), há um tema em especal que me domina de cada vez que o ouço. Toda a gente gosta dele, mas eu vibro incrivelmente. É como se um força tomasse conta da minha vontade e eu não tenho outro remédio senão ensandecer, O tema é "Song 2".
Não deixo aqui o original, apenas uma versão diferente, mas curiosa. Não sei o nome da banda, mas vou tentar saber. Lamento a falta de informação: é um borrão neste blog, eu sei...

segunda-feira, abril 16, 2007

O produtor III

Depois da auto-paródia de Madonna, possibilitada pelo marido Guy Ritchie, Wong-Kar-Wai, o excelente artífice que nos deus "In the mood for love" e "2046" dá um otque etéreo e onírico, arte em forma de filme, com a sua curta "The follow". Atenção aos cameos de Mickey Rourke, Forest Whitaker (pré-estar na moda dizer-se que o homem é um ganda actor) e a modelo brasileira Adriana Lima, numa história com twist.



Ah, e aparentemente, "Zodiac" estreia a 17 de Maio. Cheguei a temer que não pudesse ver outra gloriosa obra de David Fincher num ecrã de cinema, mas em Portugal, aind ahá quem tenha pena dos cultistas. Menos mal.

Raro

E quando nos dão um abraço apenas porque arranjámos um punhado de músicas que agradaram à abraçadora? Não me acontece muitas vezes, e apesar de ser lamechas, deixem-me celebrar.

Este vai andar sempre pelos Top 100...


É por causa de filmes destes que as secções de importação existem: não está editado no nosso país, e devia ser essa razão porque todos devíamos questionar Sócrates afinal: revo há pouco, deitadinho na cama, "The usual suspects", uma obra na qual já não punha a vista há quase 10 anos, quando a apanhei, desprevenido, na RTP. Envelheceu bem, está melhor, mesmo sendo o mesmo filme. Ou se calhar, fui eu que ganhei um novo paladar. Ainda um Bryan Singer pré-blockbusters de BD (se bem que os seus dois X-Men também sejam coisas bem boas... Não vi o "Superman Retruns"), o mesmo que viria a realizar essa pérola que é "Apt pupil", tem uma classe e um argumento que acabam por encontrar um elenco perfeito, com Gabriel Byrne no meio de desconhecidos na altura: Kevin Spacey, Benicio del Toro, Kevin Pollak... Um maná. E um filme de twist que vemnos vezes sem conta sem nos cansarmos. Isto é um truque difícil.

Ainda que nos continuemos a perguntar: quem é Keyser Soze? The greatest trick the devil pulled was convincing the world he didn't exist...

domingo, abril 15, 2007

Guilty pleasures


Aquelas histórias de um homem e uma mulher, totalmente diferentes, que têm uma tensão sexual ao longo de um filme ou série, que estamos sempre a torcer para que acabem juntos, mesmo que sabendo que isso só acontece no fim. Gosto muito mais dessas histórias quando têm triângulos românticos. Às vezes, salvam o que estamos a ver de uma banalidade incomodativa.
A minha última mania neste prazer culpado que assumo sem medo é "Bones." Ou como uma dupla de actores com uma química fora do comum é o segredo pelo qual gostamos deste tipo de coisas.

1º lugar do World Press Cartoon


Para alguém ligado a História como eu, tem o meu apoio... O cartoonista é indonésio e chama-se TD.

sexta-feira, abril 13, 2007

Propósitos

Um dos meus propósitos para este ano foi conhecer pessoas novas; e ultimamente tenho conseguido. Isso obrigou-me a desentorpecer reflexos e hábitos que perdemos naquela fase da adolescência em que começamos a arranjar os nossos amigos fixos e pensamos que aqueles são os nossos amigos para a vida toda. Indirectamente, começam-se a fechar as nossas portas para os outros e às vezes, perdem-se oportunidades para conhecer pessoas interessantes. But if once I was blind, now I can see... Tem sido bastante engraçado e faz-me descobrir, de certa maneira, como sou a sério e o que realmente os outro vêem mim, sendo que os outros têm visões outras e por vezes díspares sobre quem eu sou. Acontece.nos a todos. No meu caso, há o Bruno da Lisa, o Bruno da Rita, o Bruno do Longuinho, o Bruno do Vitó, o Bruno do Figueiredo, o Bruno da Mariana (perdoem-me os outros, mas não posso estar aqui a escrever o nome de todas as pessoas que me conhecem :)) e por aí fora. Aposto que se todos eles se encontrassem, poder-se-ia formar uma criação de animais quaisquer. Seria engraçado.
E assim, sem querer, começo a voltar aos tempos em que era criança. Foram tempos curiosos.

Engraçado, o site

quinta-feira, abril 12, 2007

Semanada

O meu clube acabou agora mesmo de ser afastado da Taça UEFA, num jogo muito mau, ocm os jogadores a arrastarem-se pelo campo, dando uma imagem não muito boa do Sport Lisboa e Benfica. Normalmente, segundo dizem, o mundo tem uma forma de equilibrar as coisas. Depois da degsraça que está a ser esta semana, espero sinceramente que a próxima comece impreterivelmente com uma noite de sexo tresloucado com a Monica Bellucci.

quarta-feira, abril 11, 2007

Nona ronda

Dois exames de condução, dois chumbos. Será isto sintoma da minha falta de jeito para viver? For I am Bruno, king of loosers. May all lesser loosers bow before me.

terça-feira, abril 10, 2007

Cão

Há a teoria de que nos dividimos entre dois tipos de pessoas: pessoas de cães e pessoas de gatos. Eu sou uma pessoa de gatos; já o meu irmão é uma pessoa de cães. Até nisso somos diferentes. Como eu nunca fiz grande força para ter um animal de estimação, e ele sim, ganhámos um cão. Há cinco meses. devo dizer que, neste tempo em que o temos, tenho-me vindo a sentir fascinado com tal criatura.
Primeiro, os nomes com que as pessoas habitualmente baptizam os cães são fabulosos. Se pedem respeito para os cães na sua integridade, porque não respeitá-los na sua honra? É assim tão bom chamar Bóbi? Piruças? Ou Néri, como a minha mãe e o meu irmão chamam ao meu labrador? Nem por isso, mas é fascinante: quanmais piroso e lamechas um nome for, mais apropriado nos soa para o dar ao nosso animal. Até agora, ainda não me habituei a chamar-lhe Néri, e acho que não consigo. Gosto demasiado do bicho.
Depois, o meu cão tem hábitos peculiares: quando nos vê, ou desata em pinotes que o estrangulam ou então deita-se e mija-se para cima de si próprio. Eu acho um bocadinho nojento, mas passados cinco mnutos, já lhe faço festas na barriga, o que diz muito da minha forte personalidade.
No entanto, a maior utilidade do cão é o de servir de descarrego de afectos, habitualmente o meu descarrego de afectos: gosto de abraçá-lo, de andar com ele, de estar deitado encostado ao seu pêlo. Para além do raio do bicho ser giro, parece estar sempre e pedir mimo. E isto vai acabar com o mito que quer fazer de mim um filho da mãe frio e insensível Helas!
No entanto, continuo a se ruma pessa gato. Identifico-me mais com a sua independência, com a sua graça, com a sua posttura. Os cães também arranham, é certo, mas logo a seguir estão a lamber as feridas dos donos. Os gatos são muito mais orgulhosos.
É por isso que toda a gente quer abraçar os cães, enquanto que eu... (sim, reticências...)

domingo, abril 08, 2007

A última pessoa a morrer faça o favor de apagar a luz


"Children of men" é uma distopia cujo maior trunfo é a proximidade com o mundo em que vivemos, e, portanto, a probabilidade palpável da sua ameaça. Para além de ter servido de pretexto para o uso da expressão críptica atrás escrita, é também um brutal filmaço.
Conta a história de um mundo em 2027, onde a pessoa mais jovem do planeta, com 18 anos, morreu esfaqueada à porta de um bar. Este é um tempo em que a infertilidade feminina chega aos 100% e onde, portanto, não há esperança nem sequer no som de uma criança a brincar. Theo Farron (Clive Owen), personagem principal, é um desiludido funcionário público, a quem a ex-mulher, Julianne (Julianne Moore) pede que escolte uma jovem negra até à costa. A missão reveste-se de especial risco, visto que a jovem é imigrante e a Inglaterra de 2027 proíbe a entrada de estrangeiros e quando os encontra, envia-os para campos de detenção, onde são processados e devolvidos aos países de origem. Entend-ase por campos de detenção uma região inteira no sul do país, que toma os contornos de cidade controlada pela polícia e onde a constante anarquia reina entre os refugiados que aí são colocados. Para mais, Theo descobre o porquê de esta jovem ser importante: ela é sinal de esperança...
Alfonso Cuáron adopta a estratégia de realizar o filme de câmara ao ombro, a pedir meças ao estilo habitual de Paul Greengrass, onde a imagem anda à solta e planos sequência feitos a pé são regra geral. A estratégia funciona em pleno, pois adapta-se ao futuro caótico onde se vive, sujo, desiludido consigo mesmo e onde nada, mas mesmo nada parece correr bem. É um futuro tão negro que o simples chorar de uma criança é o que basta para que a esperança surja luminosa, mesmo que seja na proporção de um pirilampo fechado num poço escuro de 12 metros de profundidade. "Children of men" tem excelentes ideias, que precisavam provavelmente de um argumento melhor organizado: toda a história soa a périplo moralista, embora acabe por nunca sê-lo. No entanto, a potente realizçaão de Alfonso Cuáron consegue articular um todo coerente e dá-nos algumas das sequências mais memoráveis do cinema recente, como sejam um ataque a um carro onde a câmara não sia uma única vez do seu interior, e um plano-sequência de Theo e de Kee, a jovem que este protege, num campo de detenção, onde chovem bombas, balas e ódio por todos os lados. Clive Owen, o anti-herói do filme, está excepecional, com um desdém que acaba por nunca ser desprezo, carregando até uma certa nobreza no seu ar meditabundo. Ele acaba por ser, talvez, o mostruário do poder e uma criança como sinal de mudança: um homem que vê a sua fé no mundo perdida com a morte do filho e que acaba por ganhar, com outro que não o é, uma razão, não para sorrir, mas para ao menos lutar. De qualquer forma, o tom do filme é desesperante e a morte está sempre presente. Faz-noz pensar se daqui a 20 anos o desvario não seja este. De qualquer forma, está aqui um dos grandes filmes de 2006 e uma obra de visão obrigatóri para quem gosta de filmes que façam pensar a sério sobre este mundo em que vivemos actualmente.

sábado, abril 07, 2007

Clássico II


A premissa é simples: num futuro pós-apocalíptico não muito distante, a Humanidade luta pela sua sobrevivência contra uma estranha raça de seres monstruosos denominados de Anjos, que são virtualmente indestrutíveis. A única esperança surge incorporada numa organização chamada NERV, que construiu 3 máquinas robóticas gigantescas e que apenas pdoem ser pilotadas por crianças específicas, designadas de Escolhidos. DE copmbate em combate, o destino de todos nós é jogado nessa arena. Ah, e é uma série de animação japonesa. Parece uma coisa dispensável e básica, não é?
Resposta errada.
"Neon genesis Evangelion" é,m porventura, um dos clássicos supremos em termos de animação japonesa, um brutal enigma metafísico e uma história sobre a procura da identidade como resposta absoluta na busca da felicidade, tudo isto disfarçado na premissa atrás referida. Embora cada personagem tenha o seu espaço, "Evangelion" centra-se em Shinji Ikari, um jovem de 14 anos que parece ter nascido para pilotar um dos robôs (?) e, portanto, salvar o mundo, mas para além de achar que não vale nada (literalmente), tem graves problemas com o pai, Gendo Ikari, que é o mentor do projecto EVA e o abandonou em criança. Shinji tem graves problemas em comunicar com as pessoas, pois teme ser ferido por elas como foi pelo seu pai, e não deixa ninguém entrar no sue mundo, onde ele julga não se poder aleijar. Na verdade, as suas duas outras colegas na pilotagem, Ayanami Rei e Asuka Langley, têm também que se lhe diga: Rei não sabe quem é (e não é só não saber o nome ou a terra em que nasceu, não sabe mesmo quem, ou o que, é, e à nossa vista, não parece nada humana, de tão estóica que aparenta ser) e Asuka esconde por detrás de um falso à-vontade um desejo em não ser criança e passar imediatamente à fase adulta, devido a traumas passados relacionados com a mãe. E isto são só 3 personagens, e a ponta do iceberg dos seus problemas...
Misto de ficção científica com imagética religiosa e profecias de variados credos, "Evangelion tem a sua força na maneira como consegue misturar todas as suas influências, sem nunca perder de vista o principal drama da série, que é a aceitação que Ikari tem de fazer dos seus problemas, de modo a ultrapassá-los. Claro que pelo meio há pancada de criar bicho para animar aqueles para quem a palavra metafísico nada mais é que um eco. Mas em última instância, "Evangelion" é a filha dolorosa de Hideaki Anno, o seu criador, que aquando da feitura da série, se encontrava clinicamente deprimido: um manula de como ultrapassar estados de alma incrivelmente negros e encontrar nas agruras da realidade não virtual luz e motivos para sorrir e para seguir em frente. Esta é a leitura que eu faço da série, mas apenas uma entre muitas. Por isso é um clássico: daqui a 100 anos, as pessoas terão os mesmos problemas existenciais e tirarão deste "Evangelion" outra interpretação. É uma série tipo-cebola, com camadas.

Pergunta pertinente

Se a queixa mais comum das pessoas é a de que se sentem sozinhas (de todas as maneiras), porque é que não nos juntamos todos?

sexta-feira, abril 06, 2007

Classe


A minha actriz preferida, porque há más actrizes, boas actrizes, grande actrizes e depois há a Meryl Streep. Mesmo que ela entre no pior filme de todos, saímos a dizer "O filme é uma bosta, mas lembras-te da Meryl Streep?"; e tem esse poder único que é entrar numa fita banal, embora simpática e com alguma criatividade, como "The devil wears Prada (que vi ontem) e transformá-la num objecto de que toda a gente quer falar bem,e ainda ser nomeada para Óscar. Isto, meus amigos, é classe!

quinta-feira, abril 05, 2007

quarta-feira, abril 04, 2007

Coisa triste

Querer fazer algo que marque, que seja mesmo bom, mas no processo de realização desse objectivo, percebermos a enorme falta de talento que temos para isso. É como uma espada a arder pelos olhos dentro.

terça-feira, abril 03, 2007

Tiro neles


"Smokin aces" é um daqueles filmes que o cinéfilo puro não vai gostar. Por definição, este tipo de espécime vê no cinema "Arte" e tudo o que vá para além disso, é lixo (ou, como algumas pessoas que conheço gostam de chamar, "aqueles filmes americanos que são lixo"). No entanto, quando os irmãos Lumiére inventaram tão poderosa maquineta, a máquina de projectar, tinham em mente um objectivo mais escapista do que propriamente artístico. Embora eu, que sou mais um espectador compulsivo que ukm cinéfilo, goste de ver filmes que são absolutamente demolidores no sue poder de mover as pessoas, gosto também de entretenimento bruto como um calhau de granito. "Smokin aces" é esse tipo de filmes, com um conceito que a mim, pessoalmente, me fez logo salivar: a Mafia manda matar um tipo; mete um contrato de um milhão de dólares; os melhores assassinos do mundo chegam à cidade para o matar; o FBI tem d eproteger o tipo. E que mais? Bem, that's about it.
É, portanto, uma coisa muito straight no chase. O que realmente interessa no filme não são as voltas do enredo, é sim a total e anárquica alegria com que a acção é construída e a colecção de cromos que Joe Carnahan, realizador e argumentista do filme, tem na mochila, que vão desde um par de assassinas lésbicas, um trio de irmãos redneck nazis e um tipo que traz sempre com ele o seu próprio equipamento para faezr máscaras de cera das vítimas. Com pormenores destes, o arg7umento é um pretexto. Carnahan consegue fazer valer, durante praticamente o filme todo, a sua regra de mais é mais, com excessos de calibre e de estrondo, mas curiosamente relativamente parco de hemoglobina. bebendo alguma inspiração no Soderbergh de Ocean's 11 e, como em qualquer thriller série B que se preze actualmente, a Tarantino, faz um produto mais de estilo que de substância, o que favorece o ritmo do filme; e embora a sequência final queira dar algum sentido emocional ao todo que se vê (e está uma bela sequência final), tira-lhe um pouco do ar de demência que é tão óbvio como quando um dos irmãos nazis mata três tipos ao acaso, sai do carro e pinta um bigode de Hitler na cara com uma caneta de acetato. Todos nós gostamos de sentir empatia com os personagens; no entanto, com um conceito assim, o filme em si é uma personagem, que me parece atraiçoada neste golpe de escrita.
Fica no entanto a sugestão para quem não tiver medo de se divertir com uma espécie de comédia ultra-negra, violenta e que, avisasse, não é para todos.

segunda-feira, abril 02, 2007

O produtor II

Para descomprimir do negrme, choque e seriedade da primeira curta da série "The hire" (era de Alejandro González Iñarritu... Acho que ninguém esperava outra coisa), continuemos numa toada mais leve, desta vez com Guy Ritchie a colocar Clive Owen como motorista de uma certa "Material girl"...

Matador

Ainda só vi alguns pedaços no Youtube, não assisti ainda ao programa todo, mas tenho cá para mim que o programa "Diz que é uma espécie de magazine" de ontem pode ter sido das coisas mais parciais, ácidas, violentas e engraçadas feitas na televisão em Portugal, mas é mo tipo de objecto que eu quereria guardar para mostrar mais tarde aos meus netos. Fica um exemplo:

domingo, abril 01, 2007

It keeps me cool... and warm!


Acho que o próprio House teria certamente algum comentário sarcástico quanto ao fcato de já se ter tornado ídolo nas capas de revistas para adolescentes...