domingo, dezembro 25, 2005

Os melhores do ano: Televisão



É sempre costume, à medida, que o ano se aproxima do seu término, haver listas de mlhores do ano e assim. Este blog não quer fugir à moda e irá, durante esta semana, publicar os nomes daqueles que, segundo a minha humilde opinião, fizeram o ano nas suas determinadas áreas. Poderõa não ser exactamente de 2005, mas como os descobri apenas neste ano, passam a ser. Começamos pela televisão.

Personagem do ano


1- Gregory House ("House") - Já falei dele noutro post e basta dizer que carrega o programa às costas. Bendita a hora em que David Shore se lembrou de a criar!

2- Malcolm Reynolds ("Firefly") - O carismático capitão da Serenity é um personagem extremamente bem construído por Joss Whedon e autor das algumas das mais inspirada spunchlines do anos. Além disso, é composto de várias camadas que se vão revelando ao longo da série, algo que adoro em personagens

3- Jin Kwon ("Lost") - Neste momento, o meu personagem favorito da série. O quanto ele transmite sem falar inglês e o sue trajecto na ilha são dos mais complexos que lá estão, e com um história passada consistente e reveladora da sua verdadeira natureza, jogando com as nossas ideias preconcebidas sobre alguém. Sabe bem vê-lo gozar um momento de glória agora.

4- John Locke ("Lost") - O homem mistério da ilha, e ninguém sabe muito bem, até à 2ª série, de que lado ele está, ou para onde rema. Formará com o Mr. Eko a grande dupla da 2ª série de "Lost", e prevêem-se novos usos dados aos cantos escuros da Escotilha...

5- Veronica Mars ("Veronica Mars")- Kirsten Bell encarna na perfeição a personagem de Veronica Mars, uma miúda esperta que antes andava com os mais populares da escola e agora é uma espécie de mulher de armas sem grupo definido, que resolve os casos que cada aluno da escola lhe traz, e tenta resolvel mistérios passados, enquanto vive os dramas da uma teenager de 17 anos. É uma personagem complexa, dividida entre o amor à verdade e ao pai, enquanto que pelo meio os fantasmas do passado se intrometem.


Cena do ano

1 - "Fuck!" - (Episódio "Old Cases", "The wire") - Uma cena de 4 minutos envolvendo apenas a palavra "Fuck". É o quanto este momento é brilhante.

2 - Início da segunda série, dentro do alçapão (Episódio "Man of science, man of faith", "Lost" - O plano ascendente que vai desde o fundo do alçapão até Jack, Kat, Locke e Hurley é a certeza de que aquele homem que vimos anteriormente, armado até aos dentes, e vivendo num ambiente muito seventies é o ponto de partida da parada de bizarria que é esta série.

3 - A descoberta do pai (Episódio "Meet Mrs Smith", "Veronica Mars") - Não querendo revelar a cena, foi um dos grandes twists do ano, em qualquer área de ficção.

4 - O salvamento do gato (Episódio "Cursed", "House") - Uma pérola brilhante de argumento, da forma mais simples de encadeamento lógico. Até o próprio DR. House ficou admirado.

5 - Locke anda (Episódio "Walkabout", "Lost" - season 1) - Todo o episódio, todo o choque de conhecer Locke nos conduz ao momento que que nos apercebemos da deficiência passada de John Locke. Brilhante!


Série do ano

1 - "Lost" - Seo reality show "Survivor", David Lynch, "The X-Files", "The twilight zone" Paul Thomas Anderson se condensassem num só, este seria o resultado. Um entretenimento certeiro, mas ao mesmo tempo um estudo perturbador e profundo da natureza humana, sobre a redenção e sobre a forma como o passado influi no presente. Para além disso, é marado como o caraças! A série com mais mistérios por metro quadrado do momento.

2 - "Firefly" - Um western no espaço será a mlehor forma de a definir. Se juntarmos a isto os diálogos à la Joss Whedon temos entretenimento de primeira água, num programa inteligente que trata o espectador com respeito.

3 - "House" - OA cura para todos os dramas médicos. Que série que se quer dar ao respeito teria como personagem principal um médico como o Dr. House. Neste momento, a série com melhores one liners da televisão actual.

4 - "Harsh Realm" - Chris Carter viu esta sua série cancelada, acerca de um mundo virtual criado pelo exército, dominado por um coronel, Omar Santiago, que se prepara para conquistar o mundo real. Um soldado, Tom Hobbes (reminiscência do filósoifo inglês Thomas Hobbes) tem a missão de o deter. Matrix meets conspirações militares.

5 - "The wire" - Um mosaico do combate ao narcotráfico em Baltimore, abordando o ponto de vista dos polícias, mas também dos traficantes, fazendo-nos questionar sempre quem afinal são os maus da fita. Do mesmo autor de "Homicide: life on the street", mantém o realismo e a qualidade de diálogos e de caracterização de personagens.


Cast do ano

1 - "Lost" - Um cast extenso, mas todo ele de excelente qualidade, imprescindível para tornar credível uma série com um ponto de partida estranhíssimo. Nota alta para todos, mas especialmente para Josh Holloway, Naveen Andrews, Terry O'Quinn, Daniel Dae Kim, Matthew Fox e Evangeline Lilly. Vai bem, a miúda

2 - "Firefly" - Um conjunto de inadptados, capazes de construir personagens carismáticas, mas ao mesmo tempo humanas. Destaca-se naturalmente Nathan Fillion, embora Ron Glass, no papel de pastor Brooks, seja também um achado.

3 - "The wire" - Entre traficantes e polícias, a sensação do real. Não há uma única falha. Dominic West, John Doman, Idris Elba e Sonja Sohn estão on fire.

4 - "The fast show" - 5 ou 6 actores cómicos, mas destaque óbvio para Paul Whitehouse. Um dos melhore cómicos britânicos da actualidade.

5 - "House" - Mais um casting bom, embora com um actor dominante: Hugh Laurie, o melhor actor do ano.


E aqui está. É uma lista breve, mas concisa do que de melhor vi este ano. Esta semana, seguem-se as próximas.

1 comentário:

ni disse...

LOST!!!! grande série.... 5 estrelas mais uma! ***** *