Um dos meus propósitos para este ano foi conhecer pessoas novas; e ultimamente tenho conseguido. Isso obrigou-me a desentorpecer reflexos e hábitos que perdemos naquela fase da adolescência em que começamos a arranjar os nossos amigos fixos e pensamos que aqueles são os nossos amigos para a vida toda. Indirectamente, começam-se a fechar as nossas portas para os outros e às vezes, perdem-se oportunidades para conhecer pessoas interessantes. But if once I was blind, now I can see... Tem sido bastante engraçado e faz-me descobrir, de certa maneira, como sou a sério e o que realmente os outro vêem mim, sendo que os outros têm visões outras e por vezes díspares sobre quem eu sou. Acontece.nos a todos. No meu caso, há o Bruno da Lisa, o Bruno da Rita, o Bruno do Longuinho, o Bruno do Vitó, o Bruno do Figueiredo, o Bruno da Mariana (perdoem-me os outros, mas não posso estar aqui a escrever o nome de todas as pessoas que me conhecem :)) e por aí fora. Aposto que se todos eles se encontrassem, poder-se-ia formar uma criação de animais quaisquer. Seria engraçado.
E assim, sem querer, começo a voltar aos tempos em que era criança. Foram tempos curiosos.
sexta-feira, abril 13, 2007
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2 comentários:
Revi-me um bocado nessa coisa dos hábitos de criança, dos amigos fixos... e claro, da múltipla personalidade:)
Embora goste de acreditar que continuo disposta a conhecer pessoas novas, já fico por vezes sem paciência para as cenas do "És de onde? Que fazes?" e coisas afins.
Mas depois meto conversa com quase estranhos e até os convido para ir ao cinema.
Eu acho que essa é a consequência directa do mundo onde estamos próximos, mas somos distantes e solitários; onde precisamos de chocar uns contra os outros para sentir alguma coisa. Mesmo que seja chocar com estranhos e dar por nós a faezr coisas esquisitas. Precisamos de sentir.
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