
Não chegando à categoria do ano passado, a corrida para melhor actor deste ano está também recheada de interpretações bastante potentes. Uma delas, que será certamente nomeada, é a de Forest Whitaker, como o carniceiro ugandês Idi Amin, em "The last king of Scotland", um tour de force que tem ganho prémios a rodos. Embora, em teoria, seja uma interpretação secundária, o estúdio optou por colocá-lo nesta categoria, até agora com excelentes resultados. Perto de Whitaker, temos Leonardo Di Caprio, a concorrer com dois papéis, em "The departed" e "Blood diamond". Partindo do princípio que só será nomeado por um deles, parece-nos que em "The departed", Di Caprio faz lembrar um pouco o Brando de "Há lodo no cais" e dizer isto não é pouco.
Com estas duas certezas, podemos avançar com outras hipóteses: o star power de Will Smith pode arranjar-lhe a sua segunda nomeação, em "The pursuit of happynes", onde faz de pai lutador, tentando subir a pulso na vida; Peter O'Toole, que há anos, quando recebeu o Óscar honorário, prometeu que voltaria à acção, cumpre com "Venus", onde faz daqueles papéis que os actores adoram: o de actor em fim de carreira; Ryan Gosling, em "Half Nelson" para estar fulgurante, como professor viciado em cocaína; e muita atenção a Sacha Baron Cohen, por "Borat". Há muito amor por este homem! As nomeações devem ficar assim alinhadas:
Forest Whitaker - "The last king of Scotland"
Leonardo di Caprio - "The departed"
Will Smith - "The pursuit of happyness"
Peter O'Toole - "Venus"
Ryan Gosling - "Half Nelson"
Atenção a ultrapsassagens na última curva por: Sacha Baron Cohen, por "Borat"
Sem comentários:
Enviar um comentário