quinta-feira, março 09, 2006

Dia internacional da mulher



Não podia deixar de assinalar esta data, porque tenho a certeza que na minha vida fui mais unfluenciado por mulheres que por homens; e não falo apenas em mulheres a nível romântico. Falo a vários níveis. Há mulheres a quem quero mais bem que a mim próprio, e não estou nem de perto nem de longe apaixonado por elas. Era capaz, por exemplo, de ter dado alguns dos meus anos futuros para permitir que a minha avó vivesse mais uns anos, tenho a certeza disso. De cada vez que vejo a forma como aproveito o tenmpo que tenho, cada vez mais me convenço de que é muito mal empregue.
Dou-me cada vez melhor com a minha mãe, coisa que não fazia há alguns anos, e por isso queria também referi-la aqui. Para mais, era feio não fazer menção à única melhor que, de certeza, é a razão do meu viver... Gostava também de referir a Kati, que transformou a vida em algo de bom e mau em simultâneo. As mulheres de quem gostamos têm este condão destruidor. Há duas amigas que à sua maneira me têm tocado e mudado a vida, embora eu nunca tenha feito nada de valor e de assinalar na vida delas. Faz-me parecer ingrato, se calhar até sou. Mas prometo que um dia isso vai mudar.
Não posso esquecer Natalie Portman, sem a qual eu não seria metade do geek utópico que sou. Ainda acredito que vamos estar frente a frente um dia, quando mais não seja eu como empregado de lixo e ela como habitante de Nova Iorque.
E sei que há mais. Mas por enquanto só me lembro destas. No fundo, não acho que um dia internacional da mulher seja verdadeiramente útil, parece-me ate um favor paternalista de homens com má consciência; mas se me esqueço da importância que estas e outras têm na minha vida, ao menos que este dia me sirva para reavivar a memória. A estas e às que faltam, muito obrigado por fazerem parte da minha vida; e à minha mãe e à minha avó, obrigadinho pelos genes! Prometo que vou tomar bem conta deles.

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