quarta-feira, fevereiro 03, 2010

It's time to really get lost


Em 2004, sacrifiquei a minha amla num altar de onde devia ter recuado mal vi as primeiras imagens. Isto porque me apercebi que era um altar que estava condenado a adorar, e adorar, e adorar. Li na revista Entertainment weekly que esta série, aparentemente muito boa, estava a fazer grande sucesso. Tinha actores bem parecidos e grandes avlores de produção, mas era acima de tudo um mistério. I'm a sucker for enigmas; e o nome parecia dizer tudo e não dizer nada: "Lost".
Hoje, "Lost" é, provavelmente o maior fenómeno televisivo da década. É a pop culture inovadora e forte, numa era de geeks e nerds. Servi alegremente de hospedeiro deste vírus e infectei mais gente com isto. Penei por vários anos, tive de aguentar desaforos infindáveis ("Heroes é melhor do que "Lost"!!"), mas qual John Locke em redor de uma escotilha aberta, a minha paciência foi recompensada e posso contar aos meus netos que quando era mais novo, presenciei um milagre televisivo quase sempre consistente, uma série que é não só um thriller muito bem construído e uma história com personagens complexos e interessantes, mas também um brutal enigma metafísico desenhado para quem gosta de se dedicar paralelamente aalgo de inútil. "Lost" é isto. Regressa hoje, nos Estados Unidos, e amanhã surgirá por aí por acidente. Excepto que não será acidente. Tudo acontece por uma razão.

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