sexta-feira, abril 24, 2009

Conhece o teu inimigo


Umas das minhas opções a nível de gosto que é cada vez mais difícil de defender é o facto de a minha banda preferida ser Green Day. Nunca o foi quando eles deixaram de ser populares e não o é por terem voltado a sê-lo. Quando não eram populares, fazia mal, porque eles haviam deixado de ser relevantes; quando voltaram a sê-lo, era parvo, porque eles são uns vendidos. Depois, há o problema de corrente artística: eles chamam-se de punks e não o são. Chulos! Depois, vou ouvindo outras coisas simpáticas: que eles roubam a música a não sei quem; que eles morreram depois do "Dookie"; que eu gostar de Green Day é uma "surpresa desagradável", que é "inesperado", que o facto de serem a minha banda preferida é impróprio...; que eles deram origem a não sei quantas pragas musicas... Enfim, apesar da popularidade, não é uma banda fácil de se defender que se gosta.
Para mais, quando digo "Gosto de Green Day", arrisco-me a escutar "Porra, só os putos é que gostam de Green Day". Eu sempre disse que de maturidade tenho bastante pouco, se calhar é por isso...
Arrepiando caminho: não sou punk, logo, essa história de ser punk não resulta com argumento para mim. Não pertenço a nenhuma família nobre do séxulo XIX, será que posso gostar de Beethoven? Para além disso, o movimento punk nunca me disse muito, porque gosto de coerência e também de que as coisas tenham um propósito final e não sejam apenas algazarra. Se querem acusar os Green Day de alguma coisa relativamente ao punk, é o de quererem convencer o público de que este movimento tem consciência social, o que é falso; os melhores álbuns deles estão depois do "Dookie", como o prova "Nimrod"; eles são capazes do mais mainstream e do mais bizarro; e numa época onde aparentemente a boa música tem de entrar por um caminho de vale tudo e experimentação que faz crer que quanto mais esquisito melhor, sabe bem ver que existem bandas que ainda sabem como se esreve uma boa e escorreita canção.
Quanto ao que interessa, o videoclip do novo single "Know your enemy" estreou hoje e é uma coisa simples e que aposta no visual e em 3 ou 4 planos bem esgalhados. A música em si é bastante banal e é provavelmente o pior primeiro single da carreira da banda de Oakland, California, na minha opinião, batendo "Minority". Isto, por enquanto, não me faz temer nada, não só porque já ouvi outros temas do álbum (que achei bastante bons), mas também porque "Minority" estava encaixada em "Warning", um álbum com muitas coisas interessantes lá dentro, e uma ou outra bizarria. Bizarria e rock dos três acordes não combinam, pois não? Também me pareceu.
Fica aqui o videoclip e um espaço da minha inteira responsabilidade para levar pancada, porque com este post, estou a pedi-las. :)

segunda-feira, abril 20, 2009

The weak knight

De súbito, alguém faz do Super-Homem, um personagem que, opinião pessoal, tem muito pouco de cool, um tipo baril. Perante a seriedade e drama do Batman, o Super-Homem surge neste dois cartoons como um gajo porreiro e reinadio, que encara com calma e descontração os altos e baixos daluta contra a vilania. Bryan Singer, põe os olhos nisto!

No segundo clip, o Super-Homem vai de férias e pede ao Batman que fique a proteger Metropolis. Participação especial de alguns elementos da Liga da Justiça.

sábado, abril 18, 2009

Carrossel

Este novo anúncio da Philips, do realizador Adam Berg, está muito bem esgalhado!

sexta-feira, abril 17, 2009

Miscelâneas 15


- Médicos filipinos avisam que a crucificação faz mal à saúde. É capaz.

- Uma estátua de Jesus feita em Lego


- Parece que Einstein e Newton era autistas. Isso faz-me sentir ainda pior.

- Luta de peidos acaba em esfaqueamento. Silent, but deadly.

- Cuidado, piratas da Somália: os golfinhos estão contra vocês!

-O russo com uma árvore dentro dos pulmões

- O homem que mordeu a cobra

- O verdadeiro homem-morcego

- A minha religião? Jedi!

- Conselho do ministério da saúde: morder o próprio pénis... é pernicioso

Sugestão cinematográfica 1



Chama-se "Hurt locker" e é o novo filme da realizadora Kathryn Bigelow, uma mulher de testosterona. A temática é relativamente nova e centra-se na vida dos destemidos homens que desarmam bombas em cenários de guerra. A atentar: Jeremy Renner, um actor do qual ainda não ouviram falar. Até agora

Previsões,o tanas!


Os meteorologistas são criaturas mravilhosas; têm umas antenas muito lindas e uns aparelhos al,tamente fiáveis, uns satélites de metal que dão voltas à terra e houve uma altura em que detinham o monopólio de gajas boas a apresentar televisão.
Disseram que esta semana ia estar um sol de rachar, depois de um começo molhado. Chama isto previsão.
Os tomates, é que lhes tenho a dizer.
Eu até gosto de chuva (e neste momento, acabo de ganhar 789 inimigos). Se há prazeres que são deliciosos, são aquele que envolvem gotas de chuva, um telhado ou uma vidraça, um sofã e um cobertor por cima de mim. Aliás, este cenário está bem para cima de delicioso. Podem dizer que é sádico, tendo em conta que enquanto gozo, há gente lá fora a ser fustigada, que eu não me importo. Só não gosto é de futurologistas que se enganam.

domingo, abril 12, 2009

Música de elevador

Chorem, donzelas!!!!


Corín Tellado: 1927- 2009

Não nasci para isto


Ao contrário de um mito urbano que eu próprio me encarreguei de espalhar, possuo uma ou outra qualidade. Se são qualidades válidas ou não, está aberto à discussão, e encoraja-se à mesma, tudo à vista de um pau de marmeleiro que tenho ali atrás do portão. Sei reconhecer algumas à vista desarmada e vergar-me à evidência de outras em apontamentos de conversa com outras pessoas, embora duas ou três (assim de repente, carisma é uma delas...) sejam bastante duvidosas e existe a necessidade de novas pesquisas nesse sentido para de apurar objectivamente a sua existência.
Uma qualidade que certamente não possuo é a de ser um bom conversador a nível espontâneo; e o que é isto? É simplesmente conseguir gerar conversa a partir do nada. Não é comigo. Durante um tempo, tomei isso como sinal de que sou profundamente desinteressante. Talvez até seja, mas não é por isto. É porque simplesmente, quando chega a minha vez de criar paleio com outra pessoa, surgem piadas parvas sem graça nenhuma, temas absurdos e hermético, e também um comentário de teor sexual que, nas circunstâncias certas,lançaria a terceira guerra mundial entre os dois sexos. Tudo o que seja uma pessoa a falar pelos cotovelos e eu a aplicar aquele comentário certeiro que a faz rir e falar mais, estou lá, e até pareço um gajo porreiro; agora, se houver silêncio instalado e eu for forçado a dinamizar um diálogo, esqueçam lá isso e é melhor meterem o rádio na M80 e metam a música mais alta. Acho que é a única coisa que gostava de ter em comum com o Malato: conseguir falar com toda a gente.
No entretanto, vou tentando aprender coisas que não se devem fazer com aquilo que eu não sou, seres humanos perfeitamente formatados para existirem em sociedade. Aparentementem, uma grande parte consegue passar uyma existência inteira sem usar a palavra "hermético". Acho que vou começar a melhorar-me por aí.

quarta-feira, abril 08, 2009

Violência doméstica

Uma colaboração do realizador britânico Joe Wright e da actriz Keira Knightley (que já haviam trabalhado em "Pride and prejudice" e "Atonement" começa como um interessante exercício de estilo cinematográfico e acaba com a brutalidade devida ao tema que retrata. A ver.

terça-feira, abril 07, 2009

Vício do almoço


Terceira season de "Millennium". Agora tendo a Fox, é uma sobremesa perfeita. Uma série uns cinco anos à frente de tudo o que se fazia. Futuramente, recordarei aqui Frank Black. Por agora, deixem-me apreciar.

16 de Abril: single day

Turbin



Esta semana, fui subir aqui uma serra destes arredores. Chamam Trevim ao cimo daquilo e é um nome bonito. Parece quase o título do próximo granbde êxito da Disney, de tão meloso que é. É um engano, digo-vos eu já. Porque o Trevim deu cabo de mim. Picadinhas e picadazorras, alcatrão e cascalho, vento de nortada e sol para me deixar vermelho como se tivesse acabado de emborcar um frasco de malaguetas... É tipo Inferno, mas sem a par6e infernal.
Parte da culpa é minha, visto que a regularidade do meu exercício físico é a prova real de que no caso jurídico de que sou acusado, maus tratos corporais a mim próprio, sou culpado, e com agravantes. Ou recomeço a pensar que estar sentado não conta como desporto, ou então os meus pulmões vão mirrar e os meus músculos vão comeaçr a servir simplesmente de tecido isolante do meu esqueleto. Sempre me pude gabar de uma boa compleição física para caminhar: quando em raids, era sempre um dos que ia à frente, ou então servia de carro vassoura ou acompanhante para aqueles que sentiam mais dificuldades. Aqui, foi descalabro. Quando vi uma mulher com idade para ser minha mãe dar-me uma sapatada, soube de imediato que este era um daqueles momentos vergonhosos que um dia alguém contará no meu casamento para efeitos humorísticos e desmoralizadores quando à noite de núpcias.
Enfim, voltei de lá vivo, mas com foles e bolhas nos pés, o que é inédito. Nem tudo são humilhações e desgraças. Vim de lá com umas lições para a vida e estar com uma certa e determinada miudagem é o tipo de coisa que me alegra o fim de semana. De facto, por eles, ainda faz sentido andar por aí de lenço ao pescoço e feito contradição andante; e sair de dois dias de caminhada feito manquitó.

P.S: Em relação à foto, duas coisas: falta de fotogenia e uma horae meia de sono. Repito: hora e meia de sono.

quinta-feira, abril 02, 2009