quinta-feira, dezembro 20, 2007

Regresso


Deixem-de desde já sossegar-vos, ou fazer uma dsfeita, conforme o caso específico: esta ausência não se deve ao facto de ter visto a luz (vulgo Jesus Cristo, ou aquela voz na cabeça da Joana Solnado quando ela se esquece de tomar os mdedicamentos para a Tourette). A escrita no blog tem sido, como devem notar, mais espaçada. Moleza, falta de temáticas, fraca participação do 12º jogador nas discussões que se lançam: qualquer uma dessas razões está certa e errada em simultâneo, como quase tudo o que nos preenche a vida.
Quanto ao fim de semana, aos que se preocuparam em verificar como ia o meu processo zen de "Vive la resistance", foi interessante. Eu gosto de conhecer pessoas novas, enquanto tenho tendências de eremita, mas quem aqui passa, sabe que sou cheio de paradoxos. Logo, foi uma oportunidade de ver homens e mulheres a reagir ao que era ançado, de maneiras diferentes, com sentimentos variados. Passei a respeitar mais as pessoas que, ao contrário de mim, crêem no Deus católico, pois encontrei casos de gente que acredita sinceramente em algo, e sente as coisas, ao ivés de debitar lugares comuns e dizer que coisas só porque são bonitas ou porque fica bem ouvir; gente que diz que sim, que acredita em Deus, mas só porque não acreditar não é bem a onda deles. Portanto, à falta de melhor, o contrário tem de servir.
Num curso que, final, também faz parte do escutismo, foi curioso encontrar muita gente que nunca tinha sido escuteira e que olhava para mim, que tenho 16 anos de mirim fardado, como quem espera ouvir palavras sábias e conselhos, algo que definitivamente não é o meu papel. Na verdade, eu sei pouco disto e não tenho nada o perfil de sapiente e grande chefe. Eu sou mais o agent provocateur. Indirectamente, oq eu aquelas pessoas me vão dizendo é que está na altura de crescer mas é, e deixa de ser fogareiro. Foi como eu disse: aprende-se sempre algo nestas coisas, e o importante é não ter medo da novidade: apenas aceitá-la ou bater-lhe, conforme a situação.
E sim, vou continuar a fazer humor com a religião. Por alguma razão passei o fim de semana inteiro e fazer cenas de "A vida de Brian".

2 comentários:

Anónimo disse...

Vês?! Podemos todos viver em paz e harmonia!

Vítor H.

Filipa disse...

Na cabeça da Alexandra, rapaz! Não metas a Joaninha ao barulho...
A sobrevivência trouxe valor acrescentado? Espera-se!