sexta-feira, dezembro 30, 2005

Lição nº 2: Sonhar um degrau de cada vez



Este vai ser rápido, até porque já falei dele várias vezes por aqui. Resumindo, e para contextualizar, um jovem português, uma rapariga húngara, uma viagem a Budapeste, desilusões. A história resume-se assim e é desta maneira que ela aqui vai ficar: resumida: não interessa entrar em grande pormenores. Quero guardar esta história para mim, porque é demasiado complexa para explicar e é uam experiência só minha, com que muita gente brinca, mas não devia. Porque para mim não é brincadeira: é uma coisa muito séria. Se alguma vez eu estive perto de encontrar a tal rapariga, foi desta vez.

A grande lição a tirar daqui é nunca sonhar muito alto, pois iludirmo-nos não é coisa boa de se fazer, principalmente quando essa ilusão envolve estarmos apaixonados por alguém. De facto, em parte a culpa é minha: como é que alguém com o meu historial amoroso foi sequer pensar que conseguiria concretizar esta é inacreditável. Acho que foi o facto de gostar tanto dela que me permitiu ir mais além da razão, e do meu próprio cinismo e pessimismo. Esse foi o poder que ela teve sobre mim; e acho que ainda tem. De qualquer forma, não me arrependo desta história toda. Ela é uma pessoa importante na minha vida, inspira-me artisticamente e faz-me pensar sobre a existência de uma forma diferente.

De facto, ela provou-me que a vida injusta e que se eu estiver errado e existir mesmo um grande plano para cada um, o meu não pressupõe felicidade imediata. Ainda quero acreditar que a pressupõe de todo, seria azar a mais. Se a vida fose justa, seríamos ambos da mesma nacionalidade, vivendo no mesmo país e nesse caso, tudo correria bem. O Homem pode pensar que controla tudo, mas a distãncia geográfica ainda é um obstáculo neste mundo dito globalizado. No entanto, ainda somos amigos. Ambos queremos isso. Esta é outra lição mais positiva que aprendi: a amizade pode sobreviver à distância. Ao menos isso.

Não se pense no entanto que perdi a esperança. Nada disso. Eu nem acredito em almas gémeas! E ainda sou novo. O ser humando vive em média até aos anos. tenho muito tempo. Mas ela já se despachava, não?

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