segunda-feira, novembro 06, 2006

Lost in the island 5


E que dizer do melhor episódio desta seaosn até agora, opinião de quem escreve e sempre discutível? Teve de tudo: reviravoltas, confirmações, deslindar de mistérios, uma morte, novos personagens e um ódio de estimação pessoal que começa a crescer. Por onde começar? Bem, este vai por tópicos, para ser mais fácil de acompanhar:

1 - O tumor: A minha louca teoria de que os raios X vistos por Jack no episódio 4 eram de Locke foi por água abaixo e por uma vez, a lógica fez-se valer: o tumor é mesmo de Ben. O plano urdido pelo líder dos Others é incrivelmente diabólico e lentamente, as razões pelas quais aqueles 3 foram raptados, tornam-se claras: são duas pessoas que mexem com Jack, Kate de uma maneira, Sawyer de outra (relacionada com Kate) e quer-me parecer que Ben fará valer-se da dinâmica de casal entre Kate e os dois womanizers para faezr quebrar Jack. Está na cara que Jack vai operar Ben, mesmo com a pressão de Juliet (espantosa cena, a dos cartões) para que este realize o contrário. O complexo de salvador que o médico-cirurgião carrega é muito mais forte que ele e que qualquer vontade de sair da ilha. Aliás, Jack não me parece ser o tipo de pessoa que ceda a mind games, a não ser que, ealgo que não me parece que vá a ocorrer, tudo seja uma grande urdidura conjunta entre Juliet e Ben para testar Jack. Desculpem-me os defensores dessa teoria, mas é algo forçado... Na realidade, Jack poderá estar a manipular os dois Others no intuito de se salvar e mais aos dois companheiros que estão nas jaulas. No entanto, a coisa poderá virar no próximo episódio, se ele souber que, a ver pela preview, Sawyer e Kate se vão engalfinhar à séria... mas Jack já percebeu que não o podem matar, nem maltratar, ele é demasiado importante para isso, e como não é burro, percebeu que algo de errado se passa entre os Others em termos de liderança. O sexto episódio será, para mim, a tentativa de fuga de Jack.

2 - Uma viagem à selva: Deixando Mr. Eko à parte, o grupo que partiu para a selva reuniu os suspeitos do costume: Locke, Sayid e Desmond (esta semana, sem apostas para o Totoloto) teve a companhia de Nikki e Paulo. Se bem que Nikki, assim vestida, se revela numa excelente adição para Lost, Paulo e as suas urgências intestinais depressa se estão a juntar a Charlie na minha lista de vítimas acidentais de uma queda de um precipício na ilha. As fãs de Santoro que me desculpem, mas ou ele começa a fazer alguma coisa de jeito, ou então que venha o monstro fumarento! Nikki, esse, reparou num pormenor tã, tão óbvio, que espanta que o sagaz John Locke tennha deixado escapar. Algo de irreal... O que se reteve desta visita à estação Pearl foi o aparecimento de um homem com uma pala preta no olho. A julgar pelo mapa que nos foi dado a ver no episódio "Lockdown", poderá ser alguém numa das estaçlões restantes (tem-se avançado a estação Flame) e, possivelmente, será um indivíduo que pertence ao grupo de Inman, o homem que Desmond encontrou na estação Swan (vulgo The Hatch). Ou seja, é um caramelo que está na ilha há cojones... Como terá ele perdido aquele olho? NUm confronto que um urso polar?
E por falar em desventuras na ilha, será que Rousseau desapareceu assim de repente?
E porque seria a estação Pearl filmada, como pareceu na altura em que esta foi encontrada por Locke e Eko? Será que é Ben quem está a monitorar? E se sim, saberá ele da existência do zarolho?

3 - RIP, Mr. Eko: E morreu o padre! Diga-se que se Eko tinha de morrer, seria às mãos de um monstro, porque, francamente, quem poderia dar conta dele?
Na minha opinião, acho que fica um sentimento de dever cumprido no trajecto básico de Eko como personagem, e aparentemente o actor que o interpretava escalrecera desde o início que só pretendia ficar um ano na série, mas claro que se este lá tivesse ficado, haveria certamente muito mais para contar. Ficou esclarecido o porquê de ele construir a igreja e o sue papel na série, que era, obviamente, devolver Locke ao caminho da fé.
Eko permitiu também criar uma relação de irmãos verdadeiramente complexa em "Lost". Não me venham falar de Boone e Shannon, porque não vale a pena. A ligação entre Yemi, um padre, e Eko, o irmão criminoso que, em última instância, deu a alma para salvar o irmão mais novo, foi bem desenvolvida e sentia-se em Eko um genuíno amor quase paternal relativamente a Yemi. Quando ele descobre, após a morte do irmão, uma fotografia de ambos na sua bíblia, é desses momentos que se faz televisão que realmente prende a emoção. Se bem que, acho, há maldade intrínseca à alma de Eko, não sei se ele é verdadeiramente um pecador. O fumo, aparentemente, é como um juiz da ilha, com uma estrutura moral que muito deve ao catolicismo: arrependes-te, pode ser que te safes; não te arrependes, lixas-te. Na verdade, esse fumo parece reunir dados sobre as pessoas na ilha (por isso, o seu primeiro encontro com Eko não foi uma fuga, mas sim um agrupar de informação) e tem o poder de assumir formas humanas e animais (o pai de Jack, o cavalo preto de Kate, mesmo Walt e claro Yemi) e por isso Eko ouve daquele que se parece com o irmão "You speak to me as if I were your brother") É uma teoria como qualquer outra. De qualquer forma, acho que o fumo negro é o único mistério da ilha que não pdoe ser explicado em temros puramente científicos.
Eko tinha uma dos "melhores" passados entre os sobreviventes e tudo o que ele tentou faezr foi a~daptar a sua maneira de ser à definição de bem dos outros. Quando ele diz "I did my best", eu acredito que ele acreditasse nisso; mas não foi o suficiente. O último plano dele e do irmão, em pequenos a caminharem com uma bola de futebol, confesso que me arrepiou. Para além disso, vou sentir a falta do seu bastão bíblico...
Ah, e será que "We are next" é algo de real ou apenas fruto do julgamento de Eko?

Para a semana, Kate casa-se. Upa, upa!

4 comentários:

Anónimo disse...

Lost é uma série de pormenores. Acredito que se visse a temporada 1 e 2 iria encontrar pequenos pormenores que fugiram. Daí a linda loira estar "fresquinha" e sem experiências estranhas e conseguir detectar um "s" que faz a diferença e cria anda mais dúvidaS.
Eko representava alguém que esteve em contacto directo com situações de vida que nós ocidentais só conhecemos da TV, as vacinas são só um pequeno exemplo. Confessou, e como diria o poeta: confesso que vivi.
Os próximos serão todos, incluindo nós, pois oS objectivoS da série são educar-nos, ensinar-nos, despertar-nos, fazer-nos saber quem realmente somos e que isso é a soma de uma trajectória de vida.

João Santiago disse...

Gostava bastante do personagem Mr.Eko. Ele era um "good man". Foi pena ter morrido...e lamentável a cena da morte.Não gostei nada da cena da morte.."morto pelo fumo negro".Nota negativa para a produção neste aspecto.

De resto foi um episódio revelador. A cena do tumor ainda vai dar que falar e poderá ser um ponto de viragem.

p.s- a amiga/namorada do R.Santoro é bem girinha.

Anónimo disse...

A miuda é uma mamalhuda, e o brasileiro anda bem pertinho de ser a pior personagem de sempre. Eko morre? Ridiculo. Um ano a desenvolver a personagem, para quê? Morrer pelo fumo preto? Pó caralho com isso.

Anónimo disse...

Concordo que este foi o melhor episódio até agora! Pena foi a morte do Eko, pois dava vontade de o ver a distribuir pancada, mas tenho que confessar que a morte dele não deixou de ser um momento brilhante. Para mais, se observamos a evolução do Eko na ilha e os flashes do seu passado, podemos esperar coisas boas para as personagens clássicas... A entrada das personagens novas é de louvar para refrescar a série, mas parece-me um bocado forçada... Die Santoro, Die!!!
Fico espectante para ver o que se vai passar com o Jack e já começo a crer que a loura quer mesmo matar o Ben... (sim, eu até há pouco tempo achava que era um teste também...), mas veremos...
Há outras coisas que quero comentar, como a francesa, o Des, etc., mas fica para mais tarde, até por que me parece que ainda vamos ouvir falar deles com mais intensidade...

Vítor H.