quinta-feira, junho 14, 2007

Crossroad

Hoe, quando reescrevia pela enésima vez algo que, a pouco e pouco, me está a faezr odiar ecsrever, apercebi-me de que a minha maneira de ecsrever está presa. Encontra-se num pequeno labirinto, montado a meias entre aquilo que sou e aquilo que construo ser. Porque por entre as curvas do labirinto, as minhas letras e as minhas linhas vêm carregadas de ácido, de sarcasmo e do puro prazer em inflitra-se nas coisas para as corroer. O que, para mim, não é necessariamente mau. Mas estas mesmas letras e linhas esqueceram-se de que conseguem fazer outras coisas, bem menos agressivas e que se conseguem fazer dedos e acariciar os outros. Acho que me fui esquecendo de ecrever carícias.
Não que não consiga. Mas ultimamente, as minhas mãos recusam-se a fazê-lo, e aquela voz em mim que me dita, não ao ouvido, mas talvez à parte da cabeça que me quer enganar, que devo pôr cá fora, anda chateada. Anda sempre, quer-se dizer. Há-de haver alguma coisa que a pica. Coisinhas parvas umas vezes, danadas de outras, mas sempre em forma de algemas. E o que escrevo não foge daqui, as palavras, como que presas com Super Cola 3, não se agilizam e encarreiram-se todas no mesmo sentido. Por isso, sinto ao mesmo tempo que sei escrever e que sei alinhar letras, como na primária. Coisas que fazem sentiod gramatical, mas que não me fazem sentido naquela grande visão que tenho. E nessa altura apercebo-me de que nem isto devo saber fazer. E pergunto-me que talento tenho. Nenhum, penso. E o ciclo recomeça. A levar-me por sítios diferentes, mas que acabam no memso sítio: aquele imenso branco em que nada escrevo; e o gigantesco negro onde não encontro uma ponta de felicidade. Acho que um e outro deviam casar. Fazem o par perfeito.
E com palavras construo labirintos. Como este aqui em cima, este labirinto estúpido e sem jeito, que quero chamar de texto, mas cujo bom gosto me impede de o fazer. Talvez seja um post. Já se escreveu tanta treta neste blog a que se chamou post. Este deve ser outro.

9 comentários:

João Santiago disse...

É..as raparigas gostam muito de carícias. Nao há nada como uma carícia através de um post de blog. Provoca-lhes arrepios no pescoço.

Também nao consigo bem...atraves do blog.

luminary disse...

Acho que estás a escrever isto no blog errado...

João Santiago disse...

Epá isso ofendeu-me. Nao volto a por cá os pés. Nao sou bem-vindo.

luminary disse...

Toda a gente é benvinda a este blog. Mas acho que essas palavras não eram para mim. :)

João Santiago disse...

está decidido e pronto. agora vou dedicar-me ao blog do Claudio Ramos, do Manuel Luis Goucha e também ao do teletubbie amarelo.

Bastante interessantes. Fazem crescer culturalmente uma pessoa.

luminary disse...

Não te esqueças de participar no fórum da tertúlia cor de rosa, se quedres mesmo aumentar a tua cultura.
Aí na Colômbia, não transmitem "As tardes da Júlia"?

Anónimo disse...

Com palavras constróis labirintos. E nos teus labirintos todos aprendemos sempre alguma coisa... nem que seja o valor das palavras!...
Continua!
Consta por aí que "a única luta que se perde é a que se abandona" ;)
Yui

João Santiago disse...

hummm...pois.

luminary disse...

Já agra, quem és, Yui?