sábado, janeiro 14, 2006

Enquanto jogava FIFA, perguntei-me



Porque é que amammos alguém? Ou melhor, porque é que temos a necessidade de nos relacionarmos em termos românticos com outra pessoa? Andamos tanto tempo à volta, prisioneiros deste sentimento, sem sequer pararmos para nos perguntar porque essa irgência de lhar para alguém e dizer que é especial, tão especial que estávamos horas a falar sobre ela e mesmo saber-nos-ia a pouco.
Há quem necessite de receber atenção e amor; há quem precise de o dar; há quem apenas goste de estar sozinho; quem o faça só para se exbiri; quem pense que é assim que vai resolver os seus problemas; para não se sentir mal; porque não tem nada de mlehor para fazer; por motivos sexuais; por outros mtivos que certamente gente mais letrada que eu no campo romântico/amoroso poderá dissertar na secção de comments deste blog.

Eu só posso falar por mim: porque me quero sentir amado e, acima de tudo, porque quero saber o que é amar alguém e ter a oportunidade de mostrar a alguém de quem gosto muito o quanto gosto dela. Uma amiga minha disse-me que o mundo amoroso onde vivo parece tirado de um filme. Por um lado é bom, porque, bem faço coisas que não lembram ao diabo; por outro, não me deixa manter os pés na terra. Concordo plenamente com ela: parte da minha criatividade flui dos meus sentimentos amorosos e isso é um conceito de filme, pois a minha imaginação funciona no sentido de agradar à epssoa de quem gosto, pensando que assim vou ser bem mais feliz do que sou. De facto, posso afirmar que não será bem esse o caminho para a felicidade e que se, neste momento pudesse pedir 3 desejos, ou seja, o clássico paradigma da lamechice bloguiana (para alguém que quer teimosamente ser sempre fora da norma, olhem para a mim a vergar perante o tema...) acho que o primeiro iria para cumprir o meu sonho de ser realizador de cinema; o segundo o de transformar imediatamente as pessoas de quem gosto naquilo que elas desejassem; o terceiro talvez poder ser jovem mais tempo. Acho que não incluiria aqui uma namorada, até porque acredito que esse tipo de coisas não se desejam: meceme-se, ou pelo menos trabalha-se nese sentido, Claro que há parvoíces várias, desde as próprias pessoas de quem gostamos, até outros pormenores fora do nosso controlo (o meu é a distância geográfica, o que, não sendo demiurgo, nem muito menos tenhho um jacto particular, será particularmente difícil de solucionar), que impedem que sejamos felizes amorosamente, mas essa será a pior das razões para estar deprimido. Porque se o não amor nos arrasta para o abismo, significa que não temos cá dentro uma âncora, uma luz, que seja suficientemente forte para o impedir; portanto, a fonte dos nossos problemas pode muito bem ser outra.

A última vez que etsive deprimido por questões amorosas foi quando me apaixonei pela primeira vez. Era ingénuo, percebe-se. Agora, deixa-me triste, mas tento não me deixar abater. Podem chamar-lhe calo, mas eu chamo-lhe maturidade. é uma questão de perceber que há coisas tão importantes na vida que concentrarmo-nos nos nossos problemas amorosos talvez não seja a melhor coisa a fazer. É como diz o doutor House: "Há quem diga que o amor né a coisa mais importante da vida; eu cá acho que o sangue é muito subvalorizado". Saída espirituosa, mas é verdade. Parece quase confucionista, mas um edifício com bases sólidas aguenta qualquer pancada. OK, dois aviões cheios de combustível é coisa para gente memso com estrutura, coisa que não tenho, mas nuca será razão para o edifício vir rapidamente abaixo. Na altura em que comecei a pensar que havia gente que morria de fome no mundo, os meus problemas amorosos tornaram-se muito relativos. As raparigas não me querem? E então? De certa forma, acabo por arranajr um mórbido consolo, lamento consolar, nos caso de miúdas que se vêm queixar que os namorados são grandes labregos e potentes estúpidos. Há uma espécie de justiça poética nisto. Não ao nível de achar que mereço mais que eses labregos, mas atlvez a certeza de que há uma certa ordem nestas coisas e se as relações não duram para sempre, é certo que algures, estará a minha vez. Tenho a certeza de que será com alguém fabuloso, de quem vou gostar muito. Porque é assim que eu quero a minha namorada: alguém que me faça respeitá-la, e que me respeite. Que me faça sentir mais seguro. Em suma, que seja o meu guarda-chuva azul.

1 comentário:

João Santiago disse...

desta vez consegui ler quase tudo..mas onde é que eu já ouvi isto?

continuas a escrever muito..és mesmo um "complex guy".
fica bem.